Reunião entre CREA-RJ e Liesa marca início da fiscalização do Carnaval 2025

 

Os presidentes do CREA-RJ e da Liesa, Miguel Fernández e Gabriel David, reuniram-se com suas equipes na sede da Liga

Foi dada largada para a fiscalização do maior espetáculo da terra – o desfile das escolas de samba do Grupo Especial, do Rio de Janeiro, que este ano será realizado em três dias. O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, Gabriel David, recebeu na sede da Liesa, no Centro, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ), engenheiro Miguel Fernández, em reunião na qual alinharam ações conjuntas de comunicação, nesta quinta-feira, dia 9 de janeiro. 

Até o momento, a fiscalização do CREA-RJ já registrou 11 empresas encarregadas da montagem do espetáculo, por 20 profissionais que fizeram 28 ARTs (Anotações de Responsabilidade Técnica), que permitem que serviços e obras de engenharia tenham os responsáveis técnicos registrados, garantindo assim maior segurança dos eventos.

“Nosso objetivo é garantir a segurança das instalações do espetáculo, a maior festa popular do mundo, antes, durante e depois da festa”, afirmou o presidente do CREA-RJ, obtendo apoio e colaboração do presidente da Liesa, Gabriel David, que ressaltou a importância de um trabalho conjunto de comunicação das duas entidades:

“Nós também trabalhamos por um evento 100% seguro para todos”, afirmou David, destacando a importância de uma comunicação eficiente para mostrar o sucesso do evento:

“O pato e a galinha botam ovos, mas o ovo da galinha faz mais sucesso porque na hora de botar o ovo ela berra”, brincou Gabriel David, profissional de marketing, apoiando a ideia apresentada por Fernández da produção de uma série de vídeos mostrando como a engenharia é vital para o sucesso do megaevento. “Os bastidores do carnaval comprovam que a festa é uma grande obra de engenharia”, lembrou o presidente do CREA-RJ. Em comum, Gabriel e Miguel são os mais jovens profissionais a assumirem a presidência em suas entidades.

O diretor de carnaval da Liesa, Elmo José dos Santos, destacou considerar “importantíssima a parceria com o CREA-RJ para a realização do carnaval  com todas as condições de segurança”. Presidente da Mangueira entre 1995 e 2001, Elmo tem vasta experiência no desfile das escolas de samba. Ele manifestou alegria em poder se reunir com os engenheiros do CREA-RJ para colaborar com a fiscalização. 

“Quando que os bambas da Velha Guarda das escolas de samba imaginaram poder sentar com os doutores da Engenharia para discutir um trabalho conjunto”, afirmou Elmo, antecipando algumas novidades que ainda serão divulgadas, como a construção de uma ponte sobre a Sapucaí na área da concentração para permitir a passagem de técnicos e profissionais, evitando a ocupação da pista. O diretor de operações da Liesa, Rodrigo Isaac Dominguez, informou também que a Liga está empenhada em reduzir os acidentes de trabalho na montagem e desmontagem da avenida, determinando o uso obrigatório de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para todos os trabalhadores na Sapucaí, além da implantação de um manual de regras de segurança para a montagem dos camarotes.

Tanto o presidente do CREA-RJ quanto o superintendente técnico do Conselho, engenheiro Leonardo Dutra, fizeram questão de afirmar que a fiscalização do Conselho tem como principal objetivo a orientação dos profissionais do Sistema Confea/Crea para que a sociedade seja beneficiada com a segurança de serviços e obras. Para isso, a atual gestão criou no ano passado a Equipe de Trabalho de Grandes Eventos, que fiscalizou um total de 403 eventos em todo o estado do Rio de Janeiro. A fiscalização registrou mais de 30 mil ações que resultaram em quase 3.000 autos de infrações. 

No ano passado, durante os preparativos do Sambódromo, foi constatada a atuação de 95 profissionais de Engenharia, de um total de 51 empresas registradas no Conselho. Os agentes de fiscalização do CREA-RJ atuaram em parceria com os do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU).

