Theatro Municipal do Rio de Janeiro celebra 115 anos

Um dos mais imponentes e belos prédios do Rio de Janeiro, o Theatro Municipal, inaugurado em 14 de julho de 1909, é considerado a principal casa de espetáculos do Brasil e uma das mais importantes da América do Sul. Sua história mistura-se com a trajetória da cultura do País. Ao longo de pouco mais de um século de existência, o Theatro tem recebido os maiores artistas internacionais, assim como os principais nomes brasileiros, da dança, da música e da ópera.

A ideia de um teatro nacional com uma companhia artística estatal já existia desde meados do século XIX e teve em João Caetano (1808-1863), entusiasta do teatro brasileiro, além empresário e ator de grande mérito, um de seus mais contundentes apoiadores. O projeto, no entanto, só começou a ganhar consistência no final daquele século, com o empenho do ilustre dramaturgo Arthur Azevedo (1855-1908). 

Reforma Urbano do Rio de Janeiro

O Prefeito Pereira Passos – cuja reforma urbana iniciada em 1902 mudou radicalmente o aspecto do Centro do Rio de Janeiro – retomou a ideia e, em 15 de outubro de 1903, abriu uma concorrência pública para a escolha do projeto arquitetônico. Encerrado o prazo de inscrições, em março de 1904, foram recebidas sete propostas. Os dois primeiros colocados ficaram empatados: o projeto denominado Áquila, em que o autor “secreto” seria o engenheiro Francisco de Oliveira Passos, filho do prefeito, e o projeto Isadora, do arquiteto francês Albert Guilbert, vice-presidente da Associação dos Arquitetos Franceses.

O resultado do concurso causou uma forte polêmica na Câmara Municipal, acompanhada pelos principais jornais da época, em torno da verdadeira autoria do projeto Áquila, suspeito de ter sido elaborado pela seção de arquitetura da Prefeitura, e do suposto favoritismo de Oliveira Passos. O projeto final foi o resultado da fusão dos dois premiados, uma vez que ambos correspondiam a uma mesma tipologia, inspirada na Ópera de Paris.

Após as alterações, o prédio começou a ser erguido em 2 de janeiro de 1905, com a colocação da primeira das 1.180 estacas de madeira de lei sobre as quais está assentado. Em 20 de maio daquele ano foi disposta a pedra fundamental.

 

Um edifício obra de arte

Para participar da decoração, foram convocados alguns dos mais ilustres e consagrados artistas da época, como Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e os irmãos Bernardelli. Também foram recrutados artesãos europeus para a criação dos vitrais e mosaicos. As obras começaram em ritmo acelerado, com 280 operários revezando-se em dois turnos. Em pouco mais de um ano, já era possível visualizar a suntuosidade aliada à elegância e beleza da construção do futuro teatro.

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com capacidade para 1.739 espectadores, foi inaugurado pelo Presidente Nilo Peçanha e pelo Prefeito Sousa Aguiar no dia 14 de julho de 1909, quatro anos e meio após o início das obras.

No início, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro recebia, principalmente, companhias de ópera e dança vindas em sua maioria da Itália e da França. A partir da década de 30, passa a contar com seus próprios corpos artísticos: Orquestra Sinfônica, Coro e Ballet, que permanecem até hoje responsáveis pela realização das temporadas artísticas oficiais.

Reformas e restaurações

Desde sua inauguração, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro teve quatro grandes reformas: 1934, 1975, 1996 e 2008. A primeira delas aumentou a capacidade da sala para 2.205 lugares e, apesar da complexidade da obra, foi realizada em três meses – atualmente, o Theatro conta com 2.252 lugares. Em 1975, foram realizadas obras de restauração e modernização e, no mesmo ano, foi criada a Central Técnica de Produção. 

Em 1996, iniciou-se a construção do edifício Anexo com salas de ensaios para o Coro, Orquestra Sinfônica e Ballet. A reforma iniciada em 2008 e concluída em 2010 concentrou-se na restauração e modernização das instalações.

Hoje, o Crea-RJ parabeniza o Theatro Municipal do Rio de Janeiro por seus 115 anos a esse templo que se mantém como uma das principais casas de espetáculo do país, prestando continuamente serviços da mais alta qualidade e importância para a cultura nacional.

Fonte: theatromunicipal.rj.gov.br

Dia do(a) Engenheiro(a) de Aquicultura

A Engenharia de Aquicultura é um ramo da Engenharia que desempenha atividades referentes ao cultivo de organismos aquáticos, principalmente peixes, crustáceos, moluscos, algas e outros recursos naturais aquáticos com objetivo de produção de alimentos e utilização da riqueza biológica dos mares, ambientes estuarinos, lagos e cursos d’água, visando à mitigação de impactos ambientais e preservação dos estoques pesqueiros, assim como da própria fauna aquática. 

