Parabéns ao município de Sapucaia, por seus 150 anos!

A origem do nome Sapucaia deve-se à existência, no local, de grande quantidade de árvores homônimas, que tem origem no termo indígena yaçapucaí. As primeiras penetrações verificadas nas terras do atual município datam do início do século XIX. A ocupação se efetuou em 1809. O primeiro povoado surgiu em Aparecida, atual terceiro distrito, onde construiu-se uma capela em homenagem a Nossa Senhora da Aparecida. Pela Lei nº 262, de 26 de abril de 1842, o local recebeu o título de freguesia. 

A difusão da notícia sobre a fertilidade dos solos, própria para o cultivo do café, provocou fluxo contínuo de colonos para a região, permitindo o surgimento de arraiais como o que se desenvolveu em 1856, recebendo a denominação de Santo Antônio de Sapucaia. A rapidez com que o povoado prosperou o levou a atingir, em 1871, o predicativo de freguesia de Santo Antônio de Sapucaia. 

Quando foi criado o porto ou registro do Cunha, o ponto onde as comitivas de tropeiros repousavam ficava à sombra das sapucaias, assim como no descampado que mais tarde viria a ser conhecido como largo do coronel Custódio, e onde, em 1881, veio a ser construído o edifício do Paço Municipal. Em 1874, por meio do Decreto nº 2.068, de 7 de setembro, passou à categoria de vila de Sapucaia, constituindo-se sede do novo município instalado em 28 de fevereiro de 1875.

O desenvolvimento da sede municipal remonta ao período de implantação da estrada de ferro D. Pedro II, quando uma estação intermediária do ramal de Porto Novo do Cunha impulsionou o crescimento da vila. O segundo momento de crescimento deu-se com a implantação da BR-393. A sede municipal situa-se na margem direita do rio Paraíba do Sul, em faixa estreita entre o rio e as encostas íngremes dos morros, sem vales transversais, o que tornou sua expansão linear. 

O Crea-RJ parabeniza Sapucaia por seus 150 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região! 

 

Fonte: TCE/RJ - Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro

 

 

Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais dos Creas completa 47 anos

A Mútua - Caixa de Assistência dos Profissionais dos Creas foi criada em 7 de dezembro de 1977, pela Lei 6.496, com o objetivo de oferecer suporte e benefícios aos profissionais da área tecnológica registrados nos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia. A sua criação surgiu em resposta à necessidade de promover maior assistência social e financeira a esses profissionais, auxiliando-os em diversas situações, desde dificuldades financeiras até emergências, a fim de melhorar a qualidade de vida dos seus associados.

No início da década de 1970, houve uma crescente demanda por um sistema de apoio que fosse além da fiscalização e regulamentação profissional. Os engenheiros, agrônomos e outros profissionais das áreas tecnológicas sentiam a necessidade de um órgão que os ajudasse em situações de vulnerabilidade e promovesse maior segurança financeira e social.

Ao longo das décadas, ampliou seus serviços, passando a oferecer auxílios como planos de previdência complementar, seguros, empréstimos com condições facilitadas, auxílios para situações de emergência, como problemas de saúde, desastres naturais e outras dificuldades. 

Estruturada com Caixas Regionais em todos os estados do Brasil, essa descentralização permite o alcance e o suporte aos profissionais de forma mais abrangente e adaptada às realidades locais. Isso facilita o acesso aos serviços e benefícios oferecidos, garantindo que estejam próximos dos profissionais em todas as regiões do país. 

A Mútua é administrada por uma Diretoria Executiva composta por cinco membros, sendo três indicados pelo Plenário do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e dois pelos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas). Todos devem ser associados contribuintes da Mútua. O mandato é de três anos, podendo haver uma recondução. Já nas Mútuas Regionais são três Diretorias: Geral, Financeira e Administrativa, escolhida, a cada três anos, pelo voto direto dos profissionais associados.

A adesão à Mútua é voluntária e está disponível para todos os profissionais com registro ativo nos Creas. Para se tornar um associado, é necessário ter registro ativo em um dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas) e preencher o formulário de adesão em Mútua Nacional. Após o pagamento da taxa de inscrição e apresentação dos documentos solicitados, já é possível usufruir dos benefícios e serviços oferecidos (alguns possuem tempo de carência).

