Dia da Independência do Brasil

No dia 7 de setembro comemoramos o Dia da Independência do Brasil.

Há 202 anos, em 1822, Dom Pedro de Alcântara de Bragança, então príncipe regente do Brasil, proferiu o célebre grito “Independência ou Morte”, conhecido como o “Grito do Ipiranga”, às margens do Rio com o mesmo nome, em São Paulo. 

O Dia da Independência do Brasil celebra a emancipação do povo brasileiro do Reino de Portugal, tornando-se uma nação independente, e não mais um estatuto colonial. 

O processo da Independência 

A chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808 trouxe transformações significativas, como a abertura dos portos ao comércio estrangeiro e o desenvolvimento econômico. 

No entanto, também gerou insatisfação, manifestada na Revolução Pernambucana de 1817 e na Revolução Liberal do Porto de 1820, que forçou D. João VI a retornar a Portugal e seu filho, D. Pedro de Alcântara de Bragança, a tornar-se  príncipe regente do Brasil. 

Durante a regência de D. Pedro, as cortes portuguesas tomaram medidas impopulares, como a tentativa de transferir instituições brasileiras para Portugal e exigir o retorno do príncipe à sua terra natal. Isso gerou resistência no Brasil e fortaleceu o movimento pela independência. 

Em janeiro de 1822, um documento com mais de 8 mil assinaturas exigiu que D. Pedro permanecesse no Brasil, e ele teria declarado: “Como é para bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto; diga ao povo que fico.”

O processo de independência culminou no dia 7 de setembro de 1822, quando D. Pedro declarou a independência do Brasil às margens do Rio Ipiranga. Embora a independência tenha sido proclamada nesta data, o processo se estendeu com uma guerra de independência e a posterior aclamação e coroação de D. Pedro I como imperador do Brasil.

O Crea-RJ comemora a Independência do Brasil, assim como a luta pela democracia, em prol de um país mais justo e igualitário.

Confira o vídeo

 

 

Museu de Arte Contemporânea de Niterói comemora 28 anos

O Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, é uma das obras mais emblemáticas da arquitetura contemporânea no Brasil.  Inaugurado em 2 de setembro de 1996, o museu se destaca por sua arquitetura futurista e localização privilegiada no Mirante da Boa Viagem, em Niterói, Rio de Janeiro. 

Atual símbolo da cidade, a  história do MAC começa na década de 1990, quando Niterói buscava revitalizar sua imagem cultural e se tornar um ponto de referência para a arte moderna e contemporânea. A escolha de Oscar Niemeyer para projetar o museu foi estratégica, uma vez que ele já era uma figura proeminente na arquitetura mundial, reconhecido por suas formas orgânicas e pelo uso ousado do concreto.

A forma do MAC lembra uma flor, ou uma nave espacial, flutuando sobre uma pedra que avança para o mar. Construído com um espelho d’água ao seu redor, ele ganha ainda mais leveza, e sua grande rampa externa de concreto, com piso vermelho, conduz o visitante aos pavimentos superiores do Museu, com vista panorâmica de 360 graus para a Baía de Guanabara e as cidades do Rio de Janeiro e de Niterói. O MAC abriga a Coleção João Sattamini, uma das mais importantes coleções de arte contemporânea do país.

A estrutura do MAC é uma forma de disco suspenso sobre um pedestal que se destaca contra o cenário da Baía de Guanabara e do Pão de Açúcar. Essa forma fluida e futurista é um exemplo da capacidade de Niemeyer de integrar arte e arquitetura, criando um espaço que provoca tanto a interação do público quanto a contemplação das obras expostas. O museu possui grandes janelas que oferecem vistas panorâmicas, unindo a experiência artística com a beleza natural ao redor.

A construção, entretanto, apresentou grandes desafios. O terreno escolhido exigiu um estudo cuidadoso, dado que a área estava sujeita a condições geográficas e climáticas complexas. Além disso, a necessidade de unir estética e funcionalidade, garantindo que a estrutura suportasse as obras de arte e resistisse ao tempo, exigiu inovações técnicas na Engenharia. 

