Presidente do Crea-RJ ressalta importância do Rio de Janeiro, como berço da engenharia nacional

A convite da presidente da Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (Seaerj), a arquiteta Maria Isabel Tostes, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, foi um dos conferencistas do seminário “Infraestrutura, Arquitetura e Engenharia Públicas”, realizado nesta quinta-feira, dia 5, na Seaerj. Em 2025, a Seaerj completará 90 anos de atividades. Foi fundada em 1935 pelo engenheiro Edson Passos. O presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian, foi à Seaerj para assistir ao seminário. 

O presidente do Crea-RJ apresentou um retrospecto dos 90 anos do Conselho, registrados em junho deste ano, no qual destacou a importância da cidade do Rio de Janeiro como berço da engenharia nacional.

“Aqui em nossa cidade foram criadas a Escola Politécnica da UFRJ, a mais antiga escola de engenharia das Américas, fundada em 1792; e o Clube de Engenharia, entidade precursora do Sistema Confea/Crea fundada em 1880”, lembrou Fernández, acrescentando que são instituições que são motivo de orgulho para a engenharia brasileira. 

Fernández lembrou também que, além de se notabilizar como berço da engenharia nacional, o Rio de Janeiro sedia a maior empresa de engenharia do país, a Petrobras, que é também a maior empresa nacional com valor de mercado de R$ 535 bilhões, em setembro deste ano. Presidida pela engenheira Magda Chambriard, a Petrobras oferece salário médio de R$ 13 mil por mês a engenheiros, o que representa 82% acima da média nacional.

O presidente do Crea-RJ observou que o Estado do Rio tem vários pólos industriais e que a cidade do Rio sempre sediou grandes empresas de Engenharia, “mas agora precisa resgatar os sinais desse protagonismo”. Fernández lembrou que o Crea tem registrados 110 mil profissionais e 20 mil empresas, mas que esse número é inferior a todo o potencial do estado que sedia o terceiro maior Crea do país, após São Paulo e Minas Gerais.

Em sua palestra realizada na sede da Seaerj, onde foi construída a primeira estação de esgoto do Brasil, em 1864, no bairro da Glória, o presidente do Crea destacou a importância da atuação da fiscalização do Conselho. Como exemplo, citou o caso da denúncia recebida pelo Crea das péssimas condições de uma ponte em Niterói, que ameaça desabar. O presidente lembrou que após a denúncia feita pelo Crea, a prefeitura de Niterói informou que vai investir R$ 21 milhões para obras de reforma da ponte. 

O seminário teve também a conferência do conselheiro do Crea-RJ, Mathusalécio Padilha, que falou sobre a Engenharia de Segurança do Trabalho, uma de suas especialidades. Padilha destacou que “segurança do trabalho e saúde ocupacional são áreas fundamentais para garantir o bem-estar dos trabalhadores e promover um ambiente laboral saudável e seguro". Ele lembrou que só no ano passado o país registrou 499.995 acidentes de trabalho, com 2.888 óbitos. 

 

Ministro do TCU: Crea-RJ tem papel crucial na qualidade da prestação de serviços de Engenharia em obras públicas

 

Em seminário realizado no Rio de Janeiro, o ministro do Tribunal de Contas da União, Benjamin Zymler, afirmou que a fiscalização feita pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) exerce papel fundamental para a “boa qualidade da prestação dos serviços de Engenharia nas obras públicas”. 

“Eu sou engenheiro, já tive carteirinha do Crea-RJ; agora, obviamente, já não posso exercer a Engenharia, mas não há dúvidas, mesmo no TCU, de que o Crea-RJ é fundamental para o exercício da profissão de engenheiro e isso tem um reflexo imediato nas contratações públicas. Nós verificamos que a boa qualidade da prestação dos serviços de Engenharia nas obras públicas depende fundamentalmente dessa fiscalização de primeira ordem exercida pelo Crea. O exercício do poder de polícia pelo Crea-RJ filtra e evita problemas que acabam gerando processos no TCU, cujos resultados não são aqueles esperados”, ressaltou o ministro Benjamin Zymler, que manifestou satisfação com a presença de representantes do Crea no seminário “na missão de contribuir para as melhores contratações de obras e serviços de Engenharia no Brasil”. 

O ministro foi uma das autoridades que participou em 22 de novembro da Masterclass Administração Pública Sustentável, Contratações Públicas, ESG e Tribunais de Conta, promovido pela empresa New Law, e que contou com a presença de procuradores, juristas, advogados, servidores, conselheiros e do presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández. O presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Rodrigo Melo do Nascimento, também participou do evento.

O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, ressaltou a importância do evento, inclusive para a capacitação dos servidores na aplicação da nova lei de licitações, a de nº 14.133, de 2021, que substitui a antiga lei 8.666, de 1993.

