Parabéns ao município de Santo Antônio de Pádua por seus 191 anos

A cidade de Santo Antônio de Pádua foi fundada por Frei Florido de Città di Castelli no dia 26 de julho de 1833 e consolidada por Frei Bento Giovanni Benedetta Libilla, Bento de Gênova. O documento mais antigo de que se tem notícia que consta na história de Santo Antônio de Pádua é a escritura, passada em cartório, da doação das terras a Frei Florido de Città di Castelli feita por João Francisco Pinheiro e sua mulher, Maria Luiza, ampliada por João Luíz Marinho.

Essas terras foram doadas para Frei Florido aldear. João Francisco Pinheiro deu liberdade a Frei Florido de escolher o local que desejasse e ele escolheu as terras ao lado da Cachoeira, à margem esquerda do Rio da Pomba, como era, então, chamado o rio Pomba. 

Naquela época, João Francisco Pinheiro pediu a Frei Florido que o lugar se chamasse Arraial da Cachoeira, e que ficasse sob invocação de São Félix, seu Santo de devoção. Assim foi feito e surgiu a localidade que passou, tempos depois a se chamar Arraial de São Félix. Mais tarde em 1841, graças à dedicação de outro capuchino que também era muito ativo, Frei Bento Ângelo de Gênova, surgiu a Capela de Santo Antônio e a localidade passou a ser chamada Arraial de Santo Antônio de Pádua. 

Depois, passou a se chamar Freguesia de Santo Antônio de Pádua. Por último, Cidade de Santo Antônio de Pádua, graças ao Decreto Imperial nº 2.597, de 2 de janeiro de 1882. Durante esse período de tempo muitas pessoas imigrantes habitaram as terras, porque elas eram muito produtivas, e ali podiam plantar e criar gado. Esses imigrantes eram portugueses, espanhóis, árabes e libaneses e italianos. E esse é o início da construção da história de Santo Antônio de Pádua. 

O Crea-RJ parabeniza Santo Antônio de Pádua por seus 191 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Fonte: Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Pádua

A Engenharia Sustentável dos Jogos Olímpicos de Paris 2024

A Olimpíada de Paris 2024, que começa hoje, 26 de julho, estabeleceu um novo padrão sustentável para eventos esportivos de grande escala. O comitê organizador comprometeu-se a reduzir pela metade a pegada de carbono do evento em comparação às edições anteriores, exigindo uma mudança radical na forma como os locais e instalações são concebidos, construídos e operados.

Um grande desafio já que os números que envolvem o evento são impressionantes.

10.500 atletas
206 países participantes
20 mil jornalistas credenciados
45 mil voluntários
8,6 milhões de ingressos vendidos
15,3 milhões de visitantes em Paris
329 eventos
32 esportes
600 mil refeições servidas na Vila Olímpica

Algumas medidas sustentáveis:

  • a limpeza total do Rio Sena, cenário da cerimônia de abertura dos jogos;  
  • uso de energia energia eólica e/ou solar na maior parte dos locais de competição; 
  • redução do uso de plástico, com a adoção de garrafas reutilizáveis e maior número de bebedouros espalhados pela cidade. 

E mais. No ano passado, Paris aboliu os estacionamentos públicos, transformando-os em áreas verdes. Novas ciclovias, linhas de metrôs e muros antirruído foram construídos, e edifícios foram reformados com técnicas mais sustentáveis.

Uma das principais estratégias empregadas pela equipe Paris 2024 é o uso de locais já existentes e estruturas temporárias para realização dos jogos. Ao minimizar a necessidade de novas construções, os organizadores reduziram significativamente o impacto ambiental do evento. 

Alguns exemplos.

Champs-Élysées

A famosa Champs-Élysées será transformada numa ampla arena desportiva, com arquibancadas e instalações temporárias que poderão ser facilmente desmontadas e recicladas após os jogos. 

Torre Eiffel 

O Estádio da Torre Eiffel, que receberá vôlei de praia e futebol para cegos, será uma estrutura temporária que se integra perfeitamente com o seu entorno histórico.

Centro Aquático

O Centro Aquático, uma das poucas instalações construídas especificamente para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, foi projetado para ser um edifício de baixo carbono e alta eficiência energética. 

O centro possui um telhado de 5.000 metros quadrados coberto com painéis fotovoltaicos, tornando-o um dos parques solares urbanos mais importantes da França. 

A estrutura do edifício é feita com materiais ecológicos como CLT (madeira laminada cruzada) e concreto de baixo carbono, reduzindo significativamente o impacto ambiental.

Adidas Arena

Projetada para receber os eventos de badminton e ginástica rítmica seu projeto é predominantemente feito de concreto a alumínio (com alta pegada energética) e  bio-based, feitos com materiais biológicos ou biomassa. Após os jogos será a sede do Clube Paris Basketball, além de ser uma arena para shows.

Vila Olímpica

A Vila Olímpica, que abrigará atletas e dirigentes durante os jogos, foi construída utilizando uma combinação de estruturas permanentes e temporárias, enfatizando a eficiência energética e fontes de energia renováveis. 

Os edifícios, com menos de 20 metros de altura, foram projetados para maximizar a luz e ventilação naturais, reduzindo a necessidade de iluminação artificial e o uso de ar condicionado e instalação de painéis solares no topo.

A vila também contará com telhados e paredes verdes, que proporcionam isolamento e ajudam a reduzir o efeito de ilha de calor urbano. As camas são de papelão e os colchões feitos com redes de pesca recicladas. 

A vila deixará como herança habitações ecologicamente inteligentes para a população da cidade. Até 2025, as instalações terão sido convertidas em moradias e escritórios que vão acolher seis mil residentes e outras seis mil pessoas que terão lá o seu local de trabalho. 

O complexo terá apartamentos, academias, espaços verdes e até lojas e serviços à disposição da comunidade local.

Inteligência Artificial

Com aplicações que vão desde a proteção dos atletas até experiências de transmissão melhoradas e gestão eficiente de energia, a Inteligência Artificial (IA) e as inovações tecnológicas deverão impactar fortemente os Jogos Olímpicos de Paris 2024. 

Um aspecto muito importante é a proteção contra o abuso cibernético, uma vez que se espera cerca de meio bilhão de publicações nas redes sociais durante esta Olimpíada.

Medalhas com elementos da Torre

A sustentabilidade também está presente nas medalhas de ouro, prata e bronze. Elas foram concebidas em torno de três fontes de inspiração: o hexágono, que representa a forma geométrica da França; o brilho, do país-sede e dos atletas olímpicos; e a cravação, já que cada medalha olímpica e paralímpica está incrustada com um pedaço de ferro original da Torre Eiffel. 

Construída entre 1887 e 1889, a Torre passou por inúmeras reformas. Certos elementos metálicos foram removidos e conservados neste processo e agora utilizados na criação das medalhas olímpicas. 

O ferro original da Torre Eiffel é formado por um hexágono cravado no centro de cada medalha e impresso com o emblema dos Jogos de Paris 2024.

Mobilidade Urbana

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 estão investindo fortemente em infraestrutura e mobilidade urbana sustentável. A cidade expandiu a sua rede de transportes públicos, com novas linhas de metrô e investiu 65 milhões de euros em ciclovias, amplas áreas de estacionamento e renovação da frota de bicicletas compartilháveis.

Os organizadores também incentivam o uso de veículos elétricos e híbridos, com uma frota de ônibus e carros de baixa emissão transportando atletas e dirigentes.

Energia 100% renovável

Talvez o mais impressionante seja o fato de Paris 2024 pretender ser a primeira edição dos Jogos Olímpicos totalmente alimentados por energias renováveis. O comitê organizador fez parceria com empresas de energia para garantir que toda a eletricidade utilizada durante o evento venha de fontes renováveis, como solar, eólica e hidrelétrica. 

Legado

Ao combinar tecnologia de ponta com princípios de design sustentável, engenheiros e profissionais da área tecnológica trabalharam em estreita colaboração com o comitê organizador para desenvolver soluções inovadoras que integrassem perfeitamente as instalações olímpicas, mostrando os talentos dos atletas e deixando um legado sustentável para Paris.