O financiamento da obra envolveu parcerias entre os governos municipal, estadual e federal, além de total apoio de patrocinadores privados. A execução do projeto trouxe ainda desafios relacionados ao planejamento e ao cronograma de entrega, algo comum em grandes obras desse porte.

Após sua inauguração, o MAC se estabeleceu como um pólo artístico vital, abrigando exposições de artistas contemporâneos brasileiros e internacionais. O espaço cultural se tornou um local de encontros, debates e reflexões sobre a arte moderna, consolidando-se na paisagem cultural de Niterói e do Brasil.

Projeto e concepção

A ideia de construir o MAC surgiu do então prefeito de Niterói, Jorge Roberto Silveira, que convidou o arquiteto para criar um espaço dedicado à arte contemporânea. Niemeyer, conhecido por suas formas ousadas e inovadoras, projetou o museu como uma estrutura circular, que lembra um disco voador ou um cálice, com 16 metros de altura, uma cúpula com 50 metros de diâmetro, um espelho d’água de 817 metros quadrados de superfície e 60 centímetros de profundidade, tudo em uma área construída de 3,4 mil metros quadrados.

Desafio Estrutural

Um dos maiores desafios foi a construção da estrutura circular em um terreno rochoso e inclinado. Para resolver isso, foi necessário um trabalho de Engenharia complexo, que incluiu a criação de uma base sólida e o uso de concreto armado para garantir a estabilidade do edifício. O engenheiro estrutural responsável pelo Museu de Arte Contemporânea de Niterói foi Bruno Contarini, que trabalhou em colaboração com Oscar Niemeyer em diversos projetos, trazendo sua expertise para garantir a estabilidade e a segurança das estruturas inovadoras projetadas por ele.

Além das toneladas de aço que foram empregadas na estrutura para garantir a resistência e a durabilidade, foram utilizados aproximadamente 3,2 milhões de metros cúbicos de concreto, quantidade que seria suficiente para construir um prédio de 10 andares.

Outro desafio foi a resistência aos ventos fortes da região. A estrutura foi projetada para suportar ventos de até 200 km/h, e os vidros inclinados a 40 graus foram fabricados especialmente para o projeto. Niemeyer também se preocupou em integrar o museu à paisagem natural. O espelho d’água na base do museu reflete o mar e as montanhas ao redor, criando uma continuidade visual entre a construção e a natureza.

O MAC não é apenas um espaço para exposições de arte contemporânea, mas também uma obra de arte em si e o Crea-RJ parabeniza todos os envolvidos desde o projeto e execução à manutenção e curadoria, desta obra de grande relevância para o estado do Rio de Janeiro e para o Brasil.

Crea-RJ participa do Seminário Nacional Cidades Sustentáveis

O Seminário Nacional Cidades Sustentáveis organizado pela Abea-RJ (Associação Brasileira de Engenheiras e Arquitetas do Estado do Rio de Janeiro), com o apoio do Crea-RJ, discute, no Clube de Engenharia, no Centro do Rio, o futuro das cidades do Brasil e do mundo. 

“Um evento multidisciplinar que discutiu o futuro das cidades, o futuro da sustentabilidade, o futuro da vida. Escolhemos alguns temas de relevância e tivemos grandes personalidades participando, desde técnicos a acadêmicos e pensadores. O evento realmente foi um sucesso e ficamos lisonjeadas pela receptividade do evento”, afirmou a engenheira civil Iara Nagle, presidente da Abea-RJ.

O presidente do Crea-RJ, engenheiro civil Miguel Fernández, participou da mesa de abertura e destacou que a discussão das cidades sempre esteve relacionada ao desenvolvimento da humanidade: “O setor das Engenharias é o setor que vai responder a esses desafios de poder permitir o adensamento urbano. Um adensamento que tem na palavra sustentabilidade o desafio de respeitar as questões ambientais, as questões sociais, e entender o que isso significa em termos de governo”

Jornalista, escritor e político com forte militância na defesa do meio ambiente, Fernando Gabeira apresentou, juntamente com a jornalista Miriam Duailibi, a palestra magna “A importância da transição das cidades para sustentabilidade e resiliência em um contexto de mudanças climáticas”.

