Parabéns ao município de Arraial do Cabo por seus 39 anos!

Arraial do Cabo foi ponto de desembarque da expedição de Américo Vespúcio, que construiu sua casa de barro e pedra no Bairro da Rama, local hoje conhecido como Praia dos Anjos. Ali foi criada a primeira feitoria do Brasil.

Embora a colonização e o desenvolvimento da região tenham tomado velocidade com a fundação da cidade de Cabo Frio, a partir de 1615, a região onde hoje é Arraial do Cabo viveu durante muito tempo isolada. Não havia acesso a outros povoados. Era pela praia que seus moradores iam e vinham, a pé ou a cavalo, para trocar, vender e comprar mercadorias. 

O núcleo de Arraial do Cabo situa-se próximo a Cabo Frio, em área de topografia plana, com pequenas elevações, tendo sido seu crescimento fortemente impulsionado pela presença da Fábrica Nacional de Álcalis, pelo turismo e veraneio, sendo considerado um dos melhores locais do país para a prática do mergulho.

O Crea-RJ parabeniza Arraial do Cabo por seus 39 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Fonte: IBGE

“Cidades precisarão ser feitas do zero”, afirma a presidente do Crea-RS; Crea-RJ oferece apoio na reconstrução do estado

O cavalo, que ganhou o nome de “Caramelo” e permaneceu por 24 horas equilibrado sobre um telhado, ilhado, em Canoas (RS), até ser resgatado pelos bombeiros, tornou-se um símbolo da resistência do povo gaúcho diante da tragédia climática que assolou o Estado do Rio Grande do Sul. “Caramelo” foi um dos dez mil animais resgatados por uma legião de heróis anônimos e famosos.

Com mais de 420 das 497 cidades atingidas no estado, deixando 200 mil pessoas desalojadas, 130 desaparecidas e mais de cem mortos, os prejuízos já são estimados pela Confederação Nacional dos Municípios em R$ 6,3 bilhões. O Ministério dos Transportes calculou que só a recuperação da malha rodoviária vai custar R$ 1,2 bilhão. Levantamento do Sebrae constatou que 600 mil micro e pequenas empresas foram afetadas pelas enchentes, o que representa 40% do total de 1,5 milhão de MPEs do estado.

Nesse cenário caótico, em que mal se sabe quando as águas vão baixar, toda a solidariedade é bem-vinda. E os esforços do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio Grande do Sul, o Crea gaúcho, têm sido incontáveis. Em parceria com a Defesa Civil estadual, o Crea-RS formou uma rede de apoio às vítimas das enchentes, como poucas vezes se viu nesses 90 anos de Conselho, informa a assessoria de comunicação do Crea-RS que tem registrados 85 mil profissionais e 25 mil empresas. Até 15 de maio, o atendimento presencial está suspenso, mas o Conselho não parou de trabalhar.

Desde sexta-feira, dia 3 de maio, os carros da equipe de fiscalização do Conselho estão sendo usados para o recolhimento e entrega de donativos recolhidos pelas comunidades, na capital e interior do Estado.

Em Porto Alegre, equipes estão auxiliando no transporte de água e mantimentos para os helicópteros da Força Aérea, responsáveis pelas entregas aos municípios sem acesso por via terrestre, como Estrela, Eldorado e Caxias do Sul.

São cerca de 40 agentes fiscais que, de forma voluntária, estão empregando os veículos oficiais para dar suporte nas cidades em que o Crea-RS tem 44 Inspetorias.

Uma das histórias mais comoventes foi a vivida pelo inspetor-tesoureiro André Rodrigues, engenheiro civil que atua em Esteio, que fica na Região Metropolitana de Porto Alegre, a cerca de 20 quilômetros da capital gaúcha. Ele pilotou um barco, liderando uma equipe de voluntários no resgate de vítimas das enchentes naquela cidade que em julho de 2022 recebeu o título de Capital Nacional da Solidariedade. O vídeo com essa história está no perfil do Crea-RS no Instagram (@crea.gaucho).

Na terça-feira, dia 7, o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Vinicius Marchese, em conjunto com a presidente do Crea-RS, Nanci Walter, encaminhou ofício ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Além de expressar solidariedade diante da tragédia que assola o estado, o documento oficializa a disposição do Sistema Confea/Crea em contribuir com a reconstrução do Rio Grande do Sul, oferecendo apoio técnico essencial para restaurar as condições necessárias para a população.

Colocamos o Sistema Confea/Crea à disposição para a reconstrução que vai demandar suporte técnico e isso pode dar muita velocidade para restabelecer as condições do nosso Rio Grande do Sul. Na hora que julgar necessário, a gente consegue subsidiar o custeio de profissionais para o auxílio desse restabelecimento, montando uma força-tarefa nacional com profissionais que estejam dispostos a contribuir para essa reconstrução”, anunciou o presidente Marchese.

Por meio de seu site (https://www.crea-rs.org.br), o Crea-RS já lançou uma campanha de recrutamento de engenheiros voluntários para atuar na reconstrução do Rio Grande do Sul. Segundo o site do Crea-RS, o credenciamento possibilitará que o profissional voluntário, nos municípios mais atingidos, possa utilizar as Anotações de Registro Técnico (ART) com taxa a custo zero, assim como em casos específicos para o setor público, que estão envolvidos direta e indiretamente na reconstrução das rodovias e pontes. Neste primeiro momento, a prioridade é salvar vidas, na próxima etapa entra o conhecimento técnico a serviço da reconstrução.

Procurada pela nossa reportagem, a presidente do Crea-RS, engenheira ambiental Nanci Walter, em seu segundo mandato, confirmou que “a situação do Rio Grande do Sul é preocupante” e que será preciso reconstruir praticamente todo o estado: “Cidades precisarão ser feitas do zero”, afirmou a engenheira, que tem trabalhado incansavelmente.

Vamos precisar reconstruir rodovias, pontes. Cidades precisarão ser refeitas do zero. E para além disso, vamos precisar pensar em como e onde reconstruí-las. Serão necessárias uma força-tarefa e um empenho técnico-científico no qual os nossos profissionais estão diretamente envolvidos. Não poderemos medir esforços”, disse a presidente do Crea-RS, destacando a importância do apoio do Confea e dos Creas que puderem ajudar.

A presidente do Crea-RS, Nanci Walter, manifestou também a “mais profunda gratidão, reconhecimento e orgulho” a todos os fiscais do Conselho, que estão nas ruas, de forma voluntária, ajudando em resgates e na arrecadação de donativos para serem entregues nos pontos de coleta distribuídos pelo Rio Grande do Sul.

O Crea-RJ, por sua vez, tem manifestado toda a solidariedade ao povo gaúcho e ao Crea-RS. Além de comunicado publicado no site, o presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández, pediu um minuto de silêncio em apoio ao povo do Rio Grande do Sul, durante a plenária do Conselho realizada na segunda-feira, dia 6, na sede da entidade, na Rua Buenos Aires 40, no Centro do Rio. A plenária estava lotada e o silêncio foi absoluto.

O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, afirmou que “a engenharia será fundamental para a recuperação do Rio Grande do Sul e que o Conselho do Rio de Janeiro está à disposição para ajudar:

Estamos defendendo o apoio máximo às vítimas, garantindo que elas possam ter todo o suporte para resgate. Tenho mantido contato com a presidente Nanci, que tem me informado sobre a situação. Esse foi o primeiro momento. Agora entra um segundo momento, que é o de garantir que essas pessoas possam ter uma infraestrutura para enfrentar esse momento que ainda é conturbado, com os rios em níveis muito acima das máximas históricas, até que se possa, aí sim, entrar com a engenharia”, afirmou Miguel, ressaltando que a “engenharia será fundamental para a recuperação do Rio Grande do Sul”:

Passado esse período de trabalho da Defesa Civil, vamos precisar de um esforço imenso do setor das engenharias e pode ter certeza de que o Crea-RS tem um protagonismo importante e vai contar com o apoio de todos os outros Crea para apoiá-la nesse momento. A engenharia será fundamental para a recuperação do estado do Rio Grande do Sul. O Crea-RJ, alinhado com o Crea-RS, seja no apoio das ações de solidariedade junto à Defesa Civil, vai ajudar. Se for necessário algum outro tipo de ação para suporte, estamos à disposição para fazer”, destacou o presidente do Crea-RJ.

Parabéns ao município de Itaperuna por seus 135 anos!

A colonização portuguesa da região teve início no século XVIII, com a criação da Freguesia de Santo Antônio dos Guarulhos em 30 de janeiro de 1759, que incluía a região do atual município de Itaperuna. Porém mesmo com a criação da Freguesia, a margem do Rio Muriaé ficou pouco habitada por causa da presença indígena na região.

O movimento desejando a emancipação do território onde hoje é Itaperuna, que na época fazia parte de Campos dos Goytacazes, começou em 1870, e a primeira reunião de discussão sobre o tema ocorreu em Laje do Muriaé no dia 10 de outubro de 1880. Em 1887, foi criada a freguesia de São José do Havaí, com elevação à categoria de vila, no mesmo ano. A área foi favorecida pela posição geográfica de fácil acessibilidade a Campos dos Goytacazes e pela posterior ligação à malha ferroviária.