Fontes:
https://olympics.com/pt/paris-2024

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Ol%C3%ADmpicos_de_Ver%C3%A3o_de_2024

Programa Mútua Júnior é lançado em parceria com o Crea-RJ

Em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ), o presidente da Mútua (a caixa de assistência dos profissionais do Sistema Confea/Crea), Francisco Almeida, lançou nesta quinta-feira, dia 25 de julho, o Programa Mútua Júnior, que vai atender, apoiar e incentivar os futuros profissionais das áreas tecnológicas. A solenidade de lançamento, na sede do Crea, contou com a presença do presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández; de diretores da Mútua Regional; do coordenador do Programa Crea Júnior do Rio, Eduardo Santos; e do ex-presidente do Crea-RJ e ouvidor da Mútua, Reynaldo Barros.

O Programa Mútua Júnior vai atender os integrantes do programa Crea Júnior, que são estudantes das áreas de engenharia, agronomia e geociências e recém-formados ainda sem registro. Eles poderão se inscrever na Mútua e usufruir de uma série de benefícios que antes eram exclusivos para profissionais registrados.

Durante o lançamento, foi assinado um Acordo de Cooperação Técnica entre a Mútua, a Caixa Regional RJ e o Crea-RJ. A Mútua será responsável pelo gerenciamento do programa com apoio das Caixas de Assistência Regionais, enquanto o Crea compartilhará o banco de dados dos membros do Crea Júnior Rio de Janeiro com a Mútua, informando novos ingressos, exclusões ou alterações de registros.

“Eu sou fruto do programa Crea Júnior; e agora, em parceria com a Mútua, lançamos o Mútua Júnior com a lógica de oxigenar o sistema mas principalmente ajudar os estudantes das engenharias a fazerem esse percurso de se formar e entrar no sistema profissional; tenho certeza de que isso será um importante instrumento para milhares de estudantes e futuros profissionais do nosso sistema”, afirmou Miguel Fernández, que parabenizou a direção da Mútua e do programa Crea Júnior.

Fernández lembrou que ao assumir o Programa Crea Júnior há 20 anos ouviu do então presidente do Crea-RJ, Reynaldo Barros, que ali estavam futuros presidentes do Crea. A profecia se cumpriu. Barros, que participou do lançamento do Mútua Júnior, lembrou que em sua gestão foi criada a Mútua em 1977, por legislação que determinou também a criação de um banco de empregos para profissionais do Sistema Confea/Crea.

“Só agora foi implantado o banco de empregos na atual gestão da Mútua”, observou Reynaldo Barros.

Para o presidente da Mútua, Francisco Almeida, o Programa Mútua Júnior promove a inclusão dos estudantes no Sistema Confea/Crea e Mútua e reforça a importância do planejamento e da preparação para o futuro profissional.

“O programa não apenas fortalece a inserção dos acadêmicos no Sistema Confea/Crea/Mútua, como também, reforça o compromisso dessas instituições com o desenvolvimento profissional e pessoal dos nossos futurosprofissionais. Desejamos que o Mútua Júnior se multiplique por todo o território nacional, ampliando os benefícios e oportunidades para mais estudantes e recém-formados”, assinalou Almeida.

Conheça as vantagens do Programa Mútua Júnior

Os participantes do Programa Mútua Júnior terão acesso a uma variedade de produtos e serviços, incluindo parcerias e convênios do Clube Mútua de Vantagens, previdência complementar exclusiva – Tecnoprev, planos de saúde e odontológicos, plataforma de empregabilidade, cursos e capacitações, acesso on-line e gratuito a todas as normas da ABNT e participação sem custos em eventos patrocinados pela Mútua.

Além disso, os jovens filiados terão acesso ao Clube Mútua de Vantagens, plataforma que oferece descontos e condições especiais em uma ampla rede de parceiros, abrangendo áreas como educação, lazer, cultura e produtos.

Dia Pan-Americano do Engenheiro e da Engenheira

Em 20 de julho, comemora-se o Dia Pan-Americano do Engenheiro. A data marca a fundação, em 1949, da União Pan-americana de Associações de Engenheiros, com a participação de 27 países do continente americano e 31 organizações observadoras, como por exemplo, Espanha e Portugal.

A Upadi - em espanhol Unión Panamericana de Asociaciones de Ingenieros, que é sediada na cidade do Rio de Janeiro, tem como objetivo a união e a integração dos profissionais da Engenharia, na busca pela uniformização das ações e práticas dos engenheiros das Américas. A organização busca contribuir para o desenvolvimento econômico e social nas áreas relacionadas com o exercício da profissão.

Os engenheiros desempenham um papel vital em diversas áreas, como construção civil, energia, tecnologia da informação, biomedicina e muitas outras. Eles são os responsáveis por projetar e implementar estruturas seguras, eficientes e sustentáveis, que vão desde pontes e edifícios até sistemas complexos de energia, comunicação e transporte.

O Dia Pan-Americano do Engenheiro é uma ocasião para celebrar não apenas as conquistas técnicas, mas também o espírito de colaboração e inovação característico da Engenharia, que cria soluções para melhorar a qualidade de vida das pessoas e impulsiona o desenvolvimento das nações.

É também uma oportunidade para reconhecer e valorizar a importância da Engenharia nas Américas e promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre os profissionais da área de diferentes países,a fim de fortalecer laços profissionais e impulsionar o desenvolvimento do setor.

O Crea-RJ parabeniza a todos os engenheiros pan-americanos que trabalham incansavelmente por uma engenharia focada na sustentabilidade, dentro de pilares tecnológicos, econômicos e sociais.

Parabéns ao município de Volta Redonda por seus 70 anos!

Em 1727, os jesuítas demarcaram a Fazenda Santa Cruz, na baixada que ainda hoje guarda esse nome, e cruzaram a Serra do Mar abrindo caminho para a colonização do Médio Vale do Paraíba. No ano seguinte foi aberta uma estrada ligando Rio de Janeiro a São Paulo.

Somente em 1744, os primeiros desbravadores denominaram a curiosa curva do Rio Paraíba do Sul, de Volta Redonda, quando a região era explorada apenas por garimpeiros em busca de ouro e pedras preciosas. Grandes fazendas foram instaladas na região, com alguns nomes que ficaram até hoje, como Três Poços, Belmonte, Santa Cecília, Retiro e Santa Rita. 

Entre 1860 e 1870, a navegação pelo Rio Paraíba do Sul viveu seu período áureo entre Resende e Barra do Piraí. Ao mesmo tempo, os trilhos da Estrada de Ferro D. Pedro II chega à Barra do Piraí e Barra Mansa.  Por volta de 1875, o povoado de Santo Antônio de Volta Redonda começa a ter grande impulso, contando perto de duas dezenas de estabelecimentos comerciais. As primeiras aspirações de autonomia do lugarejo surgem em 1874, quando os moradores pleiteiam a elevação do povoado à categoria de freguesia. Somente no ano de 1926 Volta Redonda conseguiria o seu estabelecimento definitivo como oitavo distrito de Barra Mansa.

Em 1941 tem início o ciclo de industrialização de Volta Redonda, escolhida como local para instalação da Usina Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em plena II Guerra Mundial, marcando as bases da industrialização brasileira. A localidade conquistaria sua emancipação em 17 de julho, marcando um novo ciclo no desenvolvimento de sua história. Em 1973, o município foi considerado Área de Segurança Nacional, situação que prevaleceu até 15 de novembro de 1985, quando foram restabelecidas as eleições diretas para prefeito.

O Crea-RJ parabeniza Volta Redonda por seus 70 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Fonte: Prefeitura Municipal de Volta Redonda

Dia do(a) Engenheiro(a) Sanitarista

A Engenharia Sanitária foca na exploração e no uso racional da água, nos projetos e nas obras de saneamento básico e de saneamento geral - como sistemas de abastecimento de água, de esgotos sanitários, de limpeza urbana - assim como os sistemas de tratamento e preservação ambiental. O profissional sanitarista é encarregado de desenvolver e implantar projetos para a construção de sistemas de abastecimento de água, drenagem, irrigação pluvial e limpeza urbana e de resíduos, além de realizar inspeções e vistorias sanitárias em obras e projetos de saneamento.

Esses profissionais são fundamentais para a saúde pública e a preservação ambiental, ajudando a reduzir a incidência de doenças de veiculação hídrica, buscando sempre o bem-estar e conscientização da população sobre a importância das responsabilidades com o meio ambiente. Eles trabalham também com abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana, assim como na gestão de resíduos sólidos. 

O curso de Engenharia Sanitária foi regulamentado pelo Ministério da Educação - MEC, e as atividades desempenhadas pelos profissionais formados na área foram normatizadas pela Resolução Nº 310, publicada em 23 de julho de 1986 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). 

Em 13 de julho, comemora-se o Dia do Engenheiro Sanitarista. 

Graduação

O curso de Engenharia Sanitária confere o título de bacharelado e possui uma duração média de quatro a cinco anos. Trata-se de uma jornada que prepara os estudantes para se tornarem especialistas em saneamento básico, tendo em mente a conservação do meio ambiente e a saúde pública. Neste processo, os alunos mergulham em disciplinas fundamentais, como química, matemática e biologia, além de matérias específicas da área, que fundamentam a compreensão sobre os recursos hídricos e ambientais associados à área como mecânica dos sólidos, informática, eletricidade aplicada e expressão gráfica. 

Pós-graduação

A pós-graduação em Engenharia Sanitária, assim como o mestrado e doutorado, oferece uma gama de oportunidades para que o profissional possa se desenvolver e aperfeiçoar suas habilidades técnicas e teóricas em áreas específicas dentro da indústria. Ao longo do curso, os estudantes desenvolvem técnicas e estudos aplicados no âmbito da Engenharia Sanitária e Ambiental, explorando temas como poluição e qualidade de água, hidráulica e hidrologia aplicada, e drenagem urbana, assim como tratamento de água de abastecimento e tratamento e destino final de resíduos. Podendo o profissional da Engenharia Sanitária se especializar em:

  • Gestão de Resíduos Sólidos: focada no estudo dos métodos de coleta, tratamento, reciclagem e disposição final de resíduos sólidos urbanos e industriais, visando a minimização do impacto ambiental e a promoção da sustentabilidade. O engenheiro sanitarista atua desenvolvendo planos de gestão integrada de resíduos sólidos, incluindo coleta seletiva, reciclagem e disposição final ambientalmente adequada. 
  • Controle de Poluição Ambiental: especialização em técnicas e tecnologias para prevenção, controle e monitoramento de poluentes atmosféricos, hídricos e do solo, visando a proteção da qualidade ambiental e da saúde humana. Eles trabalham desenvolvendo planos de gestão ambiental para indústrias e atividades urbanas, além de realizar avaliações de impacto ambiental e implementar tecnologias para reduzir emissões e descargas poluentes. 
  • Tratamento de Água: foca no desenvolvimento de tecnologias e processos para a captação, tratamento e distribuição de água potável, assim como o estudo de métodos de tratamento como filtração, desinfecção, remoção de contaminantes químicos e biológicos. 

O Crea-RJ parabeniza todos os profissionais ligados à Engenharia Sanitária, que com seus conhecimentos e competências técnicas, trabalham em busca de um futuro mais seguro e sustentável para todos.

 

Dia do(a) Engenheiro(a) Florestal

A Engenharia Florestal é o ramo da Engenharia focada na exploração sustentável dos recursos florestais para a produção de bens e serviços, além de avaliar e monitorar os ecossistemas, o manejo florestal, bem como o desenvolvimento de pesquisas que envolvem sementes e produtos florestais. Utilizando seus conhecimentos das ciências exatas, biológicas e sociais, eles também trabalham com gestão ambiental, análise de impacto ambiental, tratamento de resíduos, controle de poluição e legislação ambiental, assim como recursos hídricos e tecnologias limpas. 

Devido ao aumento progressivo da degradação ambiental, o engenheiro florestal se tornou um profissional de suma importância para o processo de aplicação de práticas sustentáveis que não são nocivas ao meio ambiente e por sua capacidade de minimizar os impactos causados pela atividade industrial no meio ambiente. Esses profissionais estão ligados à conservação de parques e reservas florestais, além de administrar esses locais para que se possa explorar o local de maneira sustentável e também para que se possa trabalhar na recuperação de áreas degradadas. 

O Curso de Engenharia Florestal foi regulamentado pelo Ministério da Educação - MEC, perante a Legislação Pertinente Lei 5.194/66 - Resolução CNE/CES 11/2002, e as atividades desempenhadas pelos profissionais formados na área foram normatizadas pela Resolução nº 2018/73 de 29 de junho de 1974 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

Em 12 de julho, comemora-se o Dia do Engenheiro Florestal. 

Graduação

O curso de Engenharia Florestal confere o título de bacharelado e possui uma duração média de quatro a cinco anos. Trata-se de uma jornada que prepara os estudantes para se tornarem especialistas no manejo de florestas, tendo em mente a preservação e a exploração consciente. Neste processo, os alunos mergulham em disciplinas fundamentais, como física, química, matemática e biologia, além de matérias específicas da área, que fundamentam a compreensão dos processos naturais e das tecnologias associadas à área como avaliação e perícias rurais, cartografia e geoprocessamento, dendrometria e inventário, além da experiência prática, necessária em campo, que inclui visitas técnicas a instalações industriais e de tratamento de resíduos, e laboratórios especializados.

Pós-graduação

A pós-graduação em Engenharia Florestal, assim como o mestrado e doutorado, oferece uma gama de oportunidades para que o profissional possa se desenvolver e aperfeiçoar suas habilidades técnicas e teóricas em áreas específicas dentro da indústria. Ao longo do curso, os estudantes têm a oportunidade de aplicar seus conhecimentos em laboratórios especializados, onde realizam experimentos práticos e aprendem técnicas avançadas de manejo florestal, ecologia, ciências do solo e hidrologia, assim como a possibilidade de participar de projetos de pesquisa nacionais e internacionais. Podendo o profissional da Engenharia Florestal se especializar em:

  • Silvicultura e Manejo Florestal: envolve o manejo sustentável de florestas para a produção de madeira, conservação da biodiversidade, e outros produtos florestais, visando a eficiência dos processos produtivos em projetos de implantação e gestão de ferramentas de Silvicultura e manejo florestal. 
  • Gestão Ambiental: aplica princípios de gestão ambiental e sustentabilidade em projetos florestais e na indústria madeireira, visando minimizar os impactos ambientais e garantir práticas sustentáveis, aprendendo mais a fundo temas como direito ambiental e manejo de áreas contaminadas. 
  • Gestão de Áreas Protegidas: especialização focada na gestão de parques naturais, reservas e áreas protegidas, garantindo a conservação dos recursos naturais e proporcionando recreação e educação ambiental. 
  • Economia e Políticas Florestais: Estuda as políticas públicas relacionadas ao manejo florestal, à gestão de recursos naturais e economia florestal, incluindo aspectos de mercado e sustentabilidade. 

O Crea-RJ parabeniza todos os profissionais ligados à Engenharia Florestal, que com seus conhecimentos e competências técnicas, trabalham em busca de um futuro mais sustentável, transformando de forma positiva e inovadora o desenvolvimento da sociedade.

 

O que é BIM?

O Building Information Modeling (BIM), ou Modelagem de Informações da Construção é uma maneira de criar digitalmente um modelo virtual da obra, ou construção, tornando-se um suporte ao projeto, nas diversas etapas desta. Trouxe importantes inovações para a tecnologia de projetos – ao representar graficamente as informações de construção, a quantidade de insumos, de materiais e prazos, tornando-se uma ferramenta indispensável para identificar inconsistências e incompatibilidades nos projetos das diferentes disciplinas. 

Mas o que é o BIM? É um conceito para elaborar projetos de construção, que permite administrar informações disseminadas em diferentes sistemas. Ou seja, a união entre tecnologia, gestão de informações e integração de dados que proporciona maior comunicação entre os profissionais das diversas disciplinas, que desta forma trabalham de forma colaborativa e integrada, viabilizando estudos, análise do projeto e da sequência construtiva, orçamento, planejamento da obra e otimização da manutenção.

O BIM oferece um modelo completo, em até sete dimensões, da obra, que permite visualizar com mais clareza o trabalho a ser realizado (3D – Volume) e que valoriza, principalmente a etapa de planejamento (4D), permite que a execução seja realizada reduzindo os gastos (5D – Orçamento e Custos), o desperdício e o retrabalho (6D – Sustentabilidade). Além disso, funciona como um banco de dados, que reúne todas as informações do projeto e que permite monitorar a qualidade da construção ao longo das diversas etapas de maneira mais eficiente, até o final de sua vida útil (7D – Manutenção). 

É uma tecnologia que integra software de diferentes fabricantes para que possam conversar entre si, numa linguagem comum e aberta. Ou seja, une as informações e permite que sejam trocadas sem conflitos, de maneira que os aplicativos se tornam compatíveis e atuam em conjunto para agrupar as informações do projeto. 

Os objetivos da plataforma são: 
  • Organizar informações de forma integrada e objetiva; 
  • Criar modelos virtuais precisos de uma obra;
  • Compartilhar informações técnicas;
  • Permitir que os profissionais interajam com o projeto a ser executado, com informações de diferentes áreas;
  • Reduzir os gastos, o desperdício e o retrabalho;
  • Simular partes da obra; e
  • Trazer informações detalhadas da evolução do trabalho.

A proposta da plataforma BIM surgiu nos anos 70, nos Estados Unidos da América, a partir do trabalho de Charles M. Eastman, um empreiteiro que queria um arquivo da construção de sua obra, integrando todas as informações. O que não era possível graças às limitações tecnológicas da época. Hoje ele é um dos grandes especialistas neste tema. 

A plataforma está relacionada a uma pesquisa realizada na Universidade Carnegie-Mellon, em Pittsburgh, e nasceu nos anos 70, mas sua real implementação se deu apenas nos anos 90. 

Com o BIM, os projetos se tornam mais completos e precisos, e envolvem informações que atingem todo o ciclo de vida da edificação, seja o projeto, a construção, a manutenção, ou mesmo a demolição. Permite também que qualquer mudança feita no projeto aconteça em tempo real, agilizando o processo de correções e do trabalho da equipe.

A plataforma permite a integração entre projetos, possibilitando assim, o desenvolvimento do projeto em vários escritórios distantes, por exemplo, em diferentes partes do mundo.

Com o desenho em três dimensões e a possibilidade de simular aspectos relevantes da construção, é possível garantir que o trabalho seja realizado de forma previsível e com maior precisão, permitindo, assim, prever as consequências de cada uma das mudanças que se deem ao longo do desenvolvimento do projeto; como, por exemplo, reconhecer e encontrar, antes da execução, os possíveis problemas provocados pela sobreposição de projetos de uma obra, que causem interferências, atrasos e dificuldades de implementação. 

Essa característica permite antecipar e resolver problemas de execução da obra, antes mesmo deles acontecerem, promovendo a agilidade do processo. Sem o BIM, é comum que esses erros ocorram e sejam repetidos de uma etapa para outra.

Dessa maneira, profissionais como engenheiros, arquitetos e outros, envolvidos na construção, têm a possibilidade de tratar as informações, se manterem em constante comunicação e reduzirem o tempo dispensado ao trabalho, proporcionando grande economia ao projeto. 

Enfim, com os recursos oferecidos pelo BIM é possível realizar um planejamento mais completo e mais próximo da realidade, com previsão de efeitos e consequências da construção, inclusive para a manutenção e a recuperação de materiais e da própria construção, como um todo, permitindo ver como a obra vai se comportar ao longo do tempo. 

Por essas razões, o Crea-RJ destaca o BIM como uma tecnologia de modernização e promoção da eficiência na Engenharia e na construção civil, alinhada com as práticas contemporâneas de gestão de projetos e construção. O apoio ao BIM reflete a busca por inovação e melhoria contínua nos processos de construção.

Com informações do artigo ‘BIM ou transformação digital na construção civil’, do engenheiro civil Carlos Eduardo de Vilhena Paiva.

 

Dia do Engenheiro de Minas

A Engenharia de Minas é um dos mais antigos ramos da Engenharia, focada no aproveitamento dos recursos da Terra, especialmente por meio da exploração de minas, utilizando conhecimentos de diversos ramos da ciência, particularmente os da Geologia, da Química e da Física. Eles também trabalham com pesquisa, prospecção e extração dos recursos minerais (incluindo minérios, águas minerais e hidrocarbonetos), assim como mineralogia e metalurgia, no tratamento e refinação de recursos minerais, na gestão do subsolo, construção de túneis e outros aspectos da Engenharia Subterrânea, no âmbito da construção civil e na Engenharia de combustíveis e explosivos.  