Além de seu papel junto aos profissionais, a Mútua é uma parceira dos Creas no apoio para a realização de eventos e ou produção de materiais voltados para o desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional. 

Conheça alguns dos benefícios da Mútua:

O Crea-RJ parabeniza a Mútua pelos seus 47 anos de suporte aos profissionais da Engenharia, Agronomia e Geociências. A Mútua tem sido uma parceira fundamental na promoção do bem-estar e na oferta de benefícios que fortalecem a atuação desses profissionais, contribuindo para o desenvolvimento de suas carreiras e suas vidas. A parceria com o Crea-RJ, por meio de iniciativas conjuntas, reafirma o compromisso de ambos em valorizar a profissão e garantir as condições necessárias para que os profissionais possam transformar desafios em oportunidades. 

 

 

Presidente do Crea-RJ ressalta importância do Rio de Janeiro, como berço da engenharia nacional

A convite da presidente da Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (Seaerj), a arquiteta Maria Isabel Tostes, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, foi um dos conferencistas do seminário “Infraestrutura, Arquitetura e Engenharia Públicas”, realizado nesta quinta-feira, dia 5, na Seaerj. Em 2025, a Seaerj completará 90 anos de atividades. Foi fundada em 1935 pelo engenheiro Edson Passos. O presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian, foi à Seaerj para assistir ao seminário. 

O presidente do Crea-RJ apresentou um retrospecto dos 90 anos do Conselho, registrados em junho deste ano, no qual destacou a importância da cidade do Rio de Janeiro como berço da engenharia nacional.

“Aqui em nossa cidade foram criadas a Escola Politécnica da UFRJ, a mais antiga escola de engenharia das Américas, fundada em 1792; e o Clube de Engenharia, entidade precursora do Sistema Confea/Crea fundada em 1880”, lembrou Fernández, acrescentando que são instituições que são motivo de orgulho para a engenharia brasileira. 

Fernández lembrou também que, além de se notabilizar como berço da engenharia nacional, o Rio de Janeiro sedia a maior empresa de engenharia do país, a Petrobras, que é também a maior empresa nacional com valor de mercado de R$ 535 bilhões, em setembro deste ano. Presidida pela engenheira Magda Chambriard, a Petrobras oferece salário médio de R$ 13 mil por mês a engenheiros, o que representa 82% acima da média nacional.

O presidente do Crea-RJ observou que o Estado do Rio tem vários pólos industriais e que a cidade do Rio sempre sediou grandes empresas de Engenharia, “mas agora precisa resgatar os sinais desse protagonismo”. Fernández lembrou que o Crea tem registrados 110 mil profissionais e 20 mil empresas, mas que esse número é inferior a todo o potencial do estado que sedia o terceiro maior Crea do país, após São Paulo e Minas Gerais.

Em sua palestra realizada na sede da Seaerj, onde foi construída a primeira estação de esgoto do Brasil, em 1864, no bairro da Glória, o presidente do Crea destacou a importância da atuação da fiscalização do Conselho. Como exemplo, citou o caso da denúncia recebida pelo Crea das péssimas condições de uma ponte em Niterói, que ameaça desabar. O presidente lembrou que após a denúncia feita pelo Crea, a prefeitura de Niterói informou que vai investir R$ 21 milhões para obras de reforma da ponte. 

O seminário teve também a conferência do conselheiro do Crea-RJ, Mathusalécio Padilha, que falou sobre a Engenharia de Segurança do Trabalho, uma de suas especialidades. Padilha destacou que “segurança do trabalho e saúde ocupacional são áreas fundamentais para garantir o bem-estar dos trabalhadores e promover um ambiente laboral saudável e seguro". Ele lembrou que só no ano passado o país registrou 499.995 acidentes de trabalho, com 2.888 óbitos. 

 

Ministro do TCU: Crea-RJ tem papel crucial na qualidade da prestação de serviços de Engenharia em obras públicas

 

Em seminário realizado no Rio de Janeiro, o ministro do Tribunal de Contas da União, Benjamin Zymler, afirmou que a fiscalização feita pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) exerce papel fundamental para a “boa qualidade da prestação dos serviços de Engenharia nas obras públicas”. 

“Eu sou engenheiro, já tive carteirinha do Crea-RJ; agora, obviamente, já não posso exercer a Engenharia, mas não há dúvidas, mesmo no TCU, de que o Crea-RJ é fundamental para o exercício da profissão de engenheiro e isso tem um reflexo imediato nas contratações públicas. Nós verificamos que a boa qualidade da prestação dos serviços de Engenharia nas obras públicas depende fundamentalmente dessa fiscalização de primeira ordem exercida pelo Crea. O exercício do poder de polícia pelo Crea-RJ filtra e evita problemas que acabam gerando processos no TCU, cujos resultados não são aqueles esperados”, ressaltou o ministro Benjamin Zymler, que manifestou satisfação com a presença de representantes do Crea no seminário “na missão de contribuir para as melhores contratações de obras e serviços de Engenharia no Brasil”. 

O ministro foi uma das autoridades que participou em 22 de novembro da Masterclass Administração Pública Sustentável, Contratações Públicas, ESG e Tribunais de Conta, promovido pela empresa New Law, e que contou com a presença de procuradores, juristas, advogados, servidores, conselheiros e do presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández. O presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Rodrigo Melo do Nascimento, também participou do evento.

O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, ressaltou a importância do evento, inclusive para a capacitação dos servidores na aplicação da nova lei de licitações, a de nº 14.133, de 2021, que substitui a antiga lei 8.666, de 1993.

“A legislação das licitações está em mudança. A discussão que nós tivemos hoje no Masterclass, foi fundamental para trazer, não só informação, mas também diretrizes ao nosso Conselho, que precisa, muitas vezes, avançar nos processos licitatórios, mas seguindo as diretrizes legais. Então, eventos como esses ajudam a diminuir as dúvidas, a buscar procedimentos que sejam uniformes, na vanguarda dos processos licitatórios no Brasil”, afirmou Miguel Fernández. 

 

Durante o evento, o presidente do Crea-RJ homenageou o ministro Benjamin Zymler, a quem entregou uma moção de reconhecimento e agradecimento pelos “inestimáveis serviços prestados à nação, por sua atuação como ministro do Tribunal de Contas da União e colaboração com a área tecnológica, por meio de sua formação em Engenharia Elétrica”. O ministro agradeceu também o quadro que recebeu com a cópia de sua carteira de engenheiro registrado no Crea.

Em sua palestra, o ministro Benjamin  Zymler destacou que “a nova lei de licitações é extensa, mas muito completa e com um potencial transformador muito grande, principalmente no campo das obras públicas.” Ele assinalou que o Crea-RJ, assim como todo o serviço público, “deve estar atento às alterações produzidas pela nova lei para que possa contribuir para colocar as empresas de Engenharia,  tanto da área das empreiteiras quanto da área consultiva, (2:43) na exata noção da cultura esperada trazida pela nova lei.”

“Essa função do Crea é imprescindível de instrumentalizar as empresas para que possam participar de licitações e serem contratadas da forma mais adequada possível”, afirmou Zymler.

O ministro do TCU lembrou que atualmente cerca de “40% das obras com recursos federais estão paralisadas por falhas na licitação”. Ele assegurou que a nova lei tem instrumentos para mudar esse quadro, dando melhores condições às empresas de se prepararem para as licitações públicas. 

“Agora teremos estudos técnicos preliminares, gestão de riscos, formas de confecção dos projetos básicos e dos termos de referência  e mais inúmeras regras de governança e de planejamento e de inovação que, sem dúvida, podem alterar esse quadro horrível que nós temos hoje no campo das obras públicas”, afirmou o ministro do TCU.

Entre os servidores do Crea-RJ que participaram do evento estavam o superintendente administrativo, Édipo Azaro; a advogada Andréa Valença; e a procuradora-geral Karen Cristina Barbosa Campello, que parabenizou a iniciativa dos organizadores do evento.

“O debate amplia a compreensão sobre como a gestão pública pode ser uma ferramenta transformadora, unindo transparência e inovação. Isso reforça a posição das autarquias como agentes de impacto positivo em toda a sociedade. Destaco também a relevância de integrarmos a eficiência das contratações públicas, à luz da Lei nº 14.133/21, com os valores de sustentabilidade e responsabilidade social, alinhados ao ESG e aos ODS da Agenda 2030 da ONU. Tais princípios fortalecem a transparência, a inovação e o impacto positivo das nossas ações, assegurando que cada recurso público investido promova não apenas eficiência administrativa, mas também benefícios concretos à sociedade. É nossa missão, enquanto gestores públicos, liderar com integridade e visão de futuro”, destacou a procuradora-geral do Crea-RJ.

Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalurgia do Crea-RJ realiza visita técnica ao Porto do Açu

Câmara de Engenharia Mecânica: Jonatha Gomes, Agenor Junqueira, Jaques Sherique, Nei Beserra, Alberto Balassiano, Marcelo Fernandes, Gisele Saleiro, Layzza Tardin, Lucyane Almeida e Pedro Paulo Thobias

A Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalurgia do Crea-RJ realiza visita técnica ao Porto do Açu, maior porto-indústria da América Latina, em São João da Barra, no Norte Fluminense.  O empreendimento teve a sua construção iniciada em 2007 e foi projetado para atender à crescente demanda por infraestrutura logística e portuária no país.  O projeto envolveu uma complexa Engenharia, que alia inovação e sustentabilidade.

O Porto do Açu em Números
  • Possui uma área total de 130 km²; 
  • 40 km2 dedicados a uma reserva natural;
  • investimento de 20 bilhões de reais;
  • conta com 22 empresas instaladas;  
  • 11 terminais de classe mundial;

A visita técnica foi conduzida pelo gerente de Engenharia da Porto do Açu Operações, engenheiro eletricista Antonio Oliveira. 

“A presença do Crea-RJ tem se tornado cada vez mais intensa e participativa. Faz com que todos os terminais cresçam dentro da legislação, dentro dos procedimentos, dentro das normas vigentes. E a Fiscalização, que começou no início da nossa gerência, tornou o porto mais integrado e todo mundo trabalhando dentro das conformidades”, afirma Antonio.

 

Foto: Divulgação / Porto do Açu

Em operação desde 2014, o Porto do Açu possui:

  • o terceiro maior terminal privado de minério de ferro do Brasil;
  • é responsável por 30% da exportação de óleo do país; e
  • possui o maior parque termelétrico a gás da América Latina, com geração de 3 gigawatts de energia; 

Destaque também para o terminal da Edison Chouest, maior complexo de apoio offshore do planeta, com 13 berços de atracação, sendo que nove deles com garagens capazes de abrigar navios de grande porte. 

 

Porto do Açu inicia Pré-Desmantelamento da Unidade Flutuante de Armazenamento e Transferência/ P-33 Foto: Divulgação/Porto do Açu

Outro serviço que o Porto do Açu está começando a fazer é o de preparo para descomissionamento e desmantelamento das plataformas da Petrobras, começando pela P33 - Unidade Flutuante de Armazenamento e Transferência, que está ancorada no terminal Sul. O objetivo é que o Açu se torne o primeiro hub de descomissionamento sustentável do Brasil.

O Coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalurgia do Crea-RJ, engenheiro mecânico e de segurança do trabalho Jaques Sherique, analisou a visita. “O mais importante da nossa visita é poder entender qual é a importância deste porto para essa região do nosso estado do Rio de Janeiro, que é carente de novas atividades industriais, que é carente de projetos de novos desenvolvimentos. Podemos verificar aqui uma coisa de primeiro mundo”.  

A Fiscalização do Crea-RJ marca presença no Porto do Açu. “Garantir que todos os profissionais que trabalham na área estejam regularizados, isto é, estejam mostrando para sociedade que são profissionais registrados no Crea-RJ e que têm, portanto, habilitação e capacitação para exercer a profissão, é garantia para as empresas e garantia para toda a sociedade. Então, é muito importante que essa fiscalização atue e seja recebida conforme ela é, porque o porto sempre nos recebe de portas abertas”, avalia o Coordenador da Regional Norte do Crea-RJ, engenheiro civil Sebastião Petrucci. 

O empreendimento movimenta a economia da região. “O complexo portuário do Açu absorve muita mão de obra local, muitos estudantes têm oportunidade de sair das suas universidades, das suas escolas técnicas, e conseguirem seu primeiro emprego aqui. Tem vários programas na área de primeiros profissionais. É muito bacana. E espero que o Crea-RJ continue concedendo essas oportunidades para os profissionais que estão atuando dentro do Conselho, das suas inspetorias e coordenadorias”, almeja o Coordenador-Adjunto da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalurgia do Crea-RJ, engenheiro mecânico Marcelo Fernandes. 