“A legislação das licitações está em mudança. A discussão que nós tivemos hoje no Masterclass, foi fundamental para trazer, não só informação, mas também diretrizes ao nosso Conselho, que precisa, muitas vezes, avançar nos processos licitatórios, mas seguindo as diretrizes legais. Então, eventos como esses ajudam a diminuir as dúvidas, a buscar procedimentos que sejam uniformes, na vanguarda dos processos licitatórios no Brasil”, afirmou Miguel Fernández. 

 

Durante o evento, o presidente do Crea-RJ homenageou o ministro Benjamin Zymler, a quem entregou uma moção de reconhecimento e agradecimento pelos “inestimáveis serviços prestados à nação, por sua atuação como ministro do Tribunal de Contas da União e colaboração com a área tecnológica, por meio de sua formação em Engenharia Elétrica”. O ministro agradeceu também o quadro que recebeu com a cópia de sua carteira de engenheiro registrado no Crea.

Em sua palestra, o ministro Benjamin  Zymler destacou que “a nova lei de licitações é extensa, mas muito completa e com um potencial transformador muito grande, principalmente no campo das obras públicas.” Ele assinalou que o Crea-RJ, assim como todo o serviço público, “deve estar atento às alterações produzidas pela nova lei para que possa contribuir para colocar as empresas de Engenharia,  tanto da área das empreiteiras quanto da área consultiva, (2:43) na exata noção da cultura esperada trazida pela nova lei.”

“Essa função do Crea é imprescindível de instrumentalizar as empresas para que possam participar de licitações e serem contratadas da forma mais adequada possível”, afirmou Zymler.

O ministro do TCU lembrou que atualmente cerca de “40% das obras com recursos federais estão paralisadas por falhas na licitação”. Ele assegurou que a nova lei tem instrumentos para mudar esse quadro, dando melhores condições às empresas de se prepararem para as licitações públicas. 

“Agora teremos estudos técnicos preliminares, gestão de riscos, formas de confecção dos projetos básicos e dos termos de referência  e mais inúmeras regras de governança e de planejamento e de inovação que, sem dúvida, podem alterar esse quadro horrível que nós temos hoje no campo das obras públicas”, afirmou o ministro do TCU.

Entre os servidores do Crea-RJ que participaram do evento estavam o superintendente administrativo, Édipo Azaro; a advogada Andréa Valença; e a procuradora-geral Karen Cristina Barbosa Campello, que parabenizou a iniciativa dos organizadores do evento.

“O debate amplia a compreensão sobre como a gestão pública pode ser uma ferramenta transformadora, unindo transparência e inovação. Isso reforça a posição das autarquias como agentes de impacto positivo em toda a sociedade. Destaco também a relevância de integrarmos a eficiência das contratações públicas, à luz da Lei nº 14.133/21, com os valores de sustentabilidade e responsabilidade social, alinhados ao ESG e aos ODS da Agenda 2030 da ONU. Tais princípios fortalecem a transparência, a inovação e o impacto positivo das nossas ações, assegurando que cada recurso público investido promova não apenas eficiência administrativa, mas também benefícios concretos à sociedade. É nossa missão, enquanto gestores públicos, liderar com integridade e visão de futuro”, destacou a procuradora-geral do Crea-RJ.

Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalurgia do Crea-RJ realiza visita técnica ao Porto do Açu

Câmara de Engenharia Mecânica: Jonatha Gomes, Agenor Junqueira, Jaques Sherique, Nei Beserra, Alberto Balassiano, Marcelo Fernandes, Gisele Saleiro, Layzza Tardin, Lucyane Almeida e Pedro Paulo Thobias

A Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalurgia do Crea-RJ realiza visita técnica ao Porto do Açu, maior porto-indústria da América Latina, em São João da Barra, no Norte Fluminense.  O empreendimento teve a sua construção iniciada em 2007 e foi projetado para atender à crescente demanda por infraestrutura logística e portuária no país.  O projeto envolveu uma complexa Engenharia, que alia inovação e sustentabilidade.

O Porto do Açu em Números
  • Possui uma área total de 130 km²; 
  • 40 km2 dedicados a uma reserva natural;
  • investimento de 20 bilhões de reais;
  • conta com 22 empresas instaladas;  
  • 11 terminais de classe mundial;

A visita técnica foi conduzida pelo gerente de Engenharia da Porto do Açu Operações, engenheiro eletricista Antonio Oliveira. 

“A presença do Crea-RJ tem se tornado cada vez mais intensa e participativa. Faz com que todos os terminais cresçam dentro da legislação, dentro dos procedimentos, dentro das normas vigentes. E a Fiscalização, que começou no início da nossa gerência, tornou o porto mais integrado e todo mundo trabalhando dentro das conformidades”, afirma Antonio.

 

Foto: Divulgação / Porto do Açu

Em operação desde 2014, o Porto do Açu possui:

  • o terceiro maior terminal privado de minério de ferro do Brasil;
  • é responsável por 30% da exportação de óleo do país; e
  • possui o maior parque termelétrico a gás da América Latina, com geração de 3 gigawatts de energia; 

Destaque também para o terminal da Edison Chouest, maior complexo de apoio offshore do planeta, com 13 berços de atracação, sendo que nove deles com garagens capazes de abrigar navios de grande porte. 