O desenvolvimento da economia cafeeira foi responsável pela concentração de atividades comerciais e de serviços na cidade, que passou a desempenhar funções de centro sub-regional do nordeste fluminense. A cultura cafeeira foi um grande destaque na economia da cidade por mais de quatro décadas, tornando-a, em 1927, a maior produtora nacional. O declínio do café fez com que a região passasse a sofrer fortes efeitos regressivos. A pecuária de corte desenvolveu-se, então, voltada para o abastecimento dos grandes matadouros e frigoríficos, desenvolvendo-se, posteriormente, a produção leiteira.

O Crea-RJ parabeniza Itaperuna por seus 135 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Fonte: Wikipedia

Crea-RJ comemora os 170 anos da ferrovia no Brasil em evento na Aenfer

Foi uma data histórica para a área tecnológica: 170 anos da ferrovia no Brasil. O Crea-RJ foi à sede da Aenfer –  Associação dos Engenheiros Ferroviários prestigiar o evento comemorativo, que também celebra o Dia do Ferroviário.

O presidente da Aenfer, engenheiro eletricista Marcelo Freire da Costa, abriu as comemorações. “No decorrer destes 170 anos tivemos muitas vitórias, mas também foi muito difícil. A ferrovia nesses últimos anos atravessa um momento crucial. Ela está numa encruzilhada e nós temos que olhar para frente. Nós temos que olhar que é importante a inovação tecnológica para trazer a ferrovia de novo para perto da população”.

Representando o presidente do Crea-RJ, engenheiro civil Miguel Fernández, que estava cumprindo outra agenda, compareceu ao evento o 1º vice-presidente, engenheiro de produção Alberto Balassiano. “A ferrovia é um modal muito importante para o nosso país, embora ele não esteja tão desenvolvido quanto a gente gostaria. Por isso é importante estarmos prestigiando aqui esta solenidade”. 

Além de Balassiano, do Crea-RJ também estiveram presentes o diretor Alexandre Almeida e os conselheiros Licinio Machado, Therezinha Magalhães e Lilian Borges. 

“A rede ferroviária ajudou muito no desenvolvimento do país, levando tanto riquezas, distribuindo mercadoria e até, na época, numa data mais longínqua, até de trem que fazia o pagamento no interior do país”, lembra Lilian Borges.

O conselheiro Licínio Machado, que fez parte da Comissão de Mobilidade Urbana do Crea-RJ,  afirma: “Sem trilho, a gente nunca vai conseguir resolver o problema dos transportes. Então, vamos mudar essa tendência, a do rodoviarismo, e criar mais transporte ferroviário para que todos possam viver melhor aqui no Rio de Janeiro’.

Para a conselheira Therezinha Magalhães, engenheira ferroviária de carreira, a situação do transporte ferroviário no Rio de Janeiro é muito triste. “Aqui foi muito sucateado e nós esperamos que tanto a parte de carga quanto a de transporte de pessoas melhore”. 

Ao longo da celebração, que contou com a participação do grupo vocal Som Bonde Carioca, ex-presidentes da Aenfer receberam medalhas comemorativas pelos 70 anos de ferrovia no Brasil.

Ferroviários apaixonados tinham muitas histórias para contar e fizeram questão de dar seu depoimento, como a presidente da Federação das Associações de Engenheiros Ferroviários, Clarice Soraggi. “Os exemplos dos que passaram e deixaram nos trilhos, nos ferros, as suas marcas de trabalho, nos dá a certeza de que não foi em vão e que enquanto tivermos a vida, a vida será através dos nossos trilhos”.

Ex-presidente da Aenfer, Ruben Eduardo Ladeira, também deu a sua fala. “Eu, realmente, tenho uma paixão muito grande pela ferrovia, mas espero que a iniciativa privada desenvolva a ferrovia porque é o modal mais importante para transporte não só de passageiros como também de carga”. 

Ex-ferroviário, escritor e associado da Aenfer, Mauricio Fernandes Gomes de Souza declarou seu amor pela ferrovia. “A ferrovia fez parte da minha vida e como tal ela está dentro de mim. E para o país, considero ser vital”.

Associado mais jovem da Aenfer, o engenheiro do Metrô Rio Henrique Carou faz parte da nova geração de ferroviários.  “Sou dessa turma que está chegando para render a turma que já fez tanta coisa nessa ferrovia. Nós esperamos fazer a ferrovia e o Brasil se desenvolverem  em cima dos trilhos”. 

O vice-presidente técnico, cultural e de preservação da memória ferroviária da Aenfer, Helio Suêvo, acredita na retomada da ferrovia no Brasil: “Além de muita luta e muito empenho, nós esperamos e estamos ansiosos para que o governo brasileiro defina a retomada do desenvolvimento da ferrovia no Brasil. Por isso a gente precisa muito do apoio político e, principalmente, da mobilização da sociedade civil”.

Ao final da cerimônia, o presidente da Aenfer descerrou a placa comemorativa alusiva aos 170 anos da ferrovia no Brasil. Foi um dia de reencontros, comemoração e muita emoção.