Também participaram da reunião entre CREA-RJ e a Liesa o gerente de fiscalização do CREA-RJ, Cosme Chiara, com uma equipe de fiscais; o diretor financeiro da Liesa, João Drummond; e o engenheiro Edson Marcos de Andrade, que coordena os serviços de Engenharia na Sapucaí e na Cidade do Samba, onde ficam os barracões das 12 escolas de samba que este ano vão desfilar durante três dias pelo Grupo Especial. O local também será fiscalizado pelo CREA-RJ.

CREA-RJ e OAB-RJ se unem para atuação conjunta este ano

 

O presidente do conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ), engenheiro Miguel Fernández, foi recebido nesta quarta-feira, dia 8, pela presidente da OAB-RJ, Ana Tereza Basilio, para alinharem parceria entre as instituições. 

Durante o encontro, as lideranças da OAB-RJ e do CREA-RJ puderam debater projetos para o ano de 2025, incluindo a participação em seminários e congressos, a possibilidade de promover cursos que favoreçam toda a sociedade. 

Para a Seccional, é uma oportunidade para ambas as instituições atuarem no fortalecimento do tecido social e no suporte ao desenvolvimento da sociedade, principalmente levando-se em conta a forte atuação do CREA.

Atualmente, a instituição já tem projetos e ações voltados para a segurança, a qualidade e a sustentabilidade de obras, projetos e serviços. A OAB-RJ se somaria a essa atuação, estreitando, assim, laços com a sociedade. 

O presidente do CREA-RJ disse que será assinado um Acordo de Cooperação Técnica entre as duas entidades:

“A reunião com a presidente da OAB-RJ, Ana Tereza Basilio, foi muito profícua. A OAB-RJ pode contar com uma ação conjunta com o CREA-RJ em defesa da sociedade, dos direitos humanos e de infraestruturas mais seguras. Vamos promover um Acordo de Cooperação Técnica com a OAB-RJ, assim como temos com vários conselhos profissionais”, destacou Fernández.

A presidente da OAB-RJ, Ana Tereza Basilio, anunciou que a parceria vai resultar em debates e seminários em conjunto:

“A parceria da OAB-RJ  com o CREA-RJ é muito importante e promissora. Hoje, tivemos a oportunidade de conversar sobre planos, colaboração institucional, cursos em conjunto para enriquecer toda a classe. Além disso, vamos promover ricos debates, seminários e atuaremos em pautas de interesse social”, afirmou Basilio. 

Participaram da reunião o conselheiro seccional Leandro Mello Frota, que é auditor do CREA-RJ, a gerente de programas, Landijara Duarte, e o presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB-RJ, James Walker.

Presidente do CREA-RJ parabeniza presidente eleito da ABENC-RJ e anuncia cooperação técnica com entidade

O presidente do CREA-RJ, engenheiro Miguel Fernández, parabeniza o engenheiro Cláudio Dutra pela eleição como novo presidente da ABENC-RJ

Após se reunir com o presidente eleito da Associação Brasileira dos Engenheiros Civis (ABENC), seção RJ, engenheiro civil Cláudio Barcelos Dutra, na sede do CREA-RJ, nesta segunda-feira, dia 6 de janeiro, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ), parabenizou Dutra e anunciou a implantação de um termo de cooperação técnica entre o CREA-RJ e ABENC-RJ para ações conjuntas, envolvendo o setor da Engenharia Civil.

“Desejo todo sucesso ao engenheiro Cláudio Dutra e à nova gestão da ABENC, entidade tradicional que tem enorme importância para a Engenharia Civil em todo o país, especialmente no Estado do Rio”, afirmou Fernández, que também é associado à ABENC.

O presidente eleito da ABENC-RJ, Cláudio Barcelos Dutra, afirmou estar empenhado em desenvolver um bom trabalho à frente da entidade:

“Fico muito honrado por ter sido escolhido para presidir essa entidade que tem mais de 40 anos de existência e representa os engenheiros civis. Nossas expectativas são as melhores, de poder aumentar ainda mais a representatividade da nossa classe, com a ABENC servindo à sociedade. Para isso, firmamos um termo de cooperação com o presidente do CREA e logo veremos bons resultados dessa parceria”, afirmou o engenheiro Cláudio Dutra.