O engenheiro de aquicultura desempenha um papel econômico e social de extrema importância para a produção de alimentos de alta qualidade nutricional, além de fomentar a indústria gerando emprego, renda e potencial promoção de equiparação social em atividades de baixo impacto ambiental.  Com o aumento da demanda por proteína animal no Brasil, especificamente pescado que excede 14,50 quilos por pessoa, aumentar a produção de alimentos respeitando os limites de sustentabilidade se tornou um dos maiores desafios da aquicultura, pois demanda profissionais que possuam conhecimento tecnológico e biológico específico para proporcionar um melhor desempenho produtivo nas atividades de produção de organismos aquáticos. 

O curso de Engenharia de Aquicultura foi regulamentado pelo Ministério da Educação - MEC e as atividades desempenhadas pelos profissionais formados na área foram normatizadas pela Resolução Nº 218, publicada em 29 de junho de 1973 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). 

Em 14 de julho, comemora-se o Dia do(a) Engenheiro(a0 de Aquicultura. 

Graduação

O curso de Engenharia de Aquicultura, confere o título de bacharelado e possui duração média de quatro a cinco anos. Trata-se de uma jornada que prepara os estudantes para se tornarem especialistas na criação, produção e conservação de organismos aquáticos, com disciplinas como botânica aquática, zoologia dos invertebrados aquáticos e citologia, em especial como masterizar matérias básicas como matemática, física e química. Os alunos também têm a oportunidade de realizar estágios em empresas do setor, onde podem aplicar seus conhecimentos em situações reais, desenvolvendo habilidades práticas e adquirindo uma visão aprofundada das operações diárias da indústria de Engenharia de Pesca. 

Pós-graduação

A pós-graduação em Engenharia de Aquicultura, assim como o mestrado e doutorado, oferece diversas oportunidades para que o profissional possa se desenvolver profissionalmente, colocando em prática habilidades e competências que serão usadas futuramente, além de aprofundar sua compreensão dos princípios fundamentais da indústria, como maricultura, hidrologia e manejo de bacias hidrográficas, ciência do solo e ecologia assim como bioquímica, histologia, produção de alimento vivo, qualidade de água e tecnologia do pescado. 

O Brasil é um dos principais produtores globais de peixes em cativeiro, sendo as regiões costeiras, especialmente o Nordeste e o Sul, as mais ativas na busca por profissionais desse setor. Esses especialistas têm oportunidades de trabalho em universidades, institutos de pesquisa científica, empresas especializadas em aquicultura e melhoramento genético, órgãos públicos, além de construtoras envolvidas em projetos de conservação e impacto ambiental.

A Engenharia de Aquicultura possui uma gama de especializações que podem ser focadas em diferentes aspectos da indústria de pesca, podendo esse profissional se especializar nas seguintes áreas:

  • Biotecnologia: área focada nos estudos relacionados à Engenharia genética, produção de organismos aquáticos em sistema multitrófico, avaliação de compostos antioxidantes na aquicultura, processamento e bioprodutos extraídos de organismos aquáticos. 
  • Gestão em Aquicultura: focada nas áreas de aquicultura e pesca, com ênfase no planejamento e implementação de práticas sustentáveis para minimizar os impactos ambientais da indústria e promover a conservação desses ecossistemas. Essa especialização inclui temas como biotecnologia na reprodução e manejo de gametas, gestão de pessoas e processos, licenciamento ambiental e monitoramento ambiental (municipal, estadual e federal). 
  • Nutrição e Alimentação Aquática: estuda os requisitos nutricionais de organismos aquáticos, assim como o desenvolvimento de dietas eficientes para otimizar o crescimento e a saúde dos animais. 
  • Engenharia de Sistemas Aquáticos: foca no design, construção e gestão de sistemas aquáticos para a produção de peixes, crustáceos e plantas aquáticas, incluindo tanques de cultivo, sistemas de recirculação de água e infraestrutura para controle ambiental. 

Dia do(a) Engenheiro(a) Sanitarista

A Engenharia Sanitária foca na exploração e no uso racional da água, nos projetos e nas obras de saneamento básico e de saneamento geral - como sistemas de abastecimento de água, de esgotos sanitários, de limpeza urbana - assim como os sistemas de tratamento e preservação ambiental. O profissional sanitarista é encarregado de desenvolver e implantar projetos para a construção de sistemas de abastecimento de água, drenagem, irrigação pluvial e limpeza urbana e de resíduos, além de realizar inspeções e vistorias sanitárias em obras e projetos de saneamento.

Esses profissionais são fundamentais para a saúde pública e a preservação ambiental, ajudando a reduzir a incidência de doenças de veiculação hídrica, buscando sempre o bem-estar e conscientização da população sobre a importância das responsabilidades com o meio ambiente. Eles trabalham também com abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana, assim como na gestão de resíduos sólidos. 

O curso de Engenharia Sanitária foi regulamentado pelo Ministério da Educação - MEC, e as atividades desempenhadas pelos profissionais formados na área foram normatizadas pela Resolução Nº 310, publicada em 23 de julho de 1986 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). 

Em 13 de julho, comemora-se o Dia do Engenheiro Sanitarista. 

Graduação

O curso de Engenharia Sanitária confere o título de bacharelado e possui uma duração média de quatro a cinco anos. Trata-se de uma jornada que prepara os estudantes para se tornarem especialistas em saneamento básico, tendo em mente a conservação do meio ambiente e a saúde pública. Neste processo, os alunos mergulham em disciplinas fundamentais, como química, matemática e biologia, além de matérias específicas da área, que fundamentam a compreensão sobre os recursos hídricos e ambientais associados à área como mecânica dos sólidos, informática, eletricidade aplicada e expressão gráfica. 

Pós-graduação

A pós-graduação em Engenharia Sanitária, assim como o mestrado e doutorado, oferece uma gama de oportunidades para que o profissional possa se desenvolver e aperfeiçoar suas habilidades técnicas e teóricas em áreas específicas dentro da indústria. Ao longo do curso, os estudantes desenvolvem técnicas e estudos aplicados no âmbito da Engenharia Sanitária e Ambiental, explorando temas como poluição e qualidade de água, hidráulica e hidrologia aplicada, e drenagem urbana, assim como tratamento de água de abastecimento e tratamento e destino final de resíduos. Podendo o profissional da Engenharia Sanitária se especializar em:

  • Gestão de Resíduos Sólidos: focada no estudo dos métodos de coleta, tratamento, reciclagem e disposição final de resíduos sólidos urbanos e industriais, visando a minimização do impacto ambiental e a promoção da sustentabilidade. O engenheiro sanitarista atua desenvolvendo planos de gestão integrada de resíduos sólidos, incluindo coleta seletiva, reciclagem e disposição final ambientalmente adequada. 
  • Controle de Poluição Ambiental: especialização em técnicas e tecnologias para prevenção, controle e monitoramento de poluentes atmosféricos, hídricos e do solo, visando a proteção da qualidade ambiental e da saúde humana. Eles trabalham desenvolvendo planos de gestão ambiental para indústrias e atividades urbanas, além de realizar avaliações de impacto ambiental e implementar tecnologias para reduzir emissões e descargas poluentes. 
  • Tratamento de Água: foca no desenvolvimento de tecnologias e processos para a captação, tratamento e distribuição de água potável, assim como o estudo de métodos de tratamento como filtração, desinfecção, remoção de contaminantes químicos e biológicos. 

O Crea-RJ parabeniza todos os profissionais ligados à Engenharia Sanitária, que com seus conhecimentos e competências técnicas, trabalham em busca de um futuro mais seguro e sustentável para todos.

 

Crea-RJ realiza Seminário Emprego e Renda na Indústria do Petróleo

 

O Crea-RJ  realiza o Seminário Emprego e Renda na Indústria do Petróleo, nos dias 17 e 18 de Julho, no auditório do Instituto Federal Fluminense - IFF de Campos dos Goytacazes. 

O objetivo é orientar os profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua quanto à empregabilidade das engenharias no setor de petróleo e gás e dar orientações sobre as funções institucionais do Conselho

A organização é do Crea-RJ; CRT-RJ; CRQ - 3ª Região Rio de Janeiro; FUP; Mútua-RJ e Sindipetro NF.

O evento é gratuito, mas tem vagas limitadas.

Link de inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScfXk_K3qNBsPof6MU-ORLRPNqFnoY4oaYVnVspmsIWItCnAQ/viewform

Data: 17 e 18 de Julho

Local: Auditório do IFF Campos

Endereço: Rua Dr. Siqueira, 273 - Parque Dom Bosco, Campos dos Goytacazes

Confira a programação:

Dia 17

18h- Abertura

19h30- Posse dos novos inspetores do Crea-RJ e entrega de carteiras dos profissionais

20h- Coquetel

Dia 18

09h- Palestra: A Retomada dos Investimentos na Região Norte Fluminense

Palestrante: Mahatma Ramos - INEEP (Instituto de Estudos Estratégicos 

de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Zé Eduardo Dutra)

10h30- Palestra: Mudanças na Bacia de Campos e da Categoria Petroleira no Norte Fluminense

Palestrante: Carlos Takashi - DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e Henrique Dias (Gerente Geral do Transporte Marítimo)

12h- Apresentação das instituições organizadoras 

(FUP, Sindipetro NF, CRT-RJ, CREA-RJ)

13h30- Almoço

14h30- Oficinas Suzana Soares @amocadorh (Gerente de RH do CREA-RJ e influenciadora Digital)

Oficina 01- Preparando o currículo para o mercado

Oficina 02- Como vencer o desafio da entrevista de emprego 

Oficina 03- Criando um perfil estratégico no LinkedIn

16h30- Coffee break de encerramento

Dia do(a) Engenheiro(a) Florestal

A Engenharia Florestal é o ramo da Engenharia focada na exploração sustentável dos recursos florestais para a produção de bens e serviços, além de avaliar e monitorar os ecossistemas, o manejo florestal, bem como o desenvolvimento de pesquisas que envolvem sementes e produtos florestais. Utilizando seus conhecimentos das ciências exatas, biológicas e sociais, eles também trabalham com gestão ambiental, análise de impacto ambiental, tratamento de resíduos, controle de poluição e legislação ambiental, assim como recursos hídricos e tecnologias limpas. 