Visita à Reserva Caruara, unidade de conservação com o maior fragmento remanescente de restinga em área privada do Brasil

Os conselheiros também tiveram a oportunidade de conhecer a Reserva Caruara, uma unidade de conservação do tipo RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), criada em 2012 pela Porto do Açu Operações, com o objetivo de proteger, restaurar e promover a biodiversidade do maior fragmento remanescente de restinga em área privada do Brasil.

Os conselheiros ficaram satisfeitos com a visita. “Realmente é um empreendimento fantástico, que emprega em torno de 7 a 8 mil pessoas aqui. E nós ficamos todos muito impressionados com a grandeza desse empreendimento. Foi um aprendizado muito importante para todos os profissionais do Sistema”, finalizou o 1º vice-presidente do Crea-RJ, engenheiro de produção, Alberto Balassiano, que também é membro da Câmara de Especializada de Engenharia Mecânica e Metalurgia.  

O Porto do Açu é um bom exemplo de como a Engenharia contribui com o setor portuário, promovendo eficiência e inovação.

Confira o Vídeo!

Crea-RJ recebe homenagem da Escola Politécnica da UFRJ

A Escola Politécnica (Poli) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) completou 150 anos de existência em 2024 e homenageou pessoas e instituições que contribuíram significativamente para sua trajetória, em evento realizado no último dia 28 de novembro, na sede do Clube de Engenharia. 

O Crea-RJ foi homenageado com a medalha especial comemorativa, cunhada pela Casa da Moeda, que foi entregue a 50 instituições que contribuíram de maneira especial para o desenvolvimento da Engenharia brasileira e da própria Poli, no último século e meio. O 2º Diretor-Administrativo do Conselho, engenheiro de Produção e de Segurança do Trabalho Livio Marco Assis de Almeida, compareceu à solenidade para receber a distinção. 

Para ele, a Escola Politécnica é um marco na formação de profissionais que transformaram o Brasil ao longo desses anos, consolidando uma base técnica e científica essencial para o desenvolvimento do país. “Receber, em nome do Crea-RJ, a medalha comemorativa pelos 150 anos da Escola Politécnica da UFRJ foi uma grande honra e um momento de grande significado. Esta condecoração é mais que um reconhecimento ao Conselho, é a representação da parceria histórica entre as instituições, no que diz respeito à construção e ao fortalecimento da Engenharia brasileira”, afirmou emocionado.

Detalhes da medalha 

Na medalha há imagens em destaque do antigo prédio da Escola Politécnica da UFRJ, situado no Largo São Francisco, onde atualmente funcionam os institutos de História e de Filosofia e Ciências Sociais, e também de Visconde de Rio Branco, juntamente com as seguintes legendas: 150 anos do primeiro estabelecimento civil para o ensino de Engenharia; Visconde do Rio Branco; e Escola Polytechnica, com as datas de 1874 e 2024.

A fundação 

Fundada em 1792, a unidade acadêmica nasceu como Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho do Rio de Janeiro, um centro de formação de Engenharia para militares. Em 25 de abril de 1874, foi transformada, por um decreto imperial, em Escola Polytechnica do Rio de Janeiro (então, grafada com “y” e “h”), passando a oferecer formação à sociedade civil. Com a criação da UFRJ, em 1920, a Escola Politécnica integrou seu núcleo inicial, ao lado da Faculdade Nacional de Direito e da Faculdade de Medicina. 

Cooperação para a educação

Na ocasião, foi oficializado um termo de cooperação com o Instituto Patrimonial Reditus, criado por ex-alunos da Poli. O acordo contempla o financiamento de projetos acadêmicos, a concessão de bolsas para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica e a implementação de programas de mentoria e orientação. A parceria com a UFRJ busca ampliar esses programas e fortalecer o impacto positivo das iniciativas no âmbito acadêmico.

Confira o vídeo com a fala do diretor Livio Almeida

Crea-RJ marca presença na 7ª Feira de Oportunidade em Campos dos Goytacazes

Nos dias 25 e 26 de novembro de 2024, o Crea-RJ participou da 7ª Feira de Oportunidade (FOP), realizada no campus do Instituto Federal Fluminense (IFF) em Campos dos Goytacazes. Reconhecida como a maior feira de estágios e empregos do interior do Rio de Janeiro, o evento reuniu mais de 20 mil visitantes e cerca de 60 expositores, entre empresas, instituições de ensino e organizações públicas.