 

A Aenfer

Com 87 anos de história, a origem da Aenfer é a Associação de Engenheiros da Estrada de Ferro Central do Brasil – AECB, que foi  fundada em 19 de junho de 1937. Em 26 de março de 1992, juntando-se a outras associações de engenheiros – Administração Geral da Rede Ferroviária Federal, AEAG e Companhia Brasileira de Trens Urbanos, AECBTU – deu origem à Aenfer.

Desde o princípio, seu quadro associativo esteve aberto a todos os ferroviários: inicialmente aos da Estrada de Ferro Central do Brasil e, posteriormente, no período AENFER, aos ferroviários de todo o Brasil. Sempre esteve presente na defesa da classe ferroviária, dos destinos da ferrovia nacional e da preservação de sua memória histórica. 

Participa ativamente no Crea-RJ, onde ocupa uma cadeira no Plenário da Câmara Especializada de Engenharia Civil, com um representante e um suplente.

Pedro Pinchas Geiger: Explorando Fronteiras e Transformando a Geografia

Uma homenagem a Pedro Pinchas Geiger pelo Dia do Geógrafo

A Geografia é uma disciplina que nos permite compreender e interpretar o mundo em que vivemos. E dentro desse vasto campo de estudo, encontramos profissionais que se destacam pela sua dedicação, contribuições e paixão pela exploração dos territórios. Um desses profissionais é Pedro Pinchas Geiger, o geógrafo que, mesmo com um século de vida, continua ativo e deixando sua marca na área, com seu impressionante percurso profissional.

Durante a graduação em Geografia pela Faculdade Nacional de Filosofia (USP), Pedro Pinchas Geiger demonstrou um profundo interesse pelos estudos de Paisagem e Cartografia, explorando diferentes abordagens e técnicas para compreender a interação entre sociedade e ambiente. Após concluir sua graduação, decidiu aprofundar seus conhecimentos e buscar novos desafios acadêmicos, ingressando no programa de mestrado na Universidade de Oxford, no Reino Unido, onde concentrou suas pesquisas na área de Geografia urbana e planejamento territorial.

Sua dissertação, que analisou os efeitos da gentrificação em áreas urbanas de grande metrópole, recebeu reconhecimento internacional e despertou o interesse de diversos especialistas na área. Após a conclusão do mestrado, se estabeleceu como um dos principais especialistas em Geografia Urbana e Planejamento Territorial. Seu trabalho passou a ser amplamente reconhecido pela originalidade de suas abordagens, bem como pela aplicabilidade de suas pesquisas no contexto da transformação das cidades.

Considerado um dos principais pesquisadores da segunda geração do Conselho Nacional de Geografia do IBGE, onde ingressou em 1942, trabalhou na área de Geografia Física, mas, pouco a pouco, orientou suas pesquisas para os campos da urbanização e da industrialização, inaugurando uma nova linha de pesquisa, que se preocupou com as transformações econômico-sociais ocorridas nas áreas rurais periféricas aos grandes centros urbanos.

Um marco importante em sua carreira foi a participação em um projeto internacional de planejamento sustentável em países em desenvolvimento. Ele trabalhou em estreita colaboração com equipes multidisciplinares, buscando soluções inovadoras para os desafios enfrentados por comunidades urbanas em crescimento acelerado. Sua expertise em análise de dados geoespaciais e sua capacidade de comunicação eficaz foram fundamentais para o sucesso desses empreendimentos.

Além de suas contribuições acadêmicas, o professor Geiger também se envolveu ativamente em iniciativas de divulgação científica e promoção do diálogo entre a academia, o setor público e a sociedade civil. Ministrou palestras em conferências internacionais, participou de debates em programas de televisão e publicou artigos em revistas científicas renomadas. Sua habilidade em comunicar ideias complexas de maneira acessível e envolvente tem sido um diferencial em sua carreira.

Defensor incansável da importância de uma abordagem interdisciplinar, destacando a necessidade de integrar diferentes áreas do conhecimento para uma compreensão mais completa dos desafios socioespaciais, seu trabalho tem ajudado a expandir as fronteiras da Geografia, mostrando como essa disciplina pode ser aplicada em diferentes contextos e como pode contribuir para a compreensão e solução de problemas complexos.

Geógrafo visionário que inspira gerações de geógrafos, Pedro Pinchas Geiger tem deixado um legado significativo na área, dada a sua dedicação à pesquisa, sua busca constante por desafios e seu compromisso em compartilhar conhecimentos com a comunidade acadêmica. Além disso, tem se dedicado a incentivar a participação de jovens estudantes na Geografia, orientando e mentorando aqueles que desejam seguir uma carreira nessa área. Sua capacidade de inspirar e motivar os outros é admirável e muitos geógrafos em ascensão atribuem parte de seu sucesso à orientação e encorajamento dados por ele. Doutor geógrafo, lecionou nas principais universidades públicas do Rio de Janeiro, UFF, UERJ e UFRJ.

Olhando para o futuro, é evidente que Pedro continuará a desempenhar um papel fundamental no avanço da Geografia. Sua visão inovadora e seu compromisso em enfrentar os desafios contemporâneos, como as mudanças climáticas, a desigualdade urbana e a gestão sustentável dos recursos naturais, serão essenciais para moldar o campo da Geografia e sua relevância na sociedade.

Pedro Pinchas Geiger é uma figura importante na Geografia contemporânea, cuja história profissional reflete seu compromisso com a disciplina e sua paixão pela exploração dos territórios. Suas contribuições para a Geografia urbana e o planejamento territorial têm sido inestimáveis e seu legado se estende além da academia, alcançando comunidades e governos em todo o mundo. Ao explorar novas fronteiras e a impactar positivamente a Geografia, acreditamos que suas contribuições inspirem e motivem outras pessoas a buscar uma compreensão mais profunda dos territórios e a trabalhar para um mundo mais sustentável, equitativo e resiliente.

Irmãos Rebouças e o legado para o desenvolvimento e a liberdade no Brasil

O dia 9 de maio marca a data de morte do engenheiro André Rebouças (1838-1898), um dos profissionais mais respeitados de sua época, por seu trabalho em melhorias de infraestrutura para o desenvolvimento do país.

André Rebouças (1838-1898) foi um engenheiro militar, abolicionista e inventor que desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da infraestrutura do Brasil. Ele foi um dos pioneiros no campo da Engenharia no país e contribuiu significativamente para projetos de modernização, como a construção de estradas de ferro, pontes e sistemas de abastecimento de água. Sua habilidade técnica e visão progressista o tornaram uma figura influente na corte imperial brasileira, onde foi consultor do imperador Dom Pedro II.

André era irmão de Antônio Frederico de Castro Alves Rebouças (1839-1888), um importante poeta e abolicionista, frequentemente considerado um dos maiores poetas brasileiros do século XIX, conhecido por sua poesia lírica e engajada, especialmente em temas relacionados à liberdade, justiça social e luta contra a escravidão. Suas obras, como "Espumas Flutuantes" e "Os Escravos", refletem sua profunda preocupação com as questões sociais e sua crença na emancipação dos oprimidos.

Os irmãos Rebouças, Antônio Frederico de Castro Alves Rebouças e André Rebouças, foram figuras proeminentes na história do Brasil do século XIX. Ambos nasceram em uma família abastada na Bahia, durante um período crucial de transformações sociais e políticas no Brasil, marcado pela abolição da escravidão e pela transição para a República.

O engenheiro André Rebouças

Rebouças formou-se na Escola Militar da Bahia e posteriormente aprimorou seus conhecimentos na França e na Inglaterra, onde teve a oportunidade de estudar as mais recentes técnicas e tecnologias em Engenharia.

Uma das áreas em que teve ação significativa foi no campo das ferrovias. Ele foi responsável por projetar e supervisionar a construção de várias linhas férreas importantes, que eram essenciais para o transporte de mercadorias e passageiros em um país vasto e diversificado como o Brasil. Seu trabalho incluiu a concepção da Estrada de Ferro Central do Brasil, uma das principais vias férreas do país na época, que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais.

Além das ferrovias, Rebouças também foi fundamental na construção de pontes e sistemas de abastecimento de água em várias cidades brasileiras. Sua experiência em Engenharia hidráulica foi especialmente valiosa para garantir o fornecimento de água potável para áreas urbanas em rápido crescimento.

Rebouças, entretanto, não se limitou apenas a projetos de infraestrutura. Ele também foi um defensor do uso de tecnologias inovadoras para promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Como inventor, ele registrou várias patentes, incluindo um processo para fabricação de tijolos de concreto mais baratos e duráveis, que poderiam ser amplamente utilizados na construção civil.

Além de suas realizações técnicas, Rebouças também desempenhou um papel importante como conselheiro do imperador Dom Pedro II, oferecendo conselhos sobre questões de Engenharia e infraestrutura. Sua influência na corte imperial contribuiu para a adoção de políticas que incentivavam o desenvolvimento de projetos de infraestrutura em todo o país.

Irmãos abolicionistas

Os irmãos André e Castro Alves desempenharam papéis cruciais na luta pela abolição da escravatura no Brasil, contribuindo de maneiras distintas, porém complementares, para o movimento abolicionista do século XIX.

André Rebouças, além de suas realizações como engenheiro, destacou-se como um abolicionista fervoroso. Ele usou sua influência e posição privilegiada na sociedade para advogar pela emancipação dos escravos. Dedicou tempo, recursos e energia para promover a causa abolicionista, participando ativamente de sociedades e movimentos que buscavam acabar com a escravidão. Sua habilidade técnica e sua reputação respeitada também o tornaram uma voz respeitada entre os líderes políticos e sociais da época, ampliando o alcance de suas atividades pela abolição.