Devido ao aumento progressivo da degradação ambiental, o engenheiro florestal se tornou um profissional de suma importância para o processo de aplicação de práticas sustentáveis que não são nocivas ao meio ambiente e por sua capacidade de minimizar os impactos causados pela atividade industrial no meio ambiente. Esses profissionais estão ligados à conservação de parques e reservas florestais, além de administrar esses locais para que se possa explorar o local de maneira sustentável e também para que se possa trabalhar na recuperação de áreas degradadas. 

O Curso de Engenharia Florestal foi regulamentado pelo Ministério da Educação - MEC, perante a Legislação Pertinente Lei 5.194/66 - Resolução CNE/CES 11/2002, e as atividades desempenhadas pelos profissionais formados na área foram normatizadas pela Resolução nº 2018/73 de 29 de junho de 1974 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

Em 12 de julho, comemora-se o Dia do Engenheiro Florestal. 

Graduação

O curso de Engenharia Florestal confere o título de bacharelado e possui uma duração média de quatro a cinco anos. Trata-se de uma jornada que prepara os estudantes para se tornarem especialistas no manejo de florestas, tendo em mente a preservação e a exploração consciente. Neste processo, os alunos mergulham em disciplinas fundamentais, como física, química, matemática e biologia, além de matérias específicas da área, que fundamentam a compreensão dos processos naturais e das tecnologias associadas à área como avaliação e perícias rurais, cartografia e geoprocessamento, dendrometria e inventário, além da experiência prática, necessária em campo, que inclui visitas técnicas a instalações industriais e de tratamento de resíduos, e laboratórios especializados.

Pós-graduação

A pós-graduação em Engenharia Florestal, assim como o mestrado e doutorado, oferece uma gama de oportunidades para que o profissional possa se desenvolver e aperfeiçoar suas habilidades técnicas e teóricas em áreas específicas dentro da indústria. Ao longo do curso, os estudantes têm a oportunidade de aplicar seus conhecimentos em laboratórios especializados, onde realizam experimentos práticos e aprendem técnicas avançadas de manejo florestal, ecologia, ciências do solo e hidrologia, assim como a possibilidade de participar de projetos de pesquisa nacionais e internacionais. Podendo o profissional da Engenharia Florestal se especializar em:

  • Silvicultura e Manejo Florestal: envolve o manejo sustentável de florestas para a produção de madeira, conservação da biodiversidade, e outros produtos florestais, visando a eficiência dos processos produtivos em projetos de implantação e gestão de ferramentas de Silvicultura e manejo florestal. 
  • Gestão Ambiental: aplica princípios de gestão ambiental e sustentabilidade em projetos florestais e na indústria madeireira, visando minimizar os impactos ambientais e garantir práticas sustentáveis, aprendendo mais a fundo temas como direito ambiental e manejo de áreas contaminadas. 
  • Gestão de Áreas Protegidas: especialização focada na gestão de parques naturais, reservas e áreas protegidas, garantindo a conservação dos recursos naturais e proporcionando recreação e educação ambiental. 
  • Economia e Políticas Florestais: Estuda as políticas públicas relacionadas ao manejo florestal, à gestão de recursos naturais e economia florestal, incluindo aspectos de mercado e sustentabilidade. 

O Crea-RJ parabeniza todos os profissionais ligados à Engenharia Florestal, que com seus conhecimentos e competências técnicas, trabalham em busca de um futuro mais sustentável, transformando de forma positiva e inovadora o desenvolvimento da sociedade.

 

O que é BIM?

O Building Information Modeling (BIM), ou Modelagem de Informações da Construção é uma maneira de criar digitalmente um modelo virtual da obra, ou construção, tornando-se um suporte ao projeto, nas diversas etapas desta. Trouxe importantes inovações para a tecnologia de projetos – ao representar graficamente as informações de construção, a quantidade de insumos, de materiais e prazos, tornando-se uma ferramenta indispensável para identificar inconsistências e incompatibilidades nos projetos das diferentes disciplinas. 

Mas o que é o BIM? É um conceito para elaborar projetos de construção, que permite administrar informações disseminadas em diferentes sistemas. Ou seja, a união entre tecnologia, gestão de informações e integração de dados que proporciona maior comunicação entre os profissionais das diversas disciplinas, que desta forma trabalham de forma colaborativa e integrada, viabilizando estudos, análise do projeto e da sequência construtiva, orçamento, planejamento da obra e otimização da manutenção.