Formado em Engenharia Civil pela Unisuam, há 22 anos, com mestrado pela Universidade Federal Fluminense, Cláudio Dutra é servidor da Prefeitura do Rio, onde começou como técnico da Companhia de Engenharia de Tráfego (Cet-Rio) em 2002. Atuou também na Fundação Rio Águas, onde foi diretor de Obras e Conservação e chegou à presidência em 2017, voltando a presidir o órgão em 2020. Em 2019, ele presidiu o Instituto Estadual do Ambiente (INEA). Atualmente é coordenador de obras da Secretaria Municipal de Habitação.

A atual diretoria da ABENC-RJ, encabeçada por Cláudio Dutra, foi eleita em 19 de dezembro passado para o triênio 2025-2026-2027. Fundada em 6 de março de 1979, a ABENC é uma entidade nacional empenhada no aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos engenheiros civis, com foco para o desenvolvimento nacional e o bem-estar da sociedade. Em sua luta na defesa e valorização dos profissionais da Engenharia Civil, a ABENC realiza periodicamente congressos brasileiros. Já foram realizados 14 congressos em várias capitais.  

Presidência do CREA-RJ parabeniza prefeito por escolher engenheiro Wanderson Santos para secretário de Infraestrutura do Rio de Janeiro

Wanderson Santos, engenheiro, empossado como secretário de Infraestrutura do Rio

A presidência do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ) parabenizou o prefeito Eduardo Paes por ter escolhido o engenheiro civil Wanderson Santos para o cargo de secretário municipal de Infraestrutura. Formado em Engenharia Civil na Uerj em 2004, Wanderson tem experiência comprovada como gestor de órgãos municipais como a Fundação Rio-Águas, presidida por ele, de 2021 até o ano passado. 

“Queremos parabenizar o prefeito Eduardo Paes por escolher um engenheiro, servidor público da Prefeitura, para exercer o principal cargo da área das Engenharias; é um sinal muito forte de respeito aos profissionais da Engenharia, das empresas do setor e de valorização do setor público”, afirmou o presidente do CREA-RJ, engenheiro Miguel Fernández.

“O prefeito Eduardo Paes foi muito feliz na escolha de Wanderson para comandar uma pasta da maior importância para a cidade do Rio de Janeiro, que é a Infraestrutura, responsável por elaborar e executar as grandes obras do município”, afirmou o presidente do CREA-RJ, lembrando que a secretaria também tem a responsabilidade de construir e manter viadutos, pontes e túneis da cidade, obras de grande importância para o sistema viário da cidade. 

A Secretaria de Infraestrutura é formada por órgãos encarregados de zelar pela infraestrutura urbana do Rio, como a Rio-Urbe, a Geo-Rio, a Rioluz e a Fundação Rio-Águas, da qual Wanderson foi presidente.

Servidor público há mais de 20 anos, com grande experiência na elaboração de projetos de drenagem, Wanderson é engenheiro concursado da Prefeitura do Rio de Janeiro desde 2005. Ele ingressou na Prefeitura como agente de administração em 2000 e, ainda estudante, trabalhou como estagiário da Cedae e na Fundação Rio-Águas. Nesta empresa municipal, Wanderson passou por todos os setores técnicos, tendo atuado nas Diretorias de Análise e Fiscalização; de Obras e Conservação; e de Estudos e Projetos.

À frente da Rio-Águas, empresa estatal criada em 1998, Wanderson foi um dos responsáveis pelo bem-sucedido projeto de Naturalização da Lagoa Rodrigo de Freitas, que obteve resultados extremamente positivos para o meio ambiente. Fruto da parceria da Fundação Rio-Águas com a Subprefeitura da Zona Sul, sob a coordenação técnica do biólogo Mário Moscatelli e sua filha, a paisagista Carolina Moscatelli, a naturalização beneficiou um trecho de 1.500 metros quadrados na altura do Parque do Cantagalo, onde animais e plantas nativas já habitam. O projeto solucionou os alagamentos e devolveu parte da margem à Lagoa.

“A naturalização é um bom exemplo de como pensar a cidade de forma diferente, com soluções baseadas na natureza. Temos implementado alternativas de drenagem sustentável em projetos e em bairros da cidade, como jardins de chuva, canteiros drenantes, biovaletas, áreas verdes para retenção da água da chuva e reservatórios abertos”, afirmou Wanderson, no ano passado, por ocasião do aniversário do projeto de Naturalização da Lagoa. 

Desde 2021, durante a gestão de Wanderson, a Rio-Águas limpou um total de 325 quilômetros de rios, retirando, ao todo, mais de 1,3 milhão de toneladas de material do fundo dos canais, até março do ano passado. Em 2023, pelo segundo ano consecutivo, o órgão bateu recorde de limpeza de canais, atingindo o maior volume retirado em um ano, desde 2013. Foram mais de 136 quilômetros beneficiados e mais de 596 mil toneladas removidas de material dos cursos d’água.

Fiscalização do CREA-RJ presente no Réveillon de Copacabana

Por trás do deslumbrante Réveillon de Copacabana, no Rio de Janeiro, que encanta turistas do Brasil e do mundo, há muita Engenharia. E onde tem Engenharia, a Fiscalização do CREA-RJ está presente. 

A principal função do CREA-RJ é fiscalizar o exercício ilegal das profissões das áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências, garantindo a presença de profissionais legalmente habilitados em obras e serviços e evitando a ação de leigos. 

Agentes de fiscalização Kennedy Araújo e Fernando Mendes na Praia de Copacabana, em frente ao Palco Rio
Anotações de Responsabilidade Técnica

No Réveillon de Copacabana, a montagem de três palcos; 10 balsas que abrigam os fogos; torres de luz e som; o show de luzes e o sofisticado espetáculo pirotécnico de 12 minutos de duração demandaram muito trabalho de engenheiras e engenheiros.

“É um evento grandioso, que envolve vários profissionais da Engenharia. Até o momento, foram registradas 41 ARTs (Anotações de Responsabilidade Técnica), de profissionais e empresas. Foram 11 empresas e 16 profissionais envolvidos diretamente nas áreas de engenharia e agronomia. Sem contar a parte de segurança e de infraestrutura que tem nesse grande evento. O CREA-RJ faz uma cobertura muito grande de todos os eventos que ocorrem no Rio de Janeiro. O Réveillon de Copacabana é um evento muito grande, em que todos nós estamos envolvidos. A parte interna e externa da Fiscalização do CREA-RJ está envolvida para que a gente tenha um evento grande, com segurança e, principalmente, coibindo o exercício ilegal da profissão e as atividades do profissional irregular”, afirma o agente de fiscalização Kennedy Araújo.

Palco Samba, em Copacabana

O evento é considerado uma das maiores festas de Ano Novo do mundo, com um público estimado de  2,5 milhões de pessoas. Segundo dados da Prefeitura do Rio de Janeiro, o Réveillon na cidade cria cerca de 50 mil empregos diretos e indiretos e gera um impacto de 3,2 bilhões de reais na economia carioca.

CREA-RJ em ação

“Acho fundamental a fiscalização do CREA-RJ para toda a sociedade, principalmente em eventos com grande participação de profissionais e de pessoas que vão fazer parte do evento. No início da fiscalização do CREA-RJ, a gente percebia que não havia a participação de muitos engenheiros de vários setores da Engenharia e agora isso cresceu, se ampliou. Isso é bom para o trabalho, para a segurança das pessoas, da participação da sociedade e da beleza do evento também. Então, nós temos muito orgulho de fazer parte deste grupo de fiscalização”, finaliza o agente de fiscalização Fernando Mendes. 

 

Palco Leme, na Praia do Leme
Fiscalização de Grandes Eventos

No início do ano, o CREA-RJ instituiu a Equipe de Trabalho de Grandes Eventos,  “O objetivo é analisar e estabelecer parâmetros mínimos para a fiscalização dos grandes eventos do Rio de Janeiro, levando em consideração sua magnitude e localização”, afirma o gerente de fiscalização Cosme Chiniara. 

A ideia é promover uma fiscalização orientativa junto às empresas organizadoras de eventos. “O grande diferencial desta equipe de trabalho é a padronização e apoio que estamos propondo às empresas organizadoras de eventos para que busquem maior garantia e segurança trabalhando com profissionais legalmente habilitados”, ressalta o superintendente técnico Leonardo Dutra. 

A equipe de trabalho foi importante em eventos como o Carnaval, o show da Madonna, o Rock in Rio, o Rock the Mountain e, agora, o Réveillon de Copacabana, fechando o ano com chave de ouro. Ao todo, em 2024 foram realizadas 30.719 ações de fiscalização e emitidas 334 mil ARTs

Presidência do Crea-RJ parabeniza engenheiro Vladimir Macedo por ser reconduzido ao cargo de conselheiro da Agenersa

O engenheiro de produção Vladimir Macedo (na foto à direita)

A presidência do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) parabeniza o engenheiro de produção Vladimir Paschoal Macedo por ter sido reconduzido ao cargo de conselheiro da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa). O nome dele e da delegada de Polícia Civil Gisele de Lima Pereira foram indicados pelo Governo do Estado e aprovados pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). 

Ambos os conselheiros haviam sido sabatinados pela Comissão de Normas Internas e Proposições Externas da Alerj. Os nomes dos conselheiros foram aprovados pela Alerj nesta terça-feira, dia 17 de dezembro, em discussão única. Ambos já trabalham na Agenersa e serão conselheiros pelos próximos quatro anos.

“A Agenersa é fundamental para a regulação das concessões de energia e saneamento e é muito importante ter entre seus conselheiros um profissional das engenharias. Isso garante uma ação regulatória de qualidade que resulta em bons serviços prestados pelas concessionárias. Isso mostra também a relevância de termos engenheiros nos cargos de direção de atividades como a de energia e saneamento”, afirmou o presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández. 

Criada em 6 de junho de 2005, por meio da Lei estadual n° 4556, a Agenersa exerce o poder regulatório dos contratos de concessão e permissões de serviços públicos licitados e elaborados pelo poder executivo estadual, por meio de secretarias de estado das áreas de energia e saneamento básico. Atualmente, a Agência fiscaliza os serviços prestados por 14 concessionárias. A Agenersa tem no total 24 engenheiros, entre eles o conselheiro José Antônio de Melo Portela Filho.

O engenheiro Vladimir Paschoal Macedo já atuou como conselheiro da Agenersa e teve sua recondução ao posto referendada pela Comissão da Alerj. Suas principais tarefas na Agência são o acompanhamento da distribuição de gás natural canalizado, do abastecimento de água, da coleta e tratamento de esgoto e da disposição de resíduos sólidos.

Macedo é engenheiro de produção com doutorado em economia pela UFF, MBA executivo em regulação pela FGV e pós-graduação em gestão pública municipal pela UFF. Além de conselheiro da Agenersa desde 2021, ele também é coordenador nacional da Câmara Técnica de Petróleo e Gás da Associação Brasileira de Agências Reguladoras desde 2022. 

Crea-RJ apura com rigor queda da árvore de Natal em Maricá

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ) informa que está apurando com todo rigor as responsabilidades pela queda da árvore de Natal de 60 metros de altura no município de Maricá, resultando na morte de um operário. 

A fiscalização do Crea esteve no local da tragédia e já está buscando informações com a empresa que construiu a árvore. A fiscalização constatou que há responsável técnico pela construção civil, mas, por se tratar de uma estrutura maritima, ainda não foi localizado o responsável técnico pela estrutura flutuante.

O Crea vai também pedir informações a outras autoridades competentes, como a prefeitura de Maricá e a Marinha do Brasil, já que a estrutura flutuante está na Lagoa de Araçatiba.

“Vamos apurar até o fim as responsabilidades por esse caso e identificarmos os profissionais que podem até ser levados à Comissão de Ética do Crea-RJ e ter seus registros cancelados”, afirmou o presidente do Crea, engenheiro Miguel Fernández.

 

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta déficit de 75 mil engenheiros no país

O Brasil enfrenta uma crise na formação de novos engenheiros, com um déficit estimado de 75 mil profissionais, aponta a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A lacuna revela não apenas a insuficiência de profissionais na área, mas também desafios estruturais e educacionais que limitam o ingresso e a permanência de jovens em cursos de Engenharia.

Dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) mostram que o país forma cerca de 40 mil engenheiros anualmente, enquanto países do BRICs, como Rússia e China, chegam a formar mais de 450 mil profissionais no mesmo período. Ainda, entre 2014 e 2021, o Brasil perdeu cerca de 150 mil estudantes matriculados em cursos de Engenharia, conforme o levantamento da CNI. 