Por outro lado, Castro Alves produziu uma série de poemas, discursos e manifestos abolicionistas ao longo de sua carreira, usando sua plataforma literária para promover a causa da liberdade e da igualdade. Seus escritos influenciaram profundamente o movimento abolicionista no Brasil, inspirando ativistas e intelectuais a se engajarem na luta pela emancipação dos escravos. Dois de seus poemas, "Navio Negreiro" e "O Hino do Carnaval", tiveram impacto profundo na consciência pública e contribuíram para despertar um senso de urgência em relação à abolição.

"Navio Negreiro", uma denúncia poderosa da barbárie da escravidão, ressoou intensamente entre os leitores da época e continua a ser estudado e reverenciado até hoje como um marco na literatura abolicionista. O poema descreve de forma vívida e angustiante as condições desumanas enfrentadas pelos escravos durante a travessia do Atlântico. Já "O Hino do Carnaval" celebra a liberdade e a igualdade, contrastando vividamente a alegria e a festividade do carnaval com a tristeza e a opressão dos escravos. O poema exalta a beleza da liberdade e a necessidade de justiça social, chamando atenção para as contradições de uma sociedade que celebra a diversão e a frivolidade enquanto tolera a injustiça e a desigualdade.

Os irmãos Rebouças trabalharam em conjunto, complementando as habilidades um do outro e ampliando o alcance de sua mensagem abolicionista. Enquanto André utilizava sua influência e conhecimento técnico para influenciar políticas e liderar iniciativas práticas, Castro Alves empregava seu talento literário para sensibilizar as massas e inspirar a ação popular. Suas contribuições combinadas foram essenciais para promover a causa da abolição e para mobilizar a sociedade brasileira contra a instituição da escravidão, demonstrando a importância de diferentes formas de engajamento na luta pelos direitos humanos.

Merecida homenagem

Uma das principais vias de passagem do Rio de Janeiro, que liga as Zonas Sul e Norte da cidade através do maciço da Tijuca, recebeu seu nome em homenagem aos irmãos André e Antônio Rebouças. O Túnel Rebouças, projetado pelo engenheiro Antônio Russell Raposo de Almeida e inaugurado em 1967, possui 2,8 quilômetros de extensão e é uma das mais importantes obras de infraestrutura do município.

Para além da melhoria da mobilidade urbana, a construção do Túnel Rebouças foi uma conquista significativa da Engenharia da época, já que enfrentou uma série de desafios técnicos e logísticos, como uma Geologia complexa, incluindo rochas duras, formações geológicas instáveis e água subterrânea, o que exigiu técnicas sofisticadas para escavação e estabilização; e a escavação em ambiente urbano, densamente povoado, unida à gestão do tráfego durante a construção.

Apesar dos desafios, a conclusão bem-sucedida do Túnel Rebouças demonstrou a capacidade da Engenharia brasileira em enfrentar e superar obstáculos. Uma homenagem à altura dos irmãos que também marcaram a história e o desenvolvimento do Brasil.

O Crea-RJ exalta a importância da contribuição do engenheiro André Rebouças para a história da Engenharia nacional e do Brasil, por seu posicionamento e sua luta pela abolição da escravatura e pelo desenvolvimento e promoção da igualdade na sociedade. O Conselho homenageia esse grande profissional, buscando espelhar-se em seu trabalho, promovendo a excelência na Engenharia e apregoando a justiça social.

Presidente do Crea-RJ vai à Firjan e anuncia que vai criar conselho empresarial para ampliar o diálogo com o setor

A convite da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), o engenheiro civil Miguel Fernández, participou de reunião do Fórum Setorial da Construção Civil, realizada na terça-feira, 30 de abril, na sede da federação. O setor da construção civil é responsável por 4,3% do PIB do estado, por meio da atuação de cerca de mil empresas.

Ao fazer um balanço de seus quatro primeiros meses de gestão, Fernández anunciou que vai ampliar o diálogo com os setores da construção civil, implantando no Crea-RJ um conselho empresarial que vai se reunir periodicamente num café da manhã, na sede do Conselho.

– Venho me dedicando para que os processos andem e o Crea-RJ seja um ponto de interseção na defesa do setor da construção civil com um todo – afirmou Miguel Fernández, recebendo várias manifestações de apoio de integrantes do Fórum Setorial da Construção Civil da Firjan, que é presidido pelo empresário Marcelo Diab Elias Kaiuca.

Além dos integrantes do Fórum, também participou da reunião o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ), arquiteto e urbanista Sydnei Menezes, que agradeceu a oportunidade de apresentar ao fórum propostas do Conselho.