O BIM oferece um modelo completo, em até sete dimensões, da obra, que permite visualizar com mais clareza o trabalho a ser realizado (3D – Volume) e que valoriza, principalmente a etapa de planejamento (4D), permite que a execução seja realizada reduzindo os gastos (5D – Orçamento e Custos), o desperdício e o retrabalho (6D – Sustentabilidade). Além disso, funciona como um banco de dados, que reúne todas as informações do projeto e que permite monitorar a qualidade da construção ao longo das diversas etapas de maneira mais eficiente, até o final de sua vida útil (7D – Manutenção). 

É uma tecnologia que integra software de diferentes fabricantes para que possam conversar entre si, numa linguagem comum e aberta. Ou seja, une as informações e permite que sejam trocadas sem conflitos, de maneira que os aplicativos se tornam compatíveis e atuam em conjunto para agrupar as informações do projeto. 

Os objetivos da plataforma são: 
  • Organizar informações de forma integrada e objetiva; 
  • Criar modelos virtuais precisos de uma obra;
  • Compartilhar informações técnicas;
  • Permitir que os profissionais interajam com o projeto a ser executado, com informações de diferentes áreas;
  • Reduzir os gastos, o desperdício e o retrabalho;
  • Simular partes da obra; e
  • Trazer informações detalhadas da evolução do trabalho.

A proposta da plataforma BIM surgiu nos anos 70, nos Estados Unidos da América, a partir do trabalho de Charles M. Eastman, um empreiteiro que queria um arquivo da construção de sua obra, integrando todas as informações. O que não era possível graças às limitações tecnológicas da época. Hoje ele é um dos grandes especialistas neste tema. 

A plataforma está relacionada a uma pesquisa realizada na Universidade Carnegie-Mellon, em Pittsburgh, e nasceu nos anos 70, mas sua real implementação se deu apenas nos anos 90. 

Com o BIM, os projetos se tornam mais completos e precisos, e envolvem informações que atingem todo o ciclo de vida da edificação, seja o projeto, a construção, a manutenção, ou mesmo a demolição. Permite também que qualquer mudança feita no projeto aconteça em tempo real, agilizando o processo de correções e do trabalho da equipe.

A plataforma permite a integração entre projetos, possibilitando assim, o desenvolvimento do projeto em vários escritórios distantes, por exemplo, em diferentes partes do mundo.

Com o desenho em três dimensões e a possibilidade de simular aspectos relevantes da construção, é possível garantir que o trabalho seja realizado de forma previsível e com maior precisão, permitindo, assim, prever as consequências de cada uma das mudanças que se deem ao longo do desenvolvimento do projeto; como, por exemplo, reconhecer e encontrar, antes da execução, os possíveis problemas provocados pela sobreposição de projetos de uma obra, que causem interferências, atrasos e dificuldades de implementação. 

Essa característica permite antecipar e resolver problemas de execução da obra, antes mesmo deles acontecerem, promovendo a agilidade do processo. Sem o BIM, é comum que esses erros ocorram e sejam repetidos de uma etapa para outra.

Dessa maneira, profissionais como engenheiros, arquitetos e outros, envolvidos na construção, têm a possibilidade de tratar as informações, se manterem em constante comunicação e reduzirem o tempo dispensado ao trabalho, proporcionando grande economia ao projeto. 

Enfim, com os recursos oferecidos pelo BIM é possível realizar um planejamento mais completo e mais próximo da realidade, com previsão de efeitos e consequências da construção, inclusive para a manutenção e a recuperação de materiais e da própria construção, como um todo, permitindo ver como a obra vai se comportar ao longo do tempo. 

Por essas razões, o Crea-RJ destaca o BIM como uma tecnologia de modernização e promoção da eficiência na Engenharia e na construção civil, alinhada com as práticas contemporâneas de gestão de projetos e construção. O apoio ao BIM reflete a busca por inovação e melhoria contínua nos processos de construção.

Com informações do artigo ‘BIM ou transformação digital na construção civil’, do engenheiro civil Carlos Eduardo de Vilhena Paiva.

 

Crea-RJ terá parceria com a prefeitura de Volta Redonda; presidente visita universidades do Sul Fluminense

O presidente do Crea-RJ Miguel Fernández sela parceria com o prefeito Francisco Neto de Volta Redonda

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) e a prefeitura de Volta Redonda vão assinar um Termo de Cooperação Técnica com o objetivo de aprimorar a fiscalização do exercício legal da profissão de engenheiro, agrônomo e das geociências naquela cidade do Sul Fluminense. A informação foi dada pelo presidente do Crea-RJ, o engenheiro civil Miguel Fernández, e pelo prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto.

“Use a gente como referência em tudo o que precisarem”, afirmou Neto, ao receber o presidente do Crea-RJ na sede da prefeitura de Volta Redonda, o Palácio 17 de julho, na quarta-feira, dia 10 de julho. “A nossa realidade é de um setor fundamental, o setor das engenharias, para o desenvolvimento de Volta Redonda, da região do Sul Fluminense, do estado do Rio e do país”, afirmou o presidente do Crea-RJ, agradecendo a presteza do prefeito Francisco Neto, em seu quinto mandato à frente do poder executivo municipal. 

Com uma população de cerca de 260 mil habitantes, Volta Redonda tem o quarto maior IDH do estado (0,771) e é considerado um dos municípios mais importantes por sua colaboração com o desenvolvimento industrial do país. Desde 1941, o município abriga a maior siderúrgica da América Latina, a CSN.  Por isso, a região é um grande ponto de concentração de engenheiros. Atualmente há cerca de dez mil engenheiros atuando na região do médio do Paraíba. Durante dois dias, o presidente do Crea-RJ e sua comitiva percorreram a região, visitando entidades profissionais e universidades que formam grande quantidade de engenheiros.

 

A comitiva do Crea-RJ em visita ao presidente do Senge-VR Fernando Jogaibe

O presidente do Sindicato dos Engenheiros de Volta Redonda (Senge-VR), Fernando Jogaib, recebeu o presidente do Crea-RJ na sede da entidade, e manifestou sua satisfação pela visita e pela parceria com o Conselho. O sindicato reúne cerca de mil engenheiros da região. 

“Acho muito importante as instituições estarem trabalhando juntas com os mesmos objetivos, que são sobretudo a valorização profissional. Por isso, temos políticas públicas sociais, que são importantíssimas para a sociedade e para os engenheiros e engenheiras”, afirmou Jogaib, ressaltando que tem buscado permanentemente a parceria entre as entidades sindicais e as universidades para apoiar o profissional desde os bancos escolares.

A reunião entre o presidente do Senge-VR e o presidente do Crea-RJ ocorreu na sede do sindicato que divide o mesmo prédio com o Conselho, que tem ali a Inspetoria de Volta Redonda, que atua nos municípios de Volta Redonda, Barra Mansa e Pinheiral.

A conselheira Nilza Sabioni; a diretora da Mútua/RJ Ana Paula Masiero; a presidente da AEVR, Laura Jane; e o presidente do Crea-RJ Miguel Fernández

O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, visitou também a sede da Associação de Arquitetos e Engenheiros de Volta Redonda (AEVR), que fica na Vila Santa Cecília e é presidida pela arquiteta Laura Jane Lopes Barbosa. A AEVR tem 500 associados ativos e 40 empresas conveniadas. 

Acompanhada da conselheira Nilza Sabioni, a presidente da AEVR, arquiteta Laura Jane, afirmou a relevância da visita do presidente do Crea.

“Estamos muito felizes com a presença do Miguel aqui em Volta Redonda porque precisamos cada vez mais agregar forças para valorizar todo o setor”, afirmou Laura Jane.

Acompanhado da engenheira Denise Baptista, que é diretora de interior do Crea-RJ; da diretora administradora da Mútua (a caixa assistencial do Sistema Confea/Crea), Ana Paula Masiero, e de assessores, o presidente do Crea-RJ foi recebido por reitores de três grandes universidades da região –  o Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), onde foram empossados 24 inspetores do Crea-RJ, na segunda, dia 8 de julho – a Universidade Geraldo Di Biase e o Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA). A comitiva visitou as instalações e laboratórios dos cursos de engenharia das instituições.

O reitor da Universidade de Barra Mansa, Bruno Lemos – que foi o anfitrião na posse dos inspetores do Crea – ressaltou a importância da parceria com o Crea-RJ:

“Essas parcerias são fundamentais para o desenvolvimento da cidade e do Centro Universitário de Barra Mansa, que vem melhorando cada vez mais os processos e a qualidade do ensino e, portanto, o resultado final que é a qualidade do profissional que a gente forma lá na ponta”, afirmou o reitor Bruno Lemos. 

 

A pró-reitora Elisa de Alcântara recebe a comitiva do Crea-RJ na Universidade Geraldo Di Biasi em Volta Redonda

Na Universidade Geraldo Di Biase, em Volta Redonda, a comitiva do Crea-RJ foi recebida pela pró-reitora de Assuntos Acadêmicos, Elisa de Alcântara, e pelo diretor das faculdades de engenharia e coordenador do curso de engenharia mecânica, Gustavo de Paiva Silva, que também é inspetor do Crea-RJ na região. A universidade tem 1.200 alunos de Engenharia, de um total de 4.500 estudantes. O presidente do Crea-RJ e a pró-reitora e professora Elisa anunciaram a intenção de criar um curso para alunos a partir do segundo ano sobre como fazer uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), o instrumento fundamental para se estabelecer responsabilidades em obras e serviços de engenharia.

O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, reforçou a importância de a profissão investir em comunicação e também como as instituições devem se aperfeiçoar no diálogo com o público jovem.