Essa evasão tem múltiplas causas, como destaca Marcos Gabriel Oliveira de Souza, 24 anos, estudante de Engenharia Mecatrônica na Universidade de Brasília (UnB). 

“Noventa e nove por cento dos meus colegas deixam de ser engenheiros para se tornarem programadores ou buscam concursos públicos em áreas fora da Engenharia. É mais fácil e recompensador a curto prazo. Trabalhar como engenheiro exige muita obstinação ou, muitas vezes, o ‘caminho das pedras’, como ter familiares na área para facilitar o acesso ao mercado.” 

A professora Michelly de Souza, titular do Departamento de Engenharia Elétrica e vice-reitora de Extensão e Atividades Comunitárias da Fundação Inaciana Padre Saboia de Medeiros (FEI), aponta para a crise econômica vivida pelo Brasil entre 2014 e 2021. “A redução de investimentos em infraestrutura e em desenvolvimento tecnológico gerou incertezas quanto às perspectivas de carreira, levando os jovens a optarem por cursos com maior previsibilidade de empregabilidade no curto prazo.” 

Além disso, as deficiências no ensino básico em ciências exatas comprometem a preparação de futuros engenheiros. “Inicialmente, o interesse da criança e do jovem precisa ser despertado de forma lúdica, aguçando a curiosidade e o interesse em resolver problemas reais. O direcionamento diferente deve ser com foco no propósito, e não nos meios para alcançá-lo”, destaca Michelly. 

Atração de jovens 

Para tornar a Engenharia mais atrativa, especialistas defendem uma abordagem integrada entre governo, instituições de ensino e empresas. A ampliação de programas de bolsas de estudo, financiamento estudantil e incentivos fiscais para empresas que investem em programas de estágio são algumas das medidas propostas. 

A superintendente nacional de operações e atendimento do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee), Mônica Vargas, destaca que a agência administra cerca de 9,3 mil estagiários de Engenharia em todo o país. Contudo, para ampliar esse número, o Ciee tem apostado em ações de incentivo desde o ensino médio. 

“Temos empenhado esforços para participar de movimentos e realizar parcerias que possam despertar o interesse do estudante do ensino médio pelas exatas. Um exemplo dessa aproximação é o movimento com as faculdades Poli-USP, FEI, Mackenzie e Mauá, todas em São Paulo. Entendemos que, ao passo desse incentivo, alguns estudantes podem optar por carreiras nas áreas de Matemática, Tecnologia, Engenharia e correlatas”, explica Mônica. 

Apesar dos esforços, a superintendente reconhece que muitos jovens ainda se afastam da Engenharia devido à falta de afinidade com Matemática e ao desconhecimento das múltiplas oportunidades oferecidas pela profissão. “O que precisamos é tornar a aprendizagem da área de exatas mais atraente para os estudantes do Ensino Médio e, como um efeito cascata, aumentar o número de ingressos e conclusões nos cursos de Engenharia. Estamos falando de um processo a médio e longo prazo, por isso é necessário começar o quanto antes”, afirma. 

Mudança curricular 

Para reverter o cenário desanimador da formação em Engenharia no Brasil, Marcos Gabriel defende uma reforma curricular que priorize a prática das atividades. “Temos muitas matérias experimentais, que são matérias antigas, com experimentos antigos, e as aplicações práticas que passam para nós são inúteis na vida real. Não vemos como é a Engenharia, de fato, na prática”, relata o estudante da UnB, que também destaca o mau aproveitamento dos estagiários pelas empresas, muitas vezes, utilizados apenas como “alguém para formatar documentos”. 

A professora Michelly de Souza destaca que a abordagem sugerida por Marcos Gabriel não apenas reforça o vínculo entre a teoria e a prática, como também instiga a curiosidade e o interesse daqueles que estão escolhendo qual curso fazer. “Para que os jovens compreendam essa nova visão da Engenharia, é importante oferecer a eles experiências práticas. Incentivar a participação em projetos de pesquisa desde cedo também estimula a curiosidade e o desenvolvimento de habilidades científicas”, diz. 

Entre as especializações mais demandadas, atualmente, estão Engenharia Civil, Produção, Mecânica, Computação e Elétrica, de acordo com o Ciee. A média de bolsa-auxílio para estagiários nas áreas é de R$ 1.146, acima da média nacional, de R$ 1.108. 

Mônica enfatiza que aumentar a oferta de estágios é uma solução para mitigar o déficit de profissionais. “As empresas precisam abrir mais vagas para cursos de Engenharia. Durante o estágio, temos a oportunidade de preparar esse jovem para o mercado, aumentando as chances de retenção após a graduação”, afirma a superintendente. 

Para Michelly, a retenção de estudantes passa pela criação de um ambiente universitário mais acolhedor, com suporte psicológico e atividades extracurriculares. “É comum que os alunos de Engenharia enfrentem dificuldades nas disciplinas fundamentais, especialmente, nos primeiros semestres, o que pode levar à evasão. Ao proporcionar um ambiente de aprendizagem favorável, com salas de estudo adequadas e recursos tecnológicos, adotando metodologias ativas e oferecendo laboratório equipados com as mais recentes tecnologias, buscamos estimular o engajamento dos alunos, cultivar a resiliência e facilitar a superação dos desafios iniciais”, enumera.

Fonte: Correio Braziliense/ 15 de dezembro de 2024

Crea-RJ participa da comissão julgadora da primeira edição do Prêmio Parceiros da Mobilidade da Agetransp

A entrega do Prêmio Parceiros da Mobilidade, lançado este ano pela Agetransp, será no dia 18 de dezembro, às 11h, no auditório da Fecomércio, no Flamengo, Zona Sul do Rio de Janeiro. O objetivo é reconhecer iniciativas e personalidades que se destacaram no setor da mobilidade urbana. 

Serão contempladas 10 iniciativas em diversas áreas de atuação. As categorias são as seguintes:

  • Personalidade do Poder Executivo;
  • Personalidade do Poder Legislativo;
  • Personalidade do Poder Judiciário;
  • Destaque da Imprensa;
  • Inovação em Mobilidade Urbana;
  • Servidor da Agetransp;
  • Personalidade do Setor de Mobilidade Urbana;
  • Melhores Práticas em Mobilidade Urbana;
  • Trabalho Técnico-Científico em Mobilidade Urbana e
  • Iniciativa da Sociedade Civil

A comissão responsável pela escolha dos vencedores é composta por representantes do Crea-RJ; Fecomércio, Coppe UFRJ, Setram/RJ e da Agetransp.

A Agetransp

A Agetransp é a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro e tem por finalidade exercer o poder regulatório, acompanhando, controlando e fiscalizando as concessões e permissões de serviços públicos concedidos de transportes aquaviário, ferroviário, metroviário e de rodovias no Estado do Rio de Janeiro.

A Agetransp participa do Grupo de Trabalho de Mobilidade Urbana do Crea-RJ.

 

 

Presidente do Crea-RJ anuncia que inspetorias vão funcionar como pontos de valorização dos profissionais

O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, participa da posse de inspetores em Nova Friburgo

Ao dar posse a novos 19 inspetores do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), em Nova Friburgo, nesta quarta, dia 11, Dia do Engenheiro, o presidente do Conselho, engenheiro Miguel Fernández, ressaltou a importância do município para a economia e as engenharias no estado, com sua vocação agrícola e as indústrias têxtil e de metal-mecânica. O município é um dos maiores exportadores de cadeados e fechaduras para a América do Sul.

Ao fazer um balanço positivo da atual gestão, que já nomeou mais de 120 inspetores, o presidente do Crea-RJ anunciou que pretende, no próximo ano, transformar as 32 inspetorias do Crea-RJ em pontos de encontro para valorização dos profissionais das engenharias. As representações do Conselho em todo o estado terão, inclusive, espaços para coworking, a fim de ajudar os profissionais registrados. O Crea-RJ reúne hoje cerca de 110 mil profissionais e mais de 20 mil empresas em todo o estado.

Os inspetores da Região Serrana estão distribuídos por Nova Friburgo (três), Petrópolis (dois), Teresópolis (três), Miguel Pereira (três) e Três Rios (3). Outros cinco inspetores vão atuar em Paraíba do Sul, Sapucaia, Comendador Levy Gasparian, Areal e Sumidouro. Petrópolis tem grande concentração de engenheiros em função da indústria cervejeira da região.

Os inspetores do Crea-RJ atuam como representantes do Conselho junto a entidades públicas e privadas de suas regiões, colaborando também com a fiscalização do exercício legal das profissões do Conselho. A nomeação é publicada em Portaria do Crea-RJ, mas os inspetores atuam como voluntários, sem remuneração.

“Escolhi a Inspetoria de Nova Friburgo para fazer a última posse do ano porque sofri aqui a maior derrota nas eleições de 2023 e quero mostrar que o processo eleitoral democrático é uma coisa e a gestão é outra. Queremos mostrar a unidade que queremos construir em defesa do nosso setor profissional. Através do diálogo vamos entender como podemos trabalhar em conjunto, apesar de não concordarmos em tudo”, afirmou Miguel Fernández, na Inspetoria de Nova Friburgo, no Centro da cidade.

O presidente do Crea-RJ agradeceu a todos “por toparem esse desafio, já que o cargo de inspetor é um trabalho voluntário, em prol do nosso setor profissional”.

Fernández lamentou a demora da posse, mas defendeu que as dificuldades podem acabar ajudando. “Quando fiz o caminho de Santiago de Compostela, o fiz sem pressa e sem pausa para completar o caminho”, lembrou 

Além das vocações econômicas do município, Fernández destacou que é preciso estarmos atentos a desafios como o da desordem urbana e da ocupação desordenada das encostas, que tornaram-se flagrantes na tragédia climática de 2011, que o município soube superar com muito trabalho e resiliência. 

Miguel destacou a importância dos inspetores que atuam como representantes da presidência, fazendo a intermediação entre o Crea-RJ e os profissionais em campo. Os inspetores vão representar os maiores municípios da Região Serrana, como Teresópolis e Petrópolis, onde a indústria cervejeira é considerada de ponta.

Durante a solenidade, o diretor-geral da Mútua-RJ, Jamerson Freitas, lembrou que os engenheiros e engenheiras devem se associar à entidade que oferece imensos benefícios aos profissionais do Sistema Confea/Crea. A diretora administrativa da Mútua-RJ, Ana Paula Masiero, parabenizou os novos inspetores, colocando a Mútua à disposição deles. 

Participaram da solenidade o superintendente técnico do Crea-RJ, engenheiro Leonardo Dutra; os conselheiros Osvaldo Neves, da Câmara de Segurança do Trabalho, e Fernanda Villarinho, da Câmara de Agronomia; o gerente das regionais do Crea-RJ, engenheiro Ronaldo Kampel; o chefe de Gabinete da Presidência, Rodrigo Machado.

Entre os inspetores empossados, um dos profissionais mais experientes é o engenheiro agrônomo Antônio Gualano Consentino Junior, de Friburgo. Ele se formou em 1982 pela Escola de Agronomia Eliseu Maciel, da Universidade Federal de Pelotas (RS).

“Quero poder ajudar o produtor rural, representando-os junto ao Crea-RJ e ao poder público”, afirmou Consentino, que recebeu os cumprimentos do vereador eleito Rômulo Pimentel, do Podemos de Friburgo, que foi prestigiar a posse dos inspetores.

“Depois da tragédia de 2011, ficou flagrante a importância das atividades da Engenharia e do Crea-RJ na região. Fico feliz por essa conquista do Consentino e desejo bom êxito na carreira de todos os inspetores do Crea-RJ”, afirmou o vereador Rômulo.

A inspetora Isabela Oliveira com o presidente e a diretora da Mútua, Ana Paula Masiero

 

As mulheres, como sempre, foram bem representadas entre os inspetores empossados na Região Serrana. Duas delas, Laysa Tamer Alves e Isabela Oliveira são jovens engenheiras civis em Miguel Pereira, município que cresce a cada dia como polo turístico, favorecendo a indústria da construção civil com  a construção de hotéis e pousadas na região.

“A função principal do inspetor é aproximar do Crea-RJ os profissionais na ponta, representando a presidência, para uma melhor fiscalização das atividades profissionais que englobam nosso Conselho. Minha expectativa é de contribuir de forma muito positiva para isso”, afirmou a engenheira Isabela.