“Os pobres são os mais prejudicados. Nós costumamos chamar de sociedade de risco, onde os pobres substituem os proletários. Os pobres são aqueles que sofrem tudo. Não só os pobres nas grandes cidades, como os países pobres também. Os pobres nas grandes cidades vivem nos lugares com mais risco e as sociedades mais ricas exportam o seu risco para as sociedades mais pobres”, analisou Gabeira.

O evento teve patrocínio da Finep e da Mútua - Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea. “Apresentar soluções inovadoras que transformam as nossas cidades em ambientes mais verdes, sustentáveis e resilientes é de suma importância. E todas essas discussões estão intimamente ligadas”, afirmou a diretora administrativa da Mútua/RJ, engenheira civil Ana Paula Masiero. 

O então presidente do Clube de Engenharia (mandato 2021-2024), engenheiro civil Márcio Girão, recepcionou o evento. “Temos que reconstruir as cidades do ponto de vista de sustentabilidade, de resiliência, de todos esses termos importantes para a construção de uma nova sociedade”, ponderou.

O seminário reuniu líderes, políticos, pesquisadores e expoentes do setor apresentando sete mesas de palestras e debates.  

Um dos palestrantes foi Gustavo Mendanha, ex-prefeito da cidade de Aparecida de Goiânia: “vim falar um pouquinho sobre o case de cidade inteligente que nós enfrentamos na cidade de Aparecida de Goiânia, Goiás, investindo em tecnologia para mudar a vida das pessoas e, claro, também trabalhando um tema tão importante que é o meio ambiente a partir de uma parceria que nós fizemos idealizando um viveiro que hoje atende, não só a Prefeitura, mas toda a comunidade aparecidense”. 

Segundo Heloísa Borges, diretora de estudos de petróleo, gás e biocombustíveis da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), “é preciso pensar de forma integrada questões como mobilidade, uso dos resíduos do saneamento urbano, o melhor aproveitamento em termos de eficiência energética, edificação dos edifícios, mas também a questão da inclusão social, redução de desigualdade e acesso à energia das populações. E como que a gente faz um planejamento de cidades que também considere essas questões para garantia de uma transição energética que seja justa, equilibrada e inclusiva”.

O diretor executivo da AEERJ (Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro), Ícaro Moreno Jr, salienta: “o mundo hoje evoluiu muito na tecnologia. Mas a parte social, a parte de meio ambiente, a parte de gestão, está muito atrasada. Então, nós necessitamos cada vez mais dessa questão de transparência, questão de integridade, questão da sustentabilidade”. 

Já do ponto de vista do engenheiro Wagner Victer, gerente executivo da Petrobras, “estamos discutindo aspectos relacionados à energia e como eles podem se inserir em políticas públicas para a cidade. Eu acho que não teria ambiente melhor do que esse, fazer no Clube de Engenharia, em um momento tão oportuno, às vésperas do G20, estarmos executando essa discussão”.

Para Marília Melo, secretária de meio ambiente de MInas Gerais, “a gente precisa de fato pôr à mesa todas essas questões da grande complexidade que é remodelar as nossas cidades no Brasil, que já vivem com impactos muito importantes, seja da mudança do clima, seja do modelo de desenvolvimento de ocupação e uso do solo que foi uma escolha né dessas cidades”.

Conselhos de arquitetos e engenheiros vão apresentar a candidatos carta conjunta com propostas para urbanizaçao de favelas

Painel sobre habitação: Sydnei Meneses, Pablo Villarim, George Neder e Miguel Fernández

Pela primeira vez, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio (CAU/RJ) realizam juntos um seminário sobre urbanismo que reuniu 25 palestrantes sobre os mais diversos temas, o FITS Urbanismo 2024.

O seminário organizado pelo FITS (Fórum Global de Inovação e Tecnologia em Sustentabilidade), foi realizado na sede do CAU, na Avenida República do Chile, no Centro do Rio. O evento tem conexão com os ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis, da ONU.