“É um desafio das Engenharias, que deveriam pensar em promover o diálogo com os jovens já no ensino médio, por meio de feiras de Engenharia”, destacou Fernández, lembrando que a Mútua (a caixa de assistência) agora permite o ingresso dos estudantes que podem desfrutar de clubes de vantagens e cursos gratuitos.

A pró-reitora da Universidade Geraldo Di Biase, Elisa de Alcântara, disse que a universidade está aberta à parceria com o Crea-RJ e aproveitou para criticar a proliferação de cursos de Ensino À Distância (EAD) na área das Engenharias, o que está, segundo ela, criando uma concorrência desleal com os cursos presenciais, onde em geral se verifica maiores investimentos em laboratórios e instalações para os estudantes.

As equipes da UniFOA e do Crea-RJ durante visita ao campus em Volta Redonda

No Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), a comitiva do Crea-RJ foi recebida pela reitora, professora Ivanete Oliveira, e pelo pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, Márcio Lins, que também é conselheiro do Crea. Ao longo do encontro, realizado na quarta-feira, dia 9 de julho, no campus Universitário Olezio Galotti, em Três Poços, eles conversaram sobre uma aproximação entre a instituição e o Conselho, a fim de reforçar o compromisso de ambos com a formação profissional e o fortalecimento da imagem da Engenharia como força motriz de desenvolvimento econômico e social da região Sul Fluminense.

Durante a visita, o presidente do Crea-RJ conheceu algumas das estruturas do campus e ficou encantado com o Centro Universitário. Fernández acenou com a possibilidade de uma parceria colaborativa entre o UniFOA e a entidade de classe, pela disponibilização de recursos do Conselho e da Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais do órgão.

A reitora do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), Ivanete Oliveira, reuniu os coordenadores dos cursos de engenharia, entre os quais há três mulheres – Camila Hosken, Samantha Grisol e Izabel Mota. A pró-reitora de Extensão, Ana Carolina Callegario Pereira, também foi coordenadora dos cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia de Produção. Na reunião, Ana Carolina conseguiu de Fernández o apoio para renovar sua participação no Programa Mulher do Crea-RJ.

“Também na Engenharia temos um grupo forte; pensamos muito na formação dos engenheiros e temos plena consciência da importância que é formar bons profissionais pois nossos clientes também são as empresas da região”, afirmou a reitora da UniFOA, Ivanete Oliveira.

“Existe uma grande afinidade entre o CREA e as Instituições Educacionais que têm o curso de Engenharia em seu portfólio, que está principalmente na necessidade de valorização e crescimento do plantel de profissionais em atividade. O UniFOA tem muito a ganhar se empenhando numa parceria com o conselho nesta missão” destacou o conselheiro Márcio Lins.

O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, antecipou que o Conselho vai experimentar uma “revolução digital”, a partir do segundo ano da gestão. Essa mudança vai levar o Crea a um novo patamar. 

“Aí poderemos estreitar nossas relações com as universidades e instituições de todo o estado”, afirmou Fernández.

Todos os mecanismos a serem discutidos e acertados seriam destinados aos programas de aperfeiçoamento profissional e extensão que a instituição acadêmica possa oferecer ao público de mais de 100 mil profissionais credenciados pelo Conselho em todo o estado – sendo mais de 3 mil no Sul Fluminense.

O objetivo geral da reunião para ações futuras na capacitação técnica e acadêmica de milhares de pessoas é erguer pontes para um relacionamento mais próximo e motivado por propostas relacionadas à formação profissional. Todos os frutos que ainda vão ser gerados pela união entre UniFOA e Crea-RJ são direcionados à sociedade, que ganha profissionais de Engenharia cada vez mais especializados para construir um futuro melhor para todos:

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Dia do Engenheiro de Minas

A Engenharia de Minas é um dos mais antigos ramos da Engenharia, focada no aproveitamento dos recursos da Terra, especialmente por meio da exploração de minas, utilizando conhecimentos de diversos ramos da ciência, particularmente os da Geologia, da Química e da Física. Eles também trabalham com pesquisa, prospecção e extração dos recursos minerais (incluindo minérios, águas minerais e hidrocarbonetos), assim como mineralogia e metalurgia, no tratamento e refinação de recursos minerais, na gestão do subsolo, construção de túneis e outros aspectos da Engenharia Subterrânea, no âmbito da construção civil e na Engenharia de combustíveis e explosivos.  

Esses profissionais são essenciais para a redução do impacto ambiental causado pela atividade de mineração, envolvendo todos os aspectos técnicos, ambientais, de saúde e de segurança relacionados com todas as etapas da produção de bens minerais. Eles fazem uso de recursos tecnológicos avançados juntamente com seus conhecimentos técnicos e teóricos adquiridos durante a carreira para assegurar o avanço e a promoção do desenvolvimento sustentável entre a engenharia de minas, o  meio ambiente e a sociedade. 

O curso de Engenharia de Minas foi regulamentado pelo Ministério da Educação - MEC, e as atividades desempenhadas pelos profissionais formados na área foram normatizadas pela Resolução Nº 218, publicada em 29 de junho de 1973 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). 