Com o objetivo de estreitar a relação entre escola, empresa e comunidade, a FOP é um espaço de integração entre o setor produtivo, a comunidade acadêmica e profissionais especializados. Este ano, além dos estandes, o evento contou com uma programação diversificada de palestras e apresentações culturais.

Estande do Crea-RJ promove orientação profissional

O Crea-RJ participou com um estande dedicado a orientar os formandos sobre a importância e as exigências legais para o exercício profissional. Durante os dois dias de evento, a equipe do Conselho abordou temas como, por exemplo, a obrigatoriedade do registro profissional no Crea-RJ para atuar nas áreas abrangidas pelo sistema Confea/Crea; a emissão e preenchimento de Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs); e o funcionamento do Sistema Crea-RJ, incluindo o papel das Câmaras Especializadas e sua atuação na fiscalização do exercício profissional.

Aproximação com futuros profissionais

Para o coordenador da Regional Norte, Sebastião Petrucci, a participação do Crea-RJ na FOP reforça o compromisso da instituição com a valorização e o fortalecimento da atuação dos futuros engenheiros e demais profissionais da área tecnológica. 

“Há um grande desconhecimento da parte dos formandos sobre o papel do Conselho e seu funcionamento como um todo. A oportunidade de participarmos com o estande foi fundamental para podermos falar com os estudantes, buscando reduzir a desinformação, além de oferecer suporte e conteúdos relevantes para o início da vida profissional” afirmou.

Ele destacou, ainda, o valor da programação para além dos estandes, que contou com palestras que trataram de temas como IA e impactos na empregabilidade, novas leis do Direito, sobre o futuro do emprego, sobre a diversidade de operações do Porto do Açu, além de tutoriais desde a confecção do curriculum vitae até a entrevista de emprego.

           

 

 

Crea-RJ e Clube de Engenharia selam acordo pelo desenvolvimento do país e do estado

Os presidentes do Clube de Engenharia e do Crea-RJ se cumprimentam, selando o acordo. Foto: Cristina Martinez/Clube de Engenharia

Após encontro com o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian, o presidente do Conselho Regional de Engenharia de Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, anunciou que terá um Acordo de Cooperação Técnica com o Clube de Engenharia, a entidade mais antiga da Engenharia Nacional, fundada em 1880.

O Clube é considerado precursor do Sistema Confea/Crea. Mesmo tendo disputado a eleição para o Crea-RJ, no ano passado, os dois líderes decidiram selar um compromisso de unidade em prol do desenvolvimento nacional, da engenharia e pela defesa dos interesses dos profissionais no estado e no país. Eles se encontraram na sexta-feira, dia 22, na sede do Clube, no Centro do Rio.

Presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, participa de reunião com o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian Foto: Cristina Martinez/Clube de Engenharia

“As diferenças ficam de lado quando é preciso que o Rio de Janeiro avance na defesa do setor das engenharias”, afirmou Fernández. Eleito com 76% dos votos, o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian – em seu terceiro mandato – defende que o momento exige toda a unidade pela retomada do desenvolvimento social e econômico do país e do estado.

Presidente do Clube de Engenharia participa de reunião plenária do Crea-RJ

O encontro deu tão certo que o presidente do Clube de Engenharia aceitou o convite de Miguel Fernández e participou na segunda-feira, dia 2 de dezembro, da plenária do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio.

Francis Bogossian compõe a mesa diretora da Sessão Plenária 1.612 do Crea-RJ

“Me sinto honrado em participar dessa reunião plenária. Devemos estar juntos em luta pela soberania nacional, pela defesa da Engenharia brasileira. Juntos para criar oportunidades para a retomada de desenvolvimento da nação, para empregos para os nossos profissionais e também recuperar as empresas de engenharia que estão quebrando por falta absoluta de serviço. Muito maior que a união é a unidade. É muito importante também ouvir democraticamente os companheiros”, afirmou Bogossian, lembrando que a retomada do desenvolvimento será a retomada da engenharia nacional.

O presidente do Clube foi bastante aplaudido.

“Eu sempre lutei pelo desenvolvimento da nação brasileira. É imprescindível para qualquer país a situação de desenvolvimento. O Brasil está paralisado há quase dez anos. Não há desenvolvimento sem engenharia. A engenharia é a mola mestra do desenvolvimento. A medicina, a infraestrutura, transportes, até o avião é um projeto de engenharia. A engenharia está presente em tudo. As empresas de engenharia, grandes, pequenas e médias, estão quebrando. Com isso, perde todo o acervo adquirido por empresas nacionais, perdem empregos engenheiros e técnicos de nível médio. Para essa luta, entidades do sistema Confea Crea, o sindicato de engenheiros, das empresas de engenharia, essas entidades como essas precisam dar os braços”, afirmou o presidente do Clube de Engenharia, acrescentando que tem buscado o diálogo com os presidentes daquelas entidades, visando o desenvolvimento do país.

Bogossian destacou que a reunião entre ele e o presidente do Crea-RJ foi muito importante:

“Recebi o presidente do Crea com muita satisfação. Tenho estado com o Sindicato dos Engenheiros, a Federação dos sindicatos, a Seaerj, fui presidente da Academia Nacional de Engenharia, da Associação das Empresas de Engenharia. Temos que estar todos juntos em prol da retomada do desenvolvimento da nação brasileira”, disse o presidente do Clube de Engenharia.

Francis Bogossian disse que reafirmou ao “senhor presidente do Crea o que havia falado aos conselheiros do Clube que atuam no Crea: estamos prontos para lutar pela unidade”.

“O  fato de eu não ter sido eleito presidente do Crea só mostra que quem foi eleito deve comandar seu barco. Estamos aqui não para atrapalhar o trabalho do Crea. Muito pelo contrário. Estamos aqui para ajudar o Crea a crescer sob comando do presidente eleito. Se eu ficar triste porque não fui eleito, isso não existe mais. Essa página está virada. O presidente do Crea é o capitão do barco e comandante da embarcação. Todo mundo concordou com essa diretriz”, destacou o presidente do Clube de Engenharia, em entrevista ao site do Crea-RJ.

 O presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández, também manifestou alegria com a reunião com Bogossian:

“O presidente do Clube de Engenharia é um engenheiro renomado, com larga experiência no setor, uma referência para todos nós, como profissional, como empresário, como professor  e com o qual eu tive a honra de disputar a eleição para o Crea, no último pleito, e hoje ocupa a presidência da mais antiga entidade de Engenharia do Brasil, precursora do sistema Confea/Crea, que é o Clube de Engenharia, uma entidade centenária, da qual eu sou associado”, disse Fernández.

Para o presidente do Crea-RJ, “a reunião foi fundamental para mostrar que a defesa do nosso setor está unida, que nós temos unidade na defesa dos interesses da nossa categoria, do nosso setor, dos profissionais, das empresas, das entidades”.

“Foi uma reunião muito proveitosa, a gente saiu dali com diversos desdobramentos de ações conjuntas, de eventos conjuntos, e vamos firmar um termo de cooperação entre as duas instituições para o desenvolvimento deste trabalho”, ressaltou Miguel Fernández.

Parabéns ao município de Cardoso Moreira, por seus 35 anos!

A origem do município de Cardoso Moreira encontra-se ligada à de Campos, município ao qual pertencia até recentemente, como sede distrital. 

Cardoso Moreira pertenceria à freguesia de Santo Antônio de Guarulhos, criada por meio de alvará de 3 de janeiro de 1759, com território compreendido entre os vales dos rios Muriaé e Itabapoana. 

A ocupação mostrou-se lenta, sendo seus primeiros habitantes criadores de gado. A região progrediu com a cultura da cana-de-açúcar, que se expandiu pelos aluviões entre o rio Paraíba do Sul e a lagoa Feia. 

Em fins de 1700, registaram-se mais de 20 engenhos produzindo açúcar e aguardente na região de Cachoeiras do Muriaé, onde está hoje Cardoso Moreira. Estes fazendeiros precisavam de um meio de escoar sua produção. Deste modo se organizaram para a construção de um ramal da estrada de ferro até Carangola, no estado de Minas Gerais. 

Com o advento da conclusão da 1ª seção da estrada de ferro, o distrito, que inicialmente se chamava Taquaraçu, e depois Porto do Braga, passou a se chamar Cardoso Moreira em homenagem ao comendador José Cardoso Moreira, um dos fundadores da ferrovia. 

Uma das peculiaridades da cultura canavieira na planície campista era a existência, ao lado dos latifúndios, de grande número de pequenas propriedades. Esse fato talvez possa explicar a relativa rapidez com que se recuperou a agricultura do município após a Lei Áurea. 

A grande riqueza da região no século XIX pode ser creditada à expansão da produção açucareira, inicialmente apoiada nos engenhos a vapor, mais tarde substituídos por usinas de açúcar. Várias dessas antigas usinas foram absorvidas pelas maiores, concentrando-se a produção em menor número de estabelecimentos. 

A pecuária sempre manteve papel importante na economia da região, e o café foi responsável pela prosperidade dos antigos distritos de Cardoso Moreira e Italva, onde hoje predomina o gado leiteiro. 

O Crea-RJ parabeniza Cardoso Moreira por seus 35 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

 

Fonte: TCE/RJ - Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro

 

 

Reforma Agrária no Brasil: Estatuto da Terra completa seis décadas

No dia 30 de novembro, o Estatuto da Terra - Lei n° 4.504/1964, que regulamenta a Reforma Agrária no Brasil, completa 60 anos. O texto fundamenta a execução e a promoção da política agrícola no país Brasil, regulando direitos e obrigações sobre os imóveis rurais. Trata-se do conjunto de medidas para promover a melhor distribuição da terra, mediante modificações no regime de sua posse e uso, atendendo aos princípios de justiça social e ao aumento de produtividade. 

Sancionado durante a ditadura militar, o Estatuto da Terra traz as marcas da sua complexidade histórica. Sua elaboração não ignora os debates em torno da necessidade da distribuição de terras que remontam à década de 50, à formação das ligas camponesas, até à própria proposta do governo deposto de João Goulart, integrando as “reformas de base”.

Foi a lei que definiu, por exemplo, a função social da terra como o cumprimento de requisitos simultâneos: favorecer o bem-estar das famílias que nela trabalham e vivem, manter produtividade satisfatória, conservar os recursos naturais e observar as disposições legais das relações de trabalho. Esta perspectiva foi adotada, posteriormente, na Constituição Federal de 1988, em seu artigo 186, e é o preceito norteador das desapropriações para fins de reforma agrária.

Pelo Estatuto, é dever do poder público criar as condições de acesso dos trabalhadores rurais à propriedade da terra e zelar pelo cumprimento da função social – atribuições assumidas na esfera federal pelo Incra desde sua criação, em 1970. Para a execução da reforma agrária, previa um fundo nacional e a realização de planos periódicos, nacionais e regionais.

A lei também dispôs sobre a colonização oficial e particular, servindo como base para a ocupação de áreas do Norte do país, em sintonia com a política de modernização agrícola e integração territorial preconizadas no período da ditadura, que previa a ocupação dos “grandes vazios” no território brasileiro.

Outros conceitos importantes, fundamentadores até hoje do ordenamento do território nacional, como a noção de imóvel rural, propriedade familiar, módulo rural, entre outros, também estão presentes no Estatuto. Em seu artigo 46, a lei registra a necessidade de levantamento de informações para a elaboração do cadastro dos imóveis rurais em todo o país – o Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR), mantido pelo Incra e criado em 1972.

Falar do Estatuto da Terra, portanto, é falar da missão do Incra. O dia provoca não apenas uma recuperação histórica, mas uma reflexão de futuro sobre a importância da governança fundiária e a atualidade da reforma agrária.

Para o Crea-RJ, cuja responsabilidade inclui a regulamentação e fiscalização do exercício legal das profissões da Agronomia, Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal e outras áreas afins, o Estatuto da Terra representa um desafio constante. São ela que, por meio de conhecimento técnico e compromisso com o bem-estar da sociedade e a preservação ambiental, traduzem em ações concretas os princípios de conservação, sustentabilidade e desenvolvimento defendidos pelo Estado.

A proteção e o uso racional dos recursos naturais, a segurança alimentar e o combate às mudanças climáticas são hoje grandes desafios para a sociedade brasileira e o Crea-RJ segue comprometido em apoiar e valorizar os profissionais que, diariamente, dedicam-se a essa missão.  

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Fonte: Incra