 

Porto do Açu inicia Pré-Desmantelamento da Unidade Flutuante de Armazenamento e Transferência/ P-33 Foto: Divulgação/Porto do Açu

Outro serviço que o Porto do Açu está começando a fazer é o de preparo para descomissionamento e desmantelamento das plataformas da Petrobras, começando pela P33 - Unidade Flutuante de Armazenamento e Transferência, que está ancorada no terminal Sul. O objetivo é que o Açu se torne o primeiro hub de descomissionamento sustentável do Brasil.

O Coordenador da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalurgia do Crea-RJ, engenheiro mecânico e de segurança do trabalho Jaques Sherique, analisou a visita. “O mais importante da nossa visita é poder entender qual é a importância deste porto para essa região do nosso estado do Rio de Janeiro, que é carente de novas atividades industriais, que é carente de projetos de novos desenvolvimentos. Podemos verificar aqui uma coisa de primeiro mundo”.  

A Fiscalização do Crea-RJ marca presença no Porto do Açu. “Garantir que todos os profissionais que trabalham na área estejam regularizados, isto é, estejam mostrando para sociedade que são profissionais registrados no Crea-RJ e que têm, portanto, habilitação e capacitação para exercer a profissão, é garantia para as empresas e garantia para toda a sociedade. Então, é muito importante que essa fiscalização atue e seja recebida conforme ela é, porque o porto sempre nos recebe de portas abertas”, avalia o Coordenador da Regional Norte do Crea-RJ, engenheiro civil Sebastião Petrucci. 

O empreendimento movimenta a economia da região. “O complexo portuário do Açu absorve muita mão de obra local, muitos estudantes têm oportunidade de sair das suas universidades, das suas escolas técnicas, e conseguirem seu primeiro emprego aqui. Tem vários programas na área de primeiros profissionais. É muito bacana. E espero que o Crea-RJ continue concedendo essas oportunidades para os profissionais que estão atuando dentro do Conselho, das suas inspetorias e coordenadorias”, almeja o Coordenador-Adjunto da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalurgia do Crea-RJ, engenheiro mecânico Marcelo Fernandes. 

Visita à Reserva Caruara, unidade de conservação com o maior fragmento remanescente de restinga em área privada do Brasil

Os conselheiros também tiveram a oportunidade de conhecer a Reserva Caruara, uma unidade de conservação do tipo RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), criada em 2012 pela Porto do Açu Operações, com o objetivo de proteger, restaurar e promover a biodiversidade do maior fragmento remanescente de restinga em área privada do Brasil.

Os conselheiros ficaram satisfeitos com a visita. “Realmente é um empreendimento fantástico, que emprega em torno de 7 a 8 mil pessoas aqui. E nós ficamos todos muito impressionados com a grandeza desse empreendimento. Foi um aprendizado muito importante para todos os profissionais do Sistema”, finalizou o 1º vice-presidente do Crea-RJ, engenheiro de produção, Alberto Balassiano, que também é membro da Câmara de Especializada de Engenharia Mecânica e Metalurgia.  

O Porto do Açu é um bom exemplo de como a Engenharia contribui com o setor portuário, promovendo eficiência e inovação.

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Crea-RJ e Clube de Engenharia selam acordo pelo desenvolvimento do país e do estado

Os presidentes do Clube de Engenharia e do Crea-RJ se cumprimentam, selando o acordo. Foto: Cristina Martinez/Clube de Engenharia

Após encontro com o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian, o presidente do Conselho Regional de Engenharia de Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, anunciou que terá um Acordo de Cooperação Técnica com o Clube de Engenharia, a entidade mais antiga da Engenharia Nacional, fundada em 1880.

O Clube é considerado precursor do Sistema Confea/Crea. Mesmo tendo disputado a eleição para o Crea-RJ, no ano passado, os dois líderes decidiram selar um compromisso de unidade em prol do desenvolvimento nacional, da engenharia e pela defesa dos interesses dos profissionais no estado e no país. Eles se encontraram na sexta-feira, dia 22, na sede do Clube, no Centro do Rio.

Presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, participa de reunião com o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian Foto: Cristina Martinez/Clube de Engenharia

“As diferenças ficam de lado quando é preciso que o Rio de Janeiro avance na defesa do setor das engenharias”, afirmou Fernández. Eleito com 76% dos votos, o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian – em seu terceiro mandato – defende que o momento exige toda a unidade pela retomada do desenvolvimento social e econômico do país e do estado.

Presidente do Clube de Engenharia participa de reunião plenária do Crea-RJ

O encontro deu tão certo que o presidente do Clube de Engenharia aceitou o convite de Miguel Fernández e participou na segunda-feira, dia 2 de dezembro, da plenária do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio.

Francis Bogossian compõe a mesa diretora da Sessão Plenária 1.612 do Crea-RJ

“Me sinto honrado em participar dessa reunião plenária. Devemos estar juntos em luta pela soberania nacional, pela defesa da Engenharia brasileira. Juntos para criar oportunidades para a retomada de desenvolvimento da nação, para empregos para os nossos profissionais e também recuperar as empresas de engenharia que estão quebrando por falta absoluta de serviço. Muito maior que a união é a unidade. É muito importante também ouvir democraticamente os companheiros”, afirmou Bogossian, lembrando que a retomada do desenvolvimento será a retomada da engenharia nacional.

O presidente do Clube foi bastante aplaudido.

“Eu sempre lutei pelo desenvolvimento da nação brasileira. É imprescindível para qualquer país a situação de desenvolvimento. O Brasil está paralisado há quase dez anos. Não há desenvolvimento sem engenharia. A engenharia é a mola mestra do desenvolvimento. A medicina, a infraestrutura, transportes, até o avião é um projeto de engenharia. A engenharia está presente em tudo. As empresas de engenharia, grandes, pequenas e médias, estão quebrando. Com isso, perde todo o acervo adquirido por empresas nacionais, perdem empregos engenheiros e técnicos de nível médio. Para essa luta, entidades do sistema Confea Crea, o sindicato de engenheiros, das empresas de engenharia, essas entidades como essas precisam dar os braços”, afirmou o presidente do Clube de Engenharia, acrescentando que tem buscado o diálogo com os presidentes daquelas entidades, visando o desenvolvimento do país.

Bogossian destacou que a reunião entre ele e o presidente do Crea-RJ foi muito importante:

“Recebi o presidente do Crea com muita satisfação. Tenho estado com o Sindicato dos Engenheiros, a Federação dos sindicatos, a Seaerj, fui presidente da Academia Nacional de Engenharia, da Associação das Empresas de Engenharia. Temos que estar todos juntos em prol da retomada do desenvolvimento da nação brasileira”, disse o presidente do Clube de Engenharia.

Francis Bogossian disse que reafirmou ao “senhor presidente do Crea o que havia falado aos conselheiros do Clube que atuam no Crea: estamos prontos para lutar pela unidade”.

“O  fato de eu não ter sido eleito presidente do Crea só mostra que quem foi eleito deve comandar seu barco. Estamos aqui não para atrapalhar o trabalho do Crea. Muito pelo contrário. Estamos aqui para ajudar o Crea a crescer sob comando do presidente eleito. Se eu ficar triste porque não fui eleito, isso não existe mais. Essa página está virada. O presidente do Crea é o capitão do barco e comandante da embarcação. Todo mundo concordou com essa diretriz”, destacou o presidente do Clube de Engenharia, em entrevista ao site do Crea-RJ.

 O presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández, também manifestou alegria com a reunião com Bogossian:

“O presidente do Clube de Engenharia é um engenheiro renomado, com larga experiência no setor, uma referência para todos nós, como profissional, como empresário, como professor  e com o qual eu tive a honra de disputar a eleição para o Crea, no último pleito, e hoje ocupa a presidência da mais antiga entidade de Engenharia do Brasil, precursora do sistema Confea/Crea, que é o Clube de Engenharia, uma entidade centenária, da qual eu sou associado”, disse Fernández.

Para o presidente do Crea-RJ, “a reunião foi fundamental para mostrar que a defesa do nosso setor está unida, que nós temos unidade na defesa dos interesses da nossa categoria, do nosso setor, dos profissionais, das empresas, das entidades”.

“Foi uma reunião muito proveitosa, a gente saiu dali com diversos desdobramentos de ações conjuntas, de eventos conjuntos, e vamos firmar um termo de cooperação entre as duas instituições para o desenvolvimento deste trabalho”, ressaltou Miguel Fernández.

Prefeitura de Niterói anuncia obras em ponte que ameaça desabar, após denúncia feita pelo Crea-RJ

Ponte que liga a Ilha do Caju à Ilha da Conceição, em Niterói

Três dias após repercutir na imprensa a denúncia do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ), sobre o risco de desabamento de uma ponte em Niterói, a  Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura daquele município informou que concluiu o pré-projeto da obra, que visa garantir a segurança e o tráfego na ponte que liga a Ilha da Conceição à Ilha do Caju. Segundo a Secretaria informou ao site do Globo Niterói, a previsão é que as intervenções comecem ainda no início de dezembro, com um investimento de R$ 21,4 milhões. Os serviços preliminares de mobilização de sondagem para o projeto executivo de fundação e preparação de canteiro serão iniciados na próxima segunda-feira, dia 2.

Por meio de nota enviada ao jornal O Globo, a Secretaria de Obras observou também que “é importante destacar que a Secretaria Municipal de Defesa Civil e Geotecnia realizou três vistorias no local, além de interditar a passarela lateral de pedestres.” Apesar da interdição da passagem de pedestres, a fiscalização do Crea-RJ constatou que foram rompidos os lacres da interdição e no dia 13 de novembro pessoas circulavam a pé pela ponte. Os fiscais do Crea-RJ verificaram também que, além das péssimas condições da ponte – com trechos corroídos e a base totalmente comprometida – a sinalização luminosa está desativada, colocando em risco os veículos que circulam pelo local, uma vez que a passagem é limitada a um veículo por vez.

Em visita técnica ao local, na quarta-feira passada, dia 27, o presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández, constatou a situação crítica da ponte, e deu entrevista ao RJTV, da TV Globo, exibido no mesmo dia. Fernández defende que os órgãos públicos competentes determinem a interrupção do tráfego na ponte e a recuperação do local por meio da contratação de empresas e profissionais devidamente registrados e habilitados.

“O caso que a gente está vendo em Niterói, nessa ponte, na região portuária, é um caso gritante, onde a fiscalização do Crea identificou através de denúncia a falta total de manutenção e recuperação das estruturas de uma ponte onde há tráfego intenso de caminhões, até com combustível, onde a queda da ponte pode representar um risco ambiental muito grande para a Baía de Guanabara”, afirmou o presidente do Crea, destacando que um dos objetivos da entidade é a defesa da sociedade.

“A missão do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e UCRJ é defender a sociedade do exercício ilegal da profissão, garantindo um serviço de qualidade, profissionais e empresas registradas e com a devida competência para tal serviço. Isso também se dá quando a gente vê uma negligência gritante do não serviço realizado, como é o caso muitas vezes da manutenção ou da recuperação de alguma estrutura, como está ocorrendo no caso dessa ponte”, disse o presidente do Crea.

Crea-RJ denuncia: ponte ameaça cair em Niterói com risco de grave acidente ambiental na Baía de Guanabara

Com base em denúncia enviada ao setor de atendimento, a fiscalização do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) alertou a Prefeitura de Niterói sobre as péssimas condições de uma ponte que liga a Ilha do Caju à Ilha da Conceição, naquele município. Instalada perto da Ponte Rio-Niterói, na Baía de Guanabara, a ponte de cerca de cem metros de extensão ameaça cair e provocar um grave acidente ambiental no local, por onde circulam caminhões pesados com transporte de combustível. Sob a ponte, circulam também pequenas embarcações. 

A notícia foi publicada na coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo. Nesta quarta-feira, dia 27, o presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández, esteve no local, onde deu entrevista ao RJTV, da TV Globo.

O presidente do Crea-RJ defende que os órgãos públicos competentes determinem a interrupção do tráfego na ponte e a recuperação do local por meio da contratação de empresas e profissionais devidamente registrados e habilitados.

“O caso que a gente está vendo em Niterói, nessa ponte, na região portuária, é um caso gritante, onde a fiscalização do Crea-RJ identificou, através de denúncia, a falta total de manutenção e recuperação das estruturas de uma ponte onde há tráfego intenso de caminhões, até com combustível, onde a queda da ponte pode representar um risco ambiental muito grande para a Baía de Guanabara”, afirmou o presidente do Crea-RJ, destacando que um dos objetivos da entidade é a defesa da sociedade.

A missão do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro é defender a sociedade do exercício ilegal da profissão, garantindo um serviço de qualidade, profissionais e empresas registradas e com a devida competência para tal serviço. Isso também se dá quando a gente vê uma negligência gritante do não serviço realizado, como é o caso muitas vezes da manutenção ou da recuperação de alguma estrutura, como está ocorrendo no caso dessa ponte”, disse Miguel Fernández.

O gerente de fiscalização do Crea-RJ, Cosme Chiniara, oficiou a Secretaria Municipal de Defesa Civil e Geotécnica de Niterói para saber quem são os responsáveis técnicos pela manutenção da ponte. 

Em 13 de novembro, fiscais do Crea-RJ inspecionaram o local, constatando que ainda não teve início qualquer obra de reparo da ponte, onde é intenso o tráfego de carros e caminhões pesados. A ponte tem vários pontos em que o concreto e a ferragem estão corroídos. Foi constatado que a sinalização luminosa do local está desativada, o que pode facilitar a ocorrência de acidentes entre os veículos que circulam pelo local. Os fiscais verificaram também que foi rompido em dois pontos o lacre que havia interditado a passagem de pedestres, colocado pela Secretaria Municipal de Defesa Civil e Geotécnica de Niterói. A passagem de pedestres é usada inclusive para a concentração de pescadores.

Em 30 de junho de 2021, a Secretaria Municipal de Defesa Civil e Geotécnica de Niterói havia interditado a passarela de pedestres na ponte de acesso à Ilha do Caju, tendo em vista o risco de acidentes associados ao piso e a falta de guarda-corpos em alguns trechos. A Secretaria comunicou o fato ao Corpo de Bombeiros, à delegacia local de polícia e à Defesa Civil Estadual.

Assista à matéria exibida pela TV Globo

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/rj1/video/crea-rj-alerta-que-ponte-na-ilha-da-conceicao-em-niteroi-pode-desabar-13133967.ghtml

 

Crea-RJ parabeniza primeira mulher eleita presidente da OAB-RJ

Ana Tereza Basilio, primeira mulher eleita para presidir a OAB-RJ

O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, parabeniza a primeira mulher eleita presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seção RJ, a advogada Ana Tereza Basílio, assim como a todos que vão compor sua diretoria. 