Esses profissionais são essenciais para a redução do impacto ambiental causado pela atividade de mineração, envolvendo todos os aspectos técnicos, ambientais, de saúde e de segurança relacionados com todas as etapas da produção de bens minerais. Eles fazem uso de recursos tecnológicos avançados juntamente com seus conhecimentos técnicos e teóricos adquiridos durante a carreira para assegurar o avanço e a promoção do desenvolvimento sustentável entre a engenharia de minas, o  meio ambiente e a sociedade. 

O curso de Engenharia de Minas foi regulamentado pelo Ministério da Educação - MEC, e as atividades desempenhadas pelos profissionais formados na área foram normatizadas pela Resolução Nº 218, publicada em 29 de junho de 1973 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). 

Em 10 de julho, comemora-se o Dia do Engenheiro de Minas. 

Graduação

O curso de Engenharia de Minas confere o título de bacharelado e possui duração média de quatro a cinco anos. Trata-se de uma jornada que prepara os estudantes para se tornarem especialistas da indústria de minas, com disciplinas como métodos de lavra de mina, classificação de minério, instalação de minas, geologia geral, mecânica de rochas, em especial como masterizar matérias básicas como geologia, física, química, lógica e matemática. Os alunos também têm a oportunidade de realizar estágios em empresas do setor, onde podem aplicar seus conhecimentos em situações reais, desenvolvendo habilidades práticas e adquirindo uma visão aprofundada das operações diárias da indústria de engenharia de minas.

Pós-Graduação

A pós-graduação em Engenharia de Minas, assim como o mestrado e doutorado, oferece uma gama de oportunidades para que o profissional possa se desenvolver profissionalmente, colocando em pautas diversas habilidades e competências que serão usadas futuramente, além de aprofundar sua compreensão dos princípios fundamentais da indústria, como caracterização, implementação e beneficiamento de minas, flotação e propriedades da interface assim como manejo de rejeitos e estéreis de mineração, e aglomeração, desaguamento e tratamento. 

A Engenharia de MInas possui diversas especializações que podem ser focadas em diferentes aspectos da indústria de mineração e recursos naturais, podendo o engenheiro de minas se especializar nas seguintes áreas:

  • Geotecnia:  focada na aplicação de métodos científicos e princípios de engenharia para a aquisição, interpretação e uso do conhecimento dos materiais da crosta terrestre e materiais terrestres para a solução de problemas de engenharia. O profissional dessa área atua especialmente na segurança de projetos relativos à barragens de terra e enrocamento, escavação de túneis, compactação de aterros, tratamentos de fundações, instrumentação de obras e outros. 
  • Hidrogeologia: relacionada ao estudo das águas subterrâneas em ambientes de mineração, incluindo a gestão de água e controle de poluição. Essa área fornece ferramentas valiosas para o diagnóstico do impacto de empreendimentos de mineração nas águas superficiais e subterrâneas como modelos hidrogeológicos computacionais que servem para compreender e simular cenários, como operação de poços, desaguamento de galerias e enchimento de cavas e barragens. 
  • Ventilação de Minas: área focada na gestão e no controle de qualidade do ar nas minas e em outras instalações relacionadas à mineração, garantindo condições seguras para os trabalhadores subterrâneos, incluindo a remoção de poeira, gases nocivos (monóxido de carbono, dióxido de enxofre, entre outros), vapores e outros contaminantes presentes nas minas. Além de garantir a segurança, os engenheiros de ventilação também buscam maximizar a eficiência energética dos sistemas, reduzindo o consumo de energia associado à ventilação sem comprometer a qualidade do ar. 

O Crea-RJ parabeniza todos os profissionais ligados à Engenharia de Minas, que com seus conhecimentos e competências técnicas, transformam de forma positiva e inovadora o desenvolvimento da sociedade, sempre assegurando a segurança e bem-estar de todos.