Em 10 de julho, comemora-se o Dia do Engenheiro de Minas. 

Graduação

O curso de Engenharia de Minas confere o título de bacharelado e possui duração média de quatro a cinco anos. Trata-se de uma jornada que prepara os estudantes para se tornarem especialistas da indústria de minas, com disciplinas como métodos de lavra de mina, classificação de minério, instalação de minas, geologia geral, mecânica de rochas, em especial como masterizar matérias básicas como geologia, física, química, lógica e matemática. Os alunos também têm a oportunidade de realizar estágios em empresas do setor, onde podem aplicar seus conhecimentos em situações reais, desenvolvendo habilidades práticas e adquirindo uma visão aprofundada das operações diárias da indústria de engenharia de minas.

Pós-Graduação

A pós-graduação em Engenharia de Minas, assim como o mestrado e doutorado, oferece uma gama de oportunidades para que o profissional possa se desenvolver profissionalmente, colocando em pautas diversas habilidades e competências que serão usadas futuramente, além de aprofundar sua compreensão dos princípios fundamentais da indústria, como caracterização, implementação e beneficiamento de minas, flotação e propriedades da interface assim como manejo de rejeitos e estéreis de mineração, e aglomeração, desaguamento e tratamento. 

A Engenharia de MInas possui diversas especializações que podem ser focadas em diferentes aspectos da indústria de mineração e recursos naturais, podendo o engenheiro de minas se especializar nas seguintes áreas:

  • Geotecnia:  focada na aplicação de métodos científicos e princípios de engenharia para a aquisição, interpretação e uso do conhecimento dos materiais da crosta terrestre e materiais terrestres para a solução de problemas de engenharia. O profissional dessa área atua especialmente na segurança de projetos relativos à barragens de terra e enrocamento, escavação de túneis, compactação de aterros, tratamentos de fundações, instrumentação de obras e outros. 
  • Hidrogeologia: relacionada ao estudo das águas subterrâneas em ambientes de mineração, incluindo a gestão de água e controle de poluição. Essa área fornece ferramentas valiosas para o diagnóstico do impacto de empreendimentos de mineração nas águas superficiais e subterrâneas como modelos hidrogeológicos computacionais que servem para compreender e simular cenários, como operação de poços, desaguamento de galerias e enchimento de cavas e barragens. 
  • Ventilação de Minas: área focada na gestão e no controle de qualidade do ar nas minas e em outras instalações relacionadas à mineração, garantindo condições seguras para os trabalhadores subterrâneos, incluindo a remoção de poeira, gases nocivos (monóxido de carbono, dióxido de enxofre, entre outros), vapores e outros contaminantes presentes nas minas. Além de garantir a segurança, os engenheiros de ventilação também buscam maximizar a eficiência energética dos sistemas, reduzindo o consumo de energia associado à ventilação sem comprometer a qualidade do ar. 

O Crea-RJ parabeniza todos os profissionais ligados à Engenharia de Minas, que com seus conhecimentos e competências técnicas, transformam de forma positiva e inovadora o desenvolvimento da sociedade, sempre assegurando a segurança e bem-estar de todos.

Presidente do Crea-RJ faz balanço de seis meses em entrevista ao vivo ao programa Dário de Paula, em Volta Redonda

 

Em entrevista ao programa Dário de Paula, da Rádio Sintonia só Vale (FM 98,9), transmitido também por canal do YouTube, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), engenheiro civil Miguel Fernández, falou sobre os seus primeiros seis meses à frente do Conselho e sobre a posse de 24 Inspetores nas regiões Sul Fluminense e Costa Verde.

Fernández também conversou com Dário de Paula sobre temas fundamentais para o setor de Engenharia e Agronomia no estado e sobre a importância das universidades e profissionais da região, que defendem o setor produtivo. Durante a conversa, Fernández destacou as principais iniciativas do Crea-RJ para aprimorar a fiscalização e regulamentação das atividades profissionais, enfatizando a importância de garantir a segurança e a qualidade dos serviços prestados à população. Dário de Paula é considerado um dos grandes comunicadores da Região Sul Fluminense.

Fernández enfatizou a relevância de parcerias estratégicas com outras instituições para promover eventos e ações que incentivem a troca de conhecimentos e a inovação tecnológica no setor e sobre a importância de um diálogo aberto com a sociedade e os profissionais, buscando sempre a valorização e o reconhecimento da Engenharia e da Agronomia como pilares essenciais para o desenvolvimento sustentável do estado.

Ele reiterou o compromisso do Crea-RJ com a proteção da sociedade, garantindo que todos os serviços de Engenharia sejam realizados de acordo com as melhores práticas e normas vigentes.

Para mais detalhes sobre a entrevista, acesse o canal do YouTube (https://www.youtube.com/live/1oyiWKyyn2M) e o site da Rádio FM 98,9 (https://www.sintoniadovale.com.br/).