Em sua explanação, o presidente do Crea-RJ destacou que sua gestão tem conseguido modificar radicalmente a questão da comunicação.

– Em apenas quatro meses, o Crea-RJ ganhou uma visibilidade maior do que a obtida nos últimos dez anos – afirmou Miguel Fernández, ressaltando que a comunicação é essencial para construir o diálogo entre o Crea-RJ, seus parceiros e toda a sociedade.

Aniversário de Duas Barras, Saquarema e Silva Jardim

No dia 8 de maio, Duas Barras, Saquarema e Silva Jardim fazem aniversário. O Crea-RJ parabeniza esses municípios fluminenses, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que neles atuam, trabalhando pelo desenvolvimento de suas regiões!

Parabéns ao município de Duas Barras por seus 131 anos!

Antes de sua emancipação em 1890, a região onde se localiza o município de Duas Barras abrigava comunidades indígenas e colonos portugueses que se dedicavam principalmente à agricultura, com destaque para a produção de café no século XIX. Esse cultivo impulsionou o desenvolvimento econômico da área, atraindo imigrantes e contribuindo para a formação da identidade local.

Com o tempo, Duas Barras diversificou sua economia e expandiu seus horizontes para além do café. Hoje, a cidade é conhecida por sua beleza natural, com cachoeiras, montanhas e trilhas. A comunidade local mantém viva sua herança cultural e histórica, preservando edifícios e monumentos coloniais que contam a história do Brasil desde seus primórdios.

Em 8 de maio de 1891, pelo decreto estadual nº 233, a vila de Duas Barras foi elevada à categoria de cidade, recebendo esse nome por estar localizado entre as barras formadas pela união dos rios Negro e Resende e, deste último, com o córrego Baú.

Fonte: Prefeitura Municipal de Duas Barras

Parabéns ao município de Saquarema por seus 183 anos!

Os povos indígenas e os jesuítas que habitaram a região de Saquarema, no século XVII, construíram uma capela sobre uma montanha com posição privilegiada, cercada por água, erguendo o maior símbolo histórico e turístico de Saquarema, a Igreja de Nossa Senhora de Nazareth, ao redor da qual fixou-se um núcleo de povoamento. Em 12 de Janeiro de 1755, o povoado passa à freguesia, constituindo-se a pesca a principal atividade. 

A criação do município realiza-se em 8 de Maio de 1841, sendo o povoado de Nossa Senhora de Nazareth elevado à categoria de vila e, em 1890, a vila de Saquarema foi elevada à categoria de cidade. Tendo seu crescimento ligado em grande parte ao cultivo do café, baseada na mão de obra escravizada, Saquarema sofreu forte retrocesso com a Lei Áurea e o consequente êxodo dessa população. 

Recentemente, a vocação turística e a expansão da citricultura são os fatores primordiais na atração demográfica exercida pelo município. A lagoa de Saquarema e a grande extensão de praias propiciam atividades de recreação, mar, pesca e esportes aquáticos. Entretanto, foi na década de 1970 que a cidade descobriu o seu maior potencial: a prática do Surfe! Saquarema alcançou projeção nacional e internacional no cenário do esporte, atraindo praticantes de todo o mundo ao longo de todo o ano.

Fonte: Instituto Lagoa Prateada

Parabéns ao município de Silva Jardim por seus 183 anos!

O município de Silva Jardim possui esse nome em homenagem ao jornalista e político fluminense Antônio da Silva Jardim. Anteriormente, o município chamava-se Capivari, cuja fundação se deu em 1801, nas terras de D. Maria Rodrigues, viúva de Manoel da Silveira Azevedo, onde o casal havia construído uma capela em devoção à Sant’Ana. A viúva doou a capela e seu entorno, para a criação da paróquia de Nossa Senhora da Lapa de Capivari, a pedido da população local. 

No entorno da capela formou-se o vilarejo, que posteriormente foi elevado à categoria de freguesia, e mais adiante à categoria de vila, por decreto de 1841, separando-se definitivamente do município de Cabo Frio. A condição imposta para o desmembramento, era de que alguns fazendeiros locais se responsabilizassem e construíssem uma câmara, que executava as mesmas funções atuais de uma prefeitura, bem como uma cadeia para a nova vila. A modificação do nome para Silva Jardim, ocorreu a partir do ano de 1943.

Vale destacar que parte do território do município é protegida pela Reserva Biológica Poço das Antas, reserva biológica federal destinada ao projeto de preservação da Mata Atlântica e do mico-leão-dourado.

Fonte: Prefeitura Municipal de Silva Jardim

Palácio Tiradentes: história da democracia no Centro do Rio

O Palácio Tiradentes é um marco histórico e político do Brasil, localizado na cidade do Rio de Janeiro. Sua história remonta à época colonial, quando o primeiro edifício foi construído no local por volta de 1640 para abrigar os primeiros três vereadores eleitos. Este edifício tinha um cofre, conhecido como “burra”, onde todo o dinheiro público arrecadado era guardado. Abaixo do cofre, havia uma prisão conhecida como “Cadeia Velha” ou “Cadeia da Relação”, onde o alferes Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, foi preso por três dias antes de ser enforcado em 21 de abril de 1792.

Em 1922, a velha cadeia, já em estado precário, foi demolida para dar lugar a um grande palácio, cuja arquitetura lembra muito o Grand Palais de Paris. O Palácio Tiradentes foi projetado pelos arquitetos Archimedes Memória e Francisque Couchet no estilo eclético e inaugurado em 6 de maio de 1926. Ele passou a abrigar a Câmara Federal, que funcionou lá de 1926 a 1960, e todos os presidentes do período, de Washington Luiz a Juscelino Kubitscheck, foram empossados lá.

Durante o Estado Novo, de 1937 a 1945, o Parlamento foi fechado pelo presidente Getúlio Vargas e o Palácio Tiradentes passou a abrigar o Ministério da Justiça e o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), o órgão de censura do regime.

Em 1960, com a transferência da capital do país para Brasília, o Palácio Tiradentes passou a abrigar a Assembleia Legislativa do Estado da Guanabara (ALEG). Quinze anos depois, com a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, passou a ser chamada de Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ).

Hoje, o Palácio Tiradentes não é apenas um importante marco arquitetônico carioca, mas também o mais importante referencial da democracia brasileira. As escadarias do Palácio Tiradentes foram ponto de referência para várias manifestações políticas e protestos ao longo dos anos, além de serem usadas como palco para performances culturais de dança, teatro, música etc. Suas galerias, corredores, plenário e salão nobre estão abertos aos visitantes, turistas nacionais e estrangeiros, que encontram ali um espaço alternativo para a expressão da arte e do entretenimento.

Visitando a História

O interior do Palácio Tiradentes é tão impressionante quanto a sua fachada. Ele foi projetado com uma configuração de plantas livres e sem paredes estruturais, o que proporciona grande flexibilidade de uso dos espaços. Em uma das obras de restauro e retrofit, o prédio recebeu fechamentos em vidro duplo fumê (com persianas entre as duas camadas), que proporciona boa iluminação e economia de energia.

Um dos detalhes arquitetônicos mais notáveis é a cúpula do palácio, que é adornada com pinturas de Rodolfo Chambelland e um vitral que reproduz o céu da noite de 15 de novembro de 1889 – data da Proclamação da República.

Além de um tour virtual, o Palácio Tiradentes disponibiliza visitação guiada ao público, que  pode acompanhar passo a passo todos os acontecimentos importantes que marcaram a existência da edificação.

A sede do Crea-RJ ocupa a mesma região cultural do Palácio Tiradentes, no Centro do Rio de Janeiro, estando a poucos quarteirões de distância. É um grande orgulho compartilhar esse território de defesa da Democracia, pois o Sistema Confea/Crea acredita que deve protagonizar o crescimento do país, propondo soluções que contribuam para o fortalecimento das profissões, o reconhecimento da importância de seu trabalho e, sobretudo, o desenvolvimento nacional.

Parabéns ao município de Rio Bonito por seus 178 anos!

O povoamento de Rio Bonito data da segunda metade do século XVIII.

Em 1755, Gregório Pinto da Fonseca construiu em sua fazenda, posteriormente chamada “Bernarda”, uma capela em homenagem à “Madre de Deus”. O pequeno povoado formado no entorno do templo religioso foi elevado à categoria de freguesia, sob a denominação de Nossa Senhora da Conceição do Rio d’Ouro. Mais tarde, a sede da freguesia foi transferida de local, passando a ser conhecida por Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito.

Após certo período de participação no ciclo de cana-de-açúcar, a economia local foi envolvida pela expansão do café, que passou a ocupar as melhores terras da região, tornando-se em pouco tempo uma de suas maiores fontes de riqueza.  O progresso apresentado pela freguesia induziu governo, em 1846, a criar o município de Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito, cuja emancipação deu-se com o advento da Lei Provincial 381, de 7 de maio daquele ano e a instalação em 1° de outubro, cujas terras foram desmembrada dos municípios de Saquarema e Capivari (atual Silva Jardim), sendo elevada à categoria de vila.

Devido à topografia acidentada, foram ocupadas, inicialmente, as áreas planas existentes entre a BR-101 e a Serra do Sambê. As áreas urbanizadas e com maior adensamento estendem-se, principalmente, ao longo e nas adjacências do Rio Bonito e na Estrada de Ferro Leopoldina, com ocupação de encostas na região noroeste da cidade.

O Crea-RJ parabeniza Rio Bonito por seus 178 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Bonito