“Desejamos que Ana Tereza Basilio tenha uma gestão bem-sucedida, comprometida com as prerrogativas e o crescimento da advocacia, que é essencial para o estado democrático de direito”, afirmou Fernández.

Pela primeira vez, em 94 anos de fundação, uma mulher chega à presidência da OAB-RJ, um evento que comprova o protagonismo das mulheres cada vez maior na sociedade brasileira. Atual vice-presidente da Seccional, Basilio foi a escolhida da advocacia fluminense para comandar a entidade no triênio 2025-2027, nas eleições ocorridas na segunda-feira, dia 25.

Com 100% das urnas apuradas, Basilio, que encabeçou a chapa OAB Unida e Renovada, obteve 31.810  votos, o que representa 60,1% dos votos válidos. O candidato adversário, Marcello Oliveira, da chapa Reviravolta #OposiçãoDeVerdade, ficou com 39,9%.  

"Foi uma grande conquista das mulheres advogadas, porque quebramos o teto de vidro da OAB depois de 94 anos. E é também a primeira vez no Brasil que uma chapa encabeçada por duas mulheres vence numa Seccional. Serão duas mulheres na Diretoria da OAB RJ e duas na Diretoria da Caarj, ou seja, uma composição super feminina. Estou muito feliz e vamos fazer, se Deus quiser, uma grande gestão”, declarou Basilio ao site da OAB-RJ, entidade que reúne cerca de 150 mil advogados. 

“A advocacia pode esperar a minha dedicação absoluta e um sacerdócio de três anos para honrar o voto de cada advogado e de cada advogada. A prioridade desta gestão é a redução da anuidade no segundo ano de gestão, depois de realizarmos uma reforma administrativa no primeiro ano e um investimento pesado na ESA e na Mentoria Jurídica para impulsionar a capacitação da advocacia de todo o estado, sobretudo a do interior".

Na OAB-RJ, a atuação de Ana Tereza remonta ao ano 2000, quando foi eleita conselheira seccional, cargo que ocupou até 2006. Nesse período, criou e presidiu a Câmara de Mediação e Arbitragem e foi presidente da Comissão de Sociedades de Advogados da Ordem, além de participar ativamente de diversas outras comissões temáticas. Foi a fundadora do Tribunal de Mediação da OAB-RJ e, também, sua primeira presidente. 

Desde 2019, ocupa a Vice-Presidência da OAB-RJ, posto no qual se destacou em várias frentes institucionais, em especial no combate à morosidade do Poder Judiciário e às altas custas judiciais, batalhas que lidera como presidente da Comissão de Celeridade Processual da Seccional. Preside ainda a Comissão de Celeridade Processual da entidade e é idealizadora do Projeto de Mentoria Jurídica, de capacitação profissional.

Para o presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira, o processo eleitoral foi ágil, transparente e democrático. “Foi um dia de democracia na Ordem dos Advogados do Brasil. Tudo transcorreu na mais perfeita paz e harmonia, o que serve de exemplo para toda a sociedade brasileira. Temos certeza de que a OAB vai continuar neste caminho da defesa dos direitos fundamentais e de cada advogado e advogada do nosso estado”.

Conheça a nova Diretoria da OAB-RJ

Ana Tereza Basilio - presidente

Sylvia Drummond - vice-presidente

Rafael Borges - secretário-geral

Sérgio Antunes - secretário-adjunto

Fábio Nogueira - tesoureiro

 

Crea-RJ terá novo sistema integrado de fiscalização e autoatendimento

Ao lado do presidente do Conselho Regional de Administração, o presidente do Crea-RJ participa da quarta reunião extraordinária de diretoria neste ano

Na quarta reunião extraordinária de diretoria do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) neste ano, na sexta-feira, dia 22, na sede da entidade, foi apresentado o novo sistema integrado de fiscalização e autoatendimento, que vai substituir o atual sistema. O presidente do Conselho, engenheiro Miguel Fernández, lembrou que o novo sistema a ser implantado ao longo do próximo ano está seguindo o mesmo modelo bem-sucedido e empregado, há dez anos, no Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro (CRA-RJ).

O presidente do Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro, administrador Wagner Siqueira, deu um testemunho pessoal da eficácia do novo sistema que aboliu o emprego de papel nos processos da entidade.

“Quando o Crea-RJ implantar esse sistema de informática, isso vai ter uma repercussão enorme nos processos para os engenheiros e para a sociedade, para a modernização da entidade. No caso do Crea-RJ, será um exemplo a ser seguido. Inclusive, está dentro de todas as práticas modernas, das práticas de ESG, de sustentabilidade, tudo isso. Quanto mais concluídos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, teremos organizações mais humanizadas, mais transformadas, assim como empresas de Engenharia mais competentes e profissionais de Engenharia, comprometidos com a transformação”, afirmou o presidente do CRA.

O vice-presidente do Crea, o engenheiro de produção Alberto Balassiano, e outros integrantes da diretoria manifestaram satisfação em ver como o Conselho está inovando ainda mais na atual gestão.

A implantação do novo sistema integrado de fiscalização e autoatendimento do Crea-RJ é um dos primeiros resultados do Acordo de Cooperação Técnica assinado em 16 de setembro com o Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro. O protocolo de intenções tem o objetivo de firmar uma parceria entre os dois conselhos profissionais, visando a um intercâmbio de informações para promover o aperfeiçoamento profissional e ações conjuntas de fiscalização do exercício legal da profissão nos dois Conselhos.

“Nosso objetivo com essa parceria é desenvolver nas empresas e profissionais de Engenharia ações ligadas ao setor de Administração, por meio de compartilhamento tecnológico, e assim propor soluções para o setor produtivo do estado do Rio de Janeiro. Sem sombra de dúvidas, essa iniciativa vai se desdobrar na melhoria do nosso ambiente de trabalho, permitindo maior geração de empregos”, afirmou na ocasião o engenheiro Miguel Fernández, presidente do Crea-RJ, entidade que reúne em todo o estado cerca de 110 mil profissionais das Engenharias, da Agronomia e Geociências, além de 22 mil empresas.

O presidente do CRA-RJ, o administrador Wagner Siqueira, em seu quarto mandato à frente do Conselho, manifestou muita satisfação com a iniciativa.

"É com muita alegria que realizamos a assinatura deste protocolo de intenções com o Crea-RJ, a fim de promovermos a implementação de entendimentos mútuos e ações conjuntas que possam promover a eficiência e eficácia nas ações de fiscalização, aperfeiçoamento profissional e desenvolvimento de ambas as instituições", afirmou o presidente do CRA-RJ, entidade que reúne 52 mil profissionais.

Este ano, o Crea-RJ já firmou parcerias com o Conselho de Arquitetura de Urbanismo (CAU/RJ) e com o Conselho Regional dos Técnicos Industriais (CRT-RJ), com a finalidade de aperfeiçoar ações conjuntas de fiscalização do exercício legal das profissões.

Presidente do Crea-RJ faz visita técnica a centros de controle da distribuição de gás da Naturgy

O responsável técnico da Naturgy, engenheiro Diogo Franco, explica ao presidente do Crea-RJ o funcionamento do Centro de Controle de Operação de Rede

A convite da diretoria da Naturgy, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio  de Janeiro (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, fez uma visita técnica nesta quinta-feira, dia 21, à sede da concessionária responsável pelos serviços de abastecimento de gás natural do Estado do Rio, que fica na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. A Naturgy é uma empresa espanhola que atua na comercialização e distribuição de gás natural no Brasil, sendo uma das principais concorrentes da Petrobras. No Rio, a empresa tem 1 milhão e 100 mil clientes, entre residências e empresas.

Recebido por diretores da empresa, o presidente do Crea-RJ visitou instalações da sede da Naturgy, como o Centro de Controle de Atendimento de Urgência e o Centro de Controle de Operação de Rede, que funcionam 24 horas por dia, oferecendo todas as condições de monitoramento do sistema de abastecimento de gás natural de todo o estado.

O responsável técnico pela distribuição de gás da Naturgy, engenheiro Diogo Ribeiro Franco, explicou que o Centro de Controle de Atendimento de Urgência dispõe de plataforma da Oracle que permite identificar rapidamente qualquer problema de vazamento de gás a partir de informações dadas pela central telefônica da empresa.

“A partir de palavras-chave descritas num script, o técnico vai categorizar as prioridades de atendimento; uma equipe é enviada imediatamente ao local para as providências necessárias; esse sistema funciona até num smartphone”, explica Diogo Franco, acrescentando que anualmente são registradas até 300 ocorrências de avarias em todo o sistema de gestão de distribuição no estado.

O responsável técnico da Naturgy mostrou também como funciona o monitoramento feito no Centro de Controle de Operação de Rede, que exibe, entre outros, o mapa de toda a rede, com linhas de alta, média e baixa pressão – a que chega nos usuários finais. O engenheiro Diogo mostrou que o sistema dispõe até de visualização das estações de distribuição do gás, por meio de tecnologia semelhante ao Google Street View.

O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, disse ter ficado impressionado com os avanços tecnológicos da Naturgy na gestão da distribuição de gás.

“Tivemos a oportunidade de visitar hoje a Naturgy, que é a concessionária responsável pelos serviços de abastecimento de gás natural do Estado do Rio, com o responsável técnico e outros membros da diretoria, falando sobre essa grande empresa de Engenharia de nosso estado, conhecendo os avanços tecnológicos em sua central de operação, como se faz toda essa gestão. É Engenharia na veia. Vocês da Naturgy estão de parabéns. É o Crea cada vez mais próximo das empresas e dos profissionais, trabalhando a favor do nosso estado e da Engenharia”, afirmou Fernández.

Criador do Festival Rock the Mountain garante: “Eu me sinto muito mais seguro em ter a fiscalização do Crea-RJ aqui”

Ricardo Bräutigam: sócio-fundador e diretor-geral, artístico e criativo do Festival de Música Rock The Mountain

‘Eu me sinto muito mais seguro em ter a fiscalização do Crea-RJ aqui’. A afirmação é do empresário Ricardo Bräutigam, designer gráfico, sócio fundador e diretor-geral, artístico e criativo do Festival de Música Rock The Mountain, que, todo ano, desde 2013, para o distrito de Itaipava, em Petrópolis, na Região Serrana do Estado do Rio. As instalações do festival que reúne por noite 15 mil a 20 mil pessoas (pouco menos da população total de Itaipava) receberam visita técnica da fiscalização da Equipe de Trabalho de Grandes Eventos, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ), nesta sexta-feira, dia 14 de novembro.

“A gente vê o evento sendo montado e tenta fazer tudo conforme as regras. Sempre tem uma coisinha ou outra para ajustar. Então sempre passa alguém na fiscalização (do Crea-RJ), que dá um toque, isso aqui precisa ser assim, aquilo ali precisa daquele tipo de alvará, de acertar detalhes. E eu acho que tudo isso faz com que a gente se sinta mais seguro e que receba com mais segurança o público ao longo dos dias de festival”, destacou o empresário Ricardo Bräutigam, que se inspirou no festival de música Coachella Valley Music and Arts, que já visitou 11 vezes na Califórnia (EUA), sem contar outros festivais de música pelo mundo todo.

Com a apresentação de mais de cem artistas – que vão de Zeca Pagodinho a Anitta, o Rock The Mountain tem uma estética psicodélica dos anos 1960 e 1970, com obras de pop arte e um público ímpar, que vem de todo canto do país. No rastro do movimento ESG (Meio Ambiente, Social e Governança), o festival acabou de alcançar uma grande conquista: deu início ao processo de certificação ISO 20121, que é um selo de garantia de gestão de sustentabilidade de eventos. 

A pegada sustentável do Rock The Mountain se verifica em números. Primeiro festival de música no Brasil a não permitir circulação de latas de alumínio, garrafas de vidro ou garrafas plásticas descartáveis, a gestão de resíduos do evento tem coleta seletiva e compostagem, que recicla mais de 90% do lixo. A cenografia reutiliza 80% dos materiais de anos anteriores. Com a oferta de alimentação 100% vegana, o festival economiza 100 milhões de litros de água. Apesar de estar incrustado numa área de 80 mil metros quadrados do Parque Municipal Paulo Rattes, em Itaipava, o festival promete total acessibilidade, tem canais de denúncias contra assédio sexual e apoio a cinco grandes projetos socioambientais da região.

Com quatro dias de shows em dois fins de semana em 11 palcos, além de brinquedos como roda-gigante e tirolesa, o festival dá uma contribuição pujante à economia de Petrópolis, cidade imperial da Região Serrana. O diretor de produção, Daniel Scatena, informa que o evento injeta cerca de R$ 100 milhões por ano na economia local, gerando mil empregos diretos e outros cinco mil indiretos. Segundo ele, a taxa de ocupação hoteleira atingiu 99% com o feriado e o megaevento.

“O Crea-RJ nos ajudou muito esse ano com os processos que a gente precisava. Fiz visitas constantes à Inspetoria do Crea-RJ em Petrópolis. Temos 21 adesivos com QR codes colados nos equipamentos, em que a gente pode ver a documentação da ART, com todos os dados dos responsáveis técnicos”, explicou Scatena.

A compreensão do trabalho da fiscalização do Crea-RJ pelos organizadores do festival, confirmando que o trabalho dos fiscais é acima de tudo pedagógico, serviu de grande estímulo à Equipe de Trabalho de Grandes Eventos, do Crea-RJ.

Equipe de Fiscalização do Crea-RJ em ação no Festival Rock the Mountain, em Itaipava

“A engenharia está presente aqui, com mais de 30 profissionais de cinco empresas, mais de 50 ARTs e 21 tags de QR-Code com informações técnicas, neste grande evento. É uma mostra de que a engenharia está presente nos grandes eventos de toda a nossa sociedade, garantindo emprego e todas as condições de trabalho necessárias, ajudando a garantir a segurança da população”, afirmou o superintendente técnico do Crea-RJ, engenheiro Leonardo Dutra.

“Esse evento tem uma grande pegada de sustentabilidade, dentro do que se exige das empresas e da sociedade hoje, com cuidados raros na gestão de resíduos”, observou Cosme Chiniara, gerente de fiscalização do Crea-RJ.

Os fiscais da Inspetoria do Crea-RJ em Petrópolis lembraram que atuaram no festival bem antes do início dos trabalhos no local. 

“Estamos muito felizes que os organizadores do festival compreenderam muito bem nosso trabalho na fiscalização dos profissionais e das empresas. O trabalho da fiscalização do Crea-RJ se revela cada vez mais importante em grandes eventos como o festival Rock The Mountain, que dão bastante visibilidade à nossa região”, afirmou o fiscal Carlos Henrique Durce, que é geógrafo.