Um dos palestrantes do painel “Habitação e urbanismo como soluções para o RJ”, o presidente do Crea-RJ, engenheiro civil Miguel Fernández, anunciou que em parceria com o CAU vai produzir um documento com propostas para habitação popular, saneamento e urbanização de favelas, que será encaminhado aos candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro.

“Vamos fazer uma carta em conjunto com o CAU apresentando propostas que consideramos fundamentais para a gestão da nossa cidade a partir de 2025”, disse Fernández, observando considerar simbólico o local do seminário, o mesmo prédio que sediou o Banco Nacional da Habitação, fundado em 1964 e extinto em 1986.

O diagnóstico dos problemas urbanos do Rio é praticamente o mesmo entre os especialistas e pesquisadores. A cidade tem nada menos que 22% de sua população vivendo em favelas; 33% dos cariocas vivem na informalidade, sem condições de declarar renda e, por isso, sem conseguir crédito até mesmo para comprar uma casa própria.

A falta de financiamento também contribui para um déficit habitacional da cidade estimado em 312 mil moradias. A cidade tem atualmente cerca de mil favelas, sendo que cem delas surgiram nos últimos 20 anos. Com o crescimento das favelas, aumenta a dificuldade de o estado fornecer serviços básicos, como o de saneamento. Cinquenta e sete por cento da população carioca vivem em áreas dominadas pelo crime organizado (tráfico e/ou milícia).

O moderador do painel sobre habitação, o engenheiro George Neder, que é vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, destacou que a questão da habitação popular é vital para resolver diversos problemas urbanos.

“O déficit habitacional da cidade do Rio hoje é de 312 mil moradias. A questão habitacional é um problema que se desdobra em inúmeros outros, como a inadequação das moradias, o crescimento das favelas, a falta de saneamento e até a questão da segurança pública”, afirmou Neder.

O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio (CAU/RJ), arquiteto e urbanista Sydnei Meneses, ressaltou que o que falta nas políticas públicas de habitação popular e urbanismo do Rio “é continuidade”.

“As políticas do setor são implementadas e depois abandonadas; isso tem sido cíclico. Os governantes iniciam as obras, depois as abandonam. Essa é a principal causa da falência dessas políticas públicas habitacionais e de urbanização do Rio. Com isso, aumenta o déficit habitacional, o crescimento desordenado das favelas, assim como as doenças provenientes da falta de saneamento básico”, afirma Sydnei.

Com uma experiência de 40 anos como arquiteto e urbanista do município, o presidente do CAU está convencido de que a falta de continuidade tem sido a principal causa dos problemas de habitação e urbanismo.

“Foram gastos rios de dinheiro na urbanização de favelas. Tenho o exemplo concreto da Favela da Rocinha, que tinha um excelente projeto de urbanização no governo Rosinha, que jamais foi implementado. O teleférico que foi construído no Complexo do Alemão, no governo Cabral, consumiu recursos do PAC e está parado”, destaca Sydnei.

Representando o governador Cláudio Castro, o subsecretário da Casa Civil, Pablo Villarim, anunciou que o governo do estado já investiu R$

3,8 bi em projetos de infraestrutura de drenagem e de contenção de encostas, em mais de 60 municípios do estado.

O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, sugeriu que seja feita uma parceria entre os Conselhos, o governo do estado e as prefeituras para a criação de um banco digital de projetos de urbanização para que não sejam esquecidos pelo poder público.

Fernández voltou a destacar o que considera um dos melhores "cases" de habitação popular do país: o conjunto habitacional da Cruzada São Sebastião, construído entre 1955 e 1957, no Leblon. Hoje, aquela região no entroncamento de áreas nobres da Zona Sul, como Leblon, Ipanema e Lagoa, tem o IPTU mais caro do Brasil.

Miguel Fernández participou também como moderador do painel “Saneamento e desenvolvimento sustentável das cidades”, que reuniu o presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon; Sinval Andrade, diretor institucional da concessionária Águas do Rio: e Marcos Ferraro, da Execut Engenharia.

O presidente do CAU, Sydnei Meneses, participou também como moderador do painel “Visão Integrada de Urbