Presidente do Crea-RJ empossa inspetores em Barra Mansa e destaca que está aberto a ouvir demandas regionais

O presidente do Crea-RJ participa da solenidade na qual empossou 20 inspetores

Pela primeira vez em sua gestão, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), engenheiro civil Miguel Fernández, empossou ontem (09/07), à tarde, 20 inspetores das regiões do Sul Fluminense e da Costa Verde, em solenidade na Universidade de Barra Mansa. Com uma comitiva formada, entre outros, pela diretora Denise Baptista; pela diretora administrativa da Mútua/RJ (a caixa assistencial dos profissionais do Crea), Ana Paula Masiero; e pelo chefe de gabinete, Rodrigo Machado, o presidente do Crea-RJ destacou a importância dos inspetores nas atividades do Conselho em suas regiões.

“Cada um dos senhores e senhoras estão inseridos dentro da nova estratégia do Conselho, com uma visão diferenciada, menos cartorial e burocrática e mais parceira dos profissionais, das empresas e das instituições. Mesmo que eu não esteja fisicamente aqui, estarei acompanhando vocês”, afirmou Fernández, ressaltando que sua gestão está aberta a ouvir as demandas regionais.

Na solenidade, o presidente do Crea-RJ anunciou que a partir de agosto começa o processo de informatização que dará nova dinâmica ao Conselho, “fundamental para o desenvolvimento da região, do estado e do país”.

A diretora do Crea-RJ, Denise Baptista, que atua em contato com os representantes do Crea-RJ no interior do estado, também fez parte da comitiva, e parabenizou todos os inspetores pela nomeação. Também participaram da mesa a diretora administrativa da Mútua/RJ, Ana Paula Masiero; o secretário de Obras de Resende, Thomas Elson Landim Pereira; e o reitor da Universidade de Barra Mansa (UBM), Bruno Lemos, anfitrião do evento.

“É uma felicidade estar recebendo o presidente do Crea-RJ e todos vocês, pois sou engenheiro de formação e tenho doutorado em Engenharia; como sabemos da importância da Engenharia, buscamos maior aproximação com o Crea-RJ e as grandes empresas de Engenharia da nossa região”, afirmou Lemos, reitor da mais antiga universidade da região, a UBM, fundada em 1961.

A diretora administrativa da Mútua/RJ, Ana Paula Masiero, lembrou que a entidade oferece diversos benefícios aos profissionais do Crea-RJ e agora também aos estudantes. Ela anunciou que a Mútua fechou parceria com o Sebrae-RJ para oferecer aos profissionais cursos e workshops para os profissionais interessados em empreender. Masiero informou que já no próximo dia 26 deste mês o Sebrae vai realizar evento para as mulheres, em Volta Redonda, cidade vizinha a Barra Mansa.

A região concentra engenheiros por causa da CSN, a maior indústria siderúrgica da América Latina, fundada pelo presidente Vargas, em 1941. Também participam da comitiva do Crea-RJ os assessores Itamar Lima, Tiago Amorim, Danielle Andrade e Ronaldo Kampel, que é gerente regional.

 

Os inspetores do Crea-RJ vão atuar como representantes da entidade junto a entidades públicas e privadas de suas regiões, colaborando também com a fiscalização do Conselho. A nomeação é publicada em portaria do Crea-RJ, mas os inspetores atuam como voluntários, sem remuneração.

Um dos inspetores mais antigos, reempossado no cargo, é o engenheiro Antônio Otávio Espíndola, formado na Universidade Santa Úrsula há 38 anos.

 

“Contribuímos para a fiscalização do exercício da profissão, orientando os profissionais que ainda não conhecem o Crea-RJ”, explicou Espíndola, que atua há seis anos como inspetor no Sul Fluminense.

Outro inspetor é o engenheiro Edilson Carlos Catete, que já atua como voluntário há quatro gestões. Edilson, engenheiro desde 1991, saudou a atual gestão.

“A vitória do presidente Miguel para mim foi muito significativa porque traz um sopro de inovação e a vinda dele sinaliza a importância da nossa região para as engenharias”, afirmou Edilson, sem esconder a motivação.

O presidente do Crea-RJ entrega o certificado ao inspetor Fernando Santos,

que é professor e coordenador do curso de Engenharia Mecânica da UBM

 

Um representante do meio acadêmico é o inspetor Fernando da Silva Santos, que entrou para o Crea-RJ ainda como estudante, em 1997. Depois de trabalhar por 27 anos na CSN, Santos tornou-se professor e coordenador do Curso de Engenharia Mecânica da UBM.

“Os engenheiros precisam do Crea para atuar na profissão de forma correta”, defende Fernando Santos.

O reitor da Universidade de Barra Mansa, Bruno Lemos,

entrega o certificado à inspetora Valentina Rocha

 

A engenheira ambiental Valentina Rocha, profissional há 11 anos, sete dos quais atuando como inspetora do Crea no Sul Fluminense, também deu seu depoimento. 

“A presença das mulheres como inspetoras tende a aumentar a partir de gestões como a atual, que fomenta isso”, diz Valentina, integrante do Programa Crea Mulher do Crea-RJ.

Nesta terça, dia 9, a comitiva do Crea-RJ terá encontros com autoridades, como o prefeito de Volta Redonda, Francisco Netto, e representantes da comunidade científica na Universidade Geraldo di Biase e na UniFoa. A UniFoa tem curso de Engenharia Civil desde 1970. O presidente do Crea-RJ será recebido também pelo presidente do Sindicato dos Engenheiros de Volta Redonda – entidade que tem assento na plenária do Crea-RJ – e pela presidente da Associação de Arquitetos e Engenheiros de Volta Redonda (AEVR), Laura Jane. 

Fundado em 5 de junho de 1934, o Crea-RJ reúne cerca de 110 mil profissionais de Engenharia, Agronomia e Geociências, além de cerca de 20 mil empresas. O papel principal do Conselho é fiscalizar o exercício legal da profissão, reduzindo os riscos das atividades, na proteção da sociedade. 

Parabéns ao município de Teresópolis por seus 133 anos!

Teresópolis - "Cidade de Teresa" - é uma homenagem à Teresa Cristina, esposa de D. Pedro II. As origens de Teresópolis datam, entretanto, da primeira metade do século XIX.

A primeira descrição oficial de Teresópolis foi feita em 1788, porém a região só se tornou conhecida a partir de 1821, quando o português de origem inglesa, George March, aqui adquiriu uma grande gleba e transformou-a em uma fazenda modelo, com sua sede localizada onde atualmente encontra-se o Bairro do Alto. A fazenda Santo Antônio ou Sant`Ana do Paquequer acabou por gerar o primeiro povoado de maior importância ao longo do caminho que ligava a Corte à província das Gerais, desenvolvendo de maneira considerável a agricultura, pecuária e veraneio da região.

Todo o crescimento e posterior desenvolvimento deste pequeno núcleo se verificou no sentido Norte-Sul, isto é, os comerciantes que vinham das Minas Gerais em direção ao porto da Estrela, nos fundos da Baía da Guanabara, passando por Petrópolis, visando a região como ponto estratégico de repouso. Só mais tarde, com o advento da ligação rodoviária ligando o Rio a Teresópolis, é que o fluxo foi alterado no sentido Sul-Norte, em 1959.

Em 6 de julho de 1891, por meio do decreto de nº 280 do então Governador Francisco Portela, a freguesia foi alçada à condição de município, passando a denominar-se Teresópolis, sendo desmembrado o seu território do município de Magé.

O Crea-RJ parabeniza Teresópolis por seus 133 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Fonte: Câmara Municipal de Teresópolis

Crea-RJ: supervisão de serviços de instalação, manutenção e modernização de elevadores deve ser de competência de engenheiros mecânicos; atuação da fiscalização do Crea-RJ repercute nas mídias

Após o trabalho da fiscalização que apura a responsabilidade técnica dos três elevadores onde ocorreram acidentes em menos de 24 horas, entre domingo e segunda-feira passada, o Crea-RJ destaca que a supervisão dos serviços de instalação, manutenção e modernização dos equipamentos deve ser de competência de engenheiros mecânicos. Técnicos do Conselho observam também que a manutenção deve ser realizada mensalmente.

No caso do Hospital Salgado Filho, os fiscais do Crea-RJ apuraram que o elevador travou e ficou parado por 16 minutos. O Crea-RJ oficiou o Hospital Salgado Filho para obter mais informações. A fiscalização do Conselho também pediu oficialmente à 23ª Delegacia Policial, do Méier, o laudo pericial do local do acidente. O documento será anexado ao relatório da Fiscalização, que será encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, do Crea-RJ.

 


Elevador da Secretaria de Fazenda do Estado, onde ocorreu acidente na segunda-feira; local foi inspecionado por fiscais do Crea-RJ

 

No acidente com o elevador da Secretaria Estadual de Fazenda, na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, a empresa que faz a manutenção dos elevadores está regularizada. Também foi verificada a contratação de uma empresa de consultoria. A Fiscalização do Crea está apurando o teor do contrato e sua real atuação técnica na prestação dos serviços. 

Na queda do elevador num prédio residencial na Rua Barão de Ipanema, em Copacabana, os fiscais do Crea-RJ constataram que a empresa que faz a manutenção do equipamento está regularizada. No acidente, a vítima foi o funcionário que fazia o reparo no elevador.

Todos os documentos serão anexados a cada relatório de Fiscalização e posteriormente serão encaminhados à Câmara Especializada de Engenharia Mecânica do Crea.

Cabe esclarecer que a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) é um documento instituído pela Lei nº 6496, de 7 de dezembro de 1977, que define, para efeitos legais, os responsáveis técnicos pelos empreendimentos de atividade técnica no âmbito das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea e Mútua e documenta as principais características do serviço, beneficiando tanto o profissional contratado quanto o contratante. 

A apresentação das ARTs pelas empresas ou profissionais prestadores de serviços/executores de obras para as instituições públicas assegura que as atividades são desenvolvidas por profissionais habilitados, trazendo, assim, segurança jurídica para os gestores públicos.

O presidente do Crea-RJ, engenheiro civil Miguel Fernández, faz um alerta para que a manutenção dos elevadores seja feita dentro dos prazos estabelecidos e dentro da legalidade.

“É importante ressaltar que síndicos, responsáveis por prédio, têm que exigir das companhias que contratam profissionais devidamente habilitados, que recolham a ART, um instrumento que dá ao síndico e ao administrador a garantia de que ele não esteja cometendo alguma ilegalidade, mas também, caso ocorra algum acidente, ele consegue mostrar que ele fez todo possível para que nada de errado acontecesse, trazendo profissionais que tenham a qualidade adequada para a prestação daquele serviço. Fica o apelo aos órgãos de imprensa para que síndicos e gestores de edifícios não deixem de contratar empresas registradas no Crea-RJ, com as devidas ARTs, para realizar a manutenção de elevadores”, afirmou Miguel.

A ação da fiscalização do Crea-RJ no caso dos elevadores repercutiu bastante nas mídias impressa, eletrônica e digital. O presidente do Crea-RJ deu entrevista para vários veículos de comunicação, entre os quais a TV Globo e o Jornal da Record. A atuação do Crea-RJ foi divulgada em mais de dez sites da capital e do interior. 

“A comunicação é muito importante não só porque mantém a sociedade informada, mas ajuda as empresas e pessoas a contratarem profissionais registrados e habilitados para o serviço seguro e eficiente. Isso também inibe aqueles que tentam burlar as regras que ajudam a reduzir os riscos e a proteger toda a sociedade”, destaca o presidente do Crea-RJ.

Colaboração entre CREA-RJ, Mútua-RJ e Defesa Civil de Petrópolis é discutida em reunião

Em reunião realizada recentemente, o Presidente do CREA-RJ, Miguel Fernández, a Diretora da Mútua-RJ, Ana Paula Masiero, e o Secretário de Proteção e Defesa Civil do município de Petrópolis, Rodrigo Werner, discutiram a colaboração entre as instituições por meio de cooperação técnica.

Durante o encontro, foram abordados diversos tópicos essenciais para a mitigação de desastres, incluindo a necessidade de infraestrutura por meio de obras de engenharia em contenções, drenagem e licenciamento de obras. Além disso, discutiram-se sistemas de predição de desastres, utilizando serviços técnicos de engenharia, geologia, geografia, meteorologia e hidrologia.

Como ações concretas, foi proposta a criação de um cadastro e capacitação de profissionais para atuarem em apoio à Defesa Civil. Esses profissionais teriam a oportunidade de adquirir experiência para participar de processos seletivos na área. Também foi sugerida a criação de cursos on-line para nivelamento de conhecimentos, apoio em projetos preventivos e pós-desastre, incluindo a articulação com órgãos parceiros e a participação em um projeto piloto para a busca de soluções de redução de riscos de desastres ambientais no município de Petrópolis.

Essa parceria visa fortalecer a infraestrutura e a capacidade de resposta a desastres ambientais em Petrópolis e demais municípios, beneficiando diretamente a população com ações preventivas e melhorias nas políticas de defesa civil.

Presidente do Crea-RJ empossa inspetores em Barra Mansa e dialoga com setores profissionais e científicos em Volta Redonda

Entrada da CSN, a maior indústria siderúrgica da América Latina, em Volta Redonda: concentração de engenheiros

 

O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, vai empossar 20 inspetores das regiões do Sul Fluminense e da Costa Verde, em solenidade a ser realizada na segunda-feira, dia 8, na Universidade de Barra Mansa. Com uma comitiva formada pela diretora Denise Baptista; pela diretora-administrativa da Mútua (a caixa assistencial dos profissionais do Crea), Ana Paula Masiero; e pelo chefe de gabinete, Rodrigo Machado, o presidente do Crea-RJ terá também uma agenda de eventos em Volta Redonda, município que tem cerca de 10 mil profissionais de Engenharia. A região concentra engenheiros por causa da CSN, a maior indústria siderúrgica da América Latina, fundada pelo presidente Vargas, em 1941.

A posse dos inspetores será a primeira da atual gestão, que completou seis meses de implantação, marcada pelo diálogo com diversos setores da sociedade e parcerias com conselhos profissionais, prefeituras e órgãos públicos como a Secretaria de Defesa Civil do estado e o Corpo de Bombeiros. O reitor da Universidade de Barra Mansa, Bruno Lemos, confirmou presença no evento.

Os inspetores do Crea-RJ vão atuar como representantes da entidade junto a entidades públicas e privadas de suas regiões, colaborando também com a fiscalização do Conselho. A nomeação é publicada em portaria do Crea, mas os inspetores atuam como voluntários, sem remuneração. 

No dia seguinte à posse dos inspetores, a comitiva do Crea-RJ terá encontros com autoridades, como o prefeito de Volta Redonda, Francisco Netto, e representantes da comunidade científica na Universidade Geraldo di Biase e na UniFoa. A UniFoa tem curso de Engenharia Civil desde 1970. O presidente do Crea-RJ será recebido também pelo presidente do Sindicato dos Engenheiros de Volta Redonda – entidade que tem assento na plenária do Crea-RJ – e pela presidente da Associação de Arquitetos e Engenheiros de Volta Redonda (AEVR), Laura Jane. 

Fundado em 5 de junho de 1934, o Crea-RJ reúne cerca de 110 mil profissionais de Engenharia, Agronomia e Geociências, além de cerca de 20 mil empresas. O papel principal do Conselho é fiscalizar o exercício ilegal da profissão, reduzindo os riscos das atividades, na proteção da sociedade. 

Diálogo e formação de parcerias são principais marcas da atual gestão do Crea-RJ, que completa seis meses

Equipe da Fiscalização do Crea-RJ em ação no Sambódromo do Rio de Janeiro

 

Com mestrado em Engenharia Urbana pela UFRJ, o engenheiro civil Miguel Fernández tem estabelecido à frente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ) uma estratégia de construção de “pontes” – muito diálogo e parcerias – com o principal objetivo de inserir a entidade no contexto político e socioeconômico do Rio de Janeiro, valorizando os profissionais de Engenharia, Agronomia e Geociências onde quer que eles estejam. A gestão de Miguel Fernández, iniciada em janeiro deste ano, completou seis meses esta semana, marcada pela renovação e a criação de mecanismos que incentivam o exercício legal da profissão. 

Eleito com 3.643 votos na primeira eleição on-line do Sistema Confea/Crea e Mútua, Miguel Fernández reuniu uma equipe multidisciplinar de profissionais que estão dedicados à inovação no momento em que o Crea-RJ completa 90 anos de prestação de serviços aos profissionais e à sociedade. Empenhado em projetos inéditos como a digitalização dos processos do Crea-RJ, a gestão de Miguel Fernández já se destaca com uma lista de realizações, baseada nas propostas que fez durante a eleição para o Conselho.

Acordos de Cooperação Técnica

Fernández começou o ano dando o tom de sua administração, quebrando tabus, ao levar o Crea-RJ a se reaproximar dos arquitetos que criaram seu próprio Conselho em 2010. Em janeiro, ele assinou um Acordo de Cooperação Técnica com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio (CAU/RJ), alinhado com o presidente Sydnei Menezes, com o principal objetivo de aprimorar práticas de fiscalização conjunta, que obtêm resultados mais efetivos. Os dois conselhos também firmaram acordo com o Conselho Regional dos Técnicos (CRT). Essa parceria resultou num trabalho inédito de fiscalização conjunta, que atuou no show da Madonna, que reuniu mais de 1 milhão de pessoas na Praia de Copacabana.

Os acordos de cooperação estão também produzindo resultados com o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj), o Ministério Público Estadual e a prefeitura de Casimiro de Abreu. Está em andamento a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica com a Secretaria Estadual de Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros.

Em reunião no Quartel Central do Corpo de Bombeiros, no dia 7 de maio, Miguel Fernández, e o secretário estadual de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Leandro Monteiro, concordaram em fazer uma parceria por meio de um termo de cooperação técnica entre as duas entidades para atuarem na fiscalização de forma conjunta. O secretário Leandro Monteiro colocou à disposição do Crea-RJ a estrutura do Corpo de Bombeiros, que inclui até helicópteros, para o Conselho fiscalizar o exercício ilegal da profissão de engenheiro.

 

Representantes do Crea-RJ recebem a mãe do jovem que morreu eletrocutado num festival de música na Barra da Tijuca, em março deste ano

 

Fiscalização de megaeventos

A parceria com os bombeiros será essencial para outra iniciativa já bem-sucedida, que foi a criação da Equipe de Megaeventos. Com 55 agentes, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ) atuou na fiscalização de 103 eventos este ano, entre os quais o desfile das escolas de samba do Grupo Especial e o show de Madonna. A função principal da fiscalização do Crea é coibir o exercício ilegal da profissão. Com isso, o Crea-RJ contribui com a sociedade ao reduzir os riscos nos eventos. Ao levantar as empresas e profissionais encarregados dos serviços de Engenharia, o Crea permite que as autoridades possam rastrear mais facilmente os responsáveis técnicos pelos eventos e, desse modo, estabelecer a responsabilidade por eventuais falhas.

O trabalho da fiscalização foi reconhecido também por uma mulher que perdeu o filho, João Vinícius Ferreira Simões, de 25 anos, vítima de um choque elétrico ao tocar num trailer sem aterramento no festival de música “I Wanna Be tour”, no Riocentro, na Barra da Tijuca, na madrugada de 10 de março. Roberta Isaac Ferreira, a mãe da vítima, procurou a Ouvidoria do Crea-RJ e conseguiu se reunir com representantes da Presidência do Crea-RJ, que prestou a ela os esclarecimentos do trabalho da fiscalização e as etapas que seguem para que o profissional seja eventualmente submetido a julgamento pela Câmara de Engenharia Elétrica. 

“A atuação rápida e eficiente de todos os envolvidos foi crucial para assegurar que os padrões éticos e profissionais da Engenharia fossem mantidos. Agradeço pelo compromisso do Crea em zelar pela integridade e pela qualidade dos serviços prestados à sociedade. A fiscalização e a subsequente apuração dos fatos não só reforçaram a confiança na profissão, mas também serviram como um lembrete importante da responsabilidade que cada profissional de Engenharia tem perante a sociedade”, afirmou Roberta Isaac, por meio de um e-mail enviado à Ouvidoria do Crea-RJ.

Melhoria dos serviços

A Central de Relacionamento Crea-RJ unificou todos os canais de atendimento (telefone, WhatsApp, chat e e-mail), ampliando o horário em duas horas de segunda a sexta. O horário de atendimento agora é realizado das 9h às 17h. Em seis meses, houve um total de atendimentos de 23.045 (presencial), 19.002 (telefone) e 10.512 (chat/WhatsApp). Só em atendimento telefônico houve crescimento de 31,25% em relação ao mesmo período do ano passado. A Central conseguiu também reduzir de 48 horas para 24 horas o prazo de resposta por e-mail. Até maio deste ano, a nota do Crea-RJ no Reclame Aqui passou de 7,1 para 7,8.

A emissão de CAT (Certidão de Acervo Técnico) também registrou aumento no primeiro semestre deste ano, superando em 60% o número no mesmo período do ano passado. Houve também acréscimo de 15% de pedidos em relação a 2023. 

A Ouvidoria do Crea-RJ registrou, de janeiro a junho deste ano, um total de 1.551 atendimentos, dos quais a grande maioria (1.186) das demandas tem origem profissional. A terça parte do total de demandas foi concluída na hora e 324 levaram pelo menos 15 dias, por serem mais complexas.

“A Ouvidoria do Crea-RJ funciona como a última instância de atendimento ao usuário. A porta de entrada é o Atendimento do Crea-RJ. Depois, não sendo atendido na sua demanda naquele momento, o usuário recorre à Ouvidoria para que nós atendamos o mais rápido possível. Nós recebemos a demanda, a analisamos e encaminhamos para a área correspondente a fim de que eles sejam atendidos o mais rápido possível”, afirma o ouvidor do Crea-RJ, engenheiro civil Lucio Bandeira.

Comunicação 

Desde a campanha eleitoral, o presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, destacou que o Conselho precisa se comunicar de modo mais eficaz com os associados e com a sociedade. Autor do podcast Inova Rio, Fernández observa que as engenharias sempre foram pouco eficientes na comunicação. Por isso, ele considera importante investir na melhoria da comunicação com os profissionais e a sociedade. Dentro dessa estratégia, Fernández conseguiu espaço nas mídias impressa e eletrônica para apresentar seus planos e também contribuir para uma fiscalização mais ativa do exercício ilegal da profissão. 

“Em apenas seis meses, o Crea-RJ ganhou uma visibilidade maior do que a obtida nos últimos  anos”, afirmou Miguel Fernández, ressaltando que a comunicação é essencial para construir o diálogo entre o Crea-RJ, seus parceiros e toda a sociedade.

Por meio da Assessoria de Marketing e Comunicação (Amac), o Crea-RJ desenvolveu várias campanhas bem-sucedidas, entre as quais a inserção na televisão aberta de vídeo institucional anunciando as comemorações dos 90 anos do Conselho. Outra campanha que deu certo, em parceria com o Confea, foi a apresentação da oferta aos profissionais de acesso gratuito e ilimitado à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que acontece desde maio. Com essa campanha, o link da ABNT já teve mais de 4.100 acessos. 

Denúncia de poluição ambiental

O presidente do Crea-RJ participou de inspeções técnicas como a do local onde houve vazamento de tolueno, em Guapimirim, denunciando o desastre ambiental que acabou prejudicando o abastecimento de água de cerca de 2 milhões de pessoas, no Sistema Imunana-Laranjal.

Uma semana depois que o presidente do Crea esteve no ponto zero de contaminação, no Rio Guapiaçu, conforme foi publicado na coluna de Ancelmo Gois e no site do Crea-RJ, a reportagem da TV Globo foi ao local, acompanhando técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A reportagem teve grande repercussão, com depoimento de Fernández.

A convite da Fundação Getúlio Vargas, o presidente do Crea-RJ participou, ao lado de autoridades estaduais, do seminário  “Cidades Resilientes: Gestão de Riscos e Sustentabilidade”, realizado no dia 24/06. Após agradecer o  convite feito pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade e Gestão de Riscos (CESGRi), da FGV, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, defendeu um plano de ação com equipes treinadas, da ponta até a recuperação emergencial, para os governos e sociedade lidarem com os eventos climáticos extremos.

Novo Crea Júnior: o futuro é agora

A atual gestão do Crea-RJ reformulou o Crea Júnior, que tem a missão de preparar os estudantes para o mercado de trabalho. No Crea-RJ, o programa foi criado há 19 anos pelos então estudantes de Engenharia da UFRJ, Miguel Fernández, e da Uerj, Guilherme Neto. Dezenove anos depois, eles se reencontram no Crea-RJ para apresentar um novo Crea Júnior.

“Quando participamos da criação do Crea Júnior, naquela época chamado de Crea Estudante, profetizaram que daquele grupo sairia um presidente do Crea-RJ. Agora, quem profetiza sou eu: desse grupo de estudantes vai sair um presidente do Crea; espero que daqui saiam também as propostas mais loucas da nossa gestão. Vocês vão oxigenar o Sistema”, afirmou Miguel Fernández, entusiasmado em ver a participação dos jovens em reunião no auditório da sede do Crea-RJ, no dia 26 de junho.

Diálogo aberto com os empresários

Pela primeira vez em sua história, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) criou um canal de comunicação com o segmento empresarial. Fernández liderou no dia 25 de junho o café empresarial que reuniu representantes de entidades e empresas de Engenharia. O Crea-RJ reúne cerca de 110 mil profissionais do setor das engenharias e geociências, além de 20 mil empresas.

“Essa aproximação do Crea-RJ com o setor empresarial é muito importante. Nós dependemos do Crea, o Crea depende da gente. A gente tem que unir forças. Esse é o primeiro encontro; vários outros vão acontecer, a gente assim espera, para melhorar a situação das empresas e do Crea também”, afirmou o presidente do Fórum Setorial da Construção Civil da Firjan, empresário Marcelo Dias Kaiuca.

Parabéns ao município de Itaguaí por seus 206 anos!

As terras que compunham Itaguaí abrigaram entre 1688 a 1850, aproximadamente, um aldeamento administrado pelos jesuítas, culturas de subsistência destinadas ao abastecimento do Rio de Janeiro, um engenho de açúcar que figurou entre os mais modernos da América Portuguesa, plantações de café ainda raras no solo brasileiro, um complexo portuário movimentado, onde atuaram negociantes das mais variadas nacionalidades, e um estabelecimento pré-industrial que mereceu a atenção e os investimentos de muitos homens eminentes.

Os mais de dezessete mil residentes com que Itaguaí contava em 1840, não obstante a denominação de vila que se aplicava à sua sede, eram um contingente bastante significativo para a época. Muito mais gente, por exemplo, do que os 9.897 habitantes de uma capital provincial como Maceió, em 1842, ou os 9.871 que viviam na estratégica localidade litorânea de Santos, já pelo Censo de 1872.

Atingida pelo esvaziamento do porto, pelas epidemias, pela evasão inevitável da mão-de-obra e pelo abandono de áreas antes cultivadas, Itaguaí chegou a perder quase tudo, inclusive a maior parte de sua memória. Entretanto, apesar de todas as dificuldades, conservou-se como município e empreendeu, ao longo do século XX, uma marcha de recuperação, conseguindo diversificar sua economia e multiplicar, novamente, seu quantitativo humano. Hoje, o município dispõe da mesma vantagem que garantiu sua ascensão no Período Regencial: a estratégica localização na confluência dos principais centros econômicos do país.

O Crea-RJ parabeniza Itaguaí por seus 206 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Fonte: Prefeitura Municipal de Itaguaí

Equipe de Trabalho de Grandes Eventos se reúne na sede do Crea-RJ

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro realizou nesta terça, 2 de julho, reunião da Equipe de Trabalho de Grandes Eventos no estado do Rio de Janeiro.

Estão participando da equipe agentes e supervisores de fiscalização, o gerente de fiscalização, Cosme Chiniara e o superintendente técnico, Leonardo Dutra,

“A equipe de trabalho foi instituída para analisar e estabelecer parâmetros mínimos para a fiscalização destes eventos, levando em consideração sua magnitude e localização”, afirma o gerente de fiscalização Cosme Chiniara

A ideia é promover uma fiscalização orientativa junto às empresas organizadoras de eventos.

 

“O grande diferencial desta equipe de trabalho é a padronização e apoio que estamos propondo às empresas organizadoras de eventos para que busquem maior garantia e segurança trabalhando com profissionais legalmente habilitados”, ressalta o superintendente técnico Leonardo Dutra. 

A equipe de trabalho já está em ação desde o início do ano e foi importante em eventos como o Carnaval e o show da Madonna na Praia de Copacabana. 

Em foco, agora, o Rock in Rio, o Réveillon, shows em estádios e praias e eventos em geral que tenham uma grande concentração de pessoas.

A fiscalização do Crea-RJ atuará de forma sistemática nesses eventos a fim de garantir o exercício do profissional habilitado, verificando as responsabilidades técnicas, assegurando o bem-estar dos participantes e a defesa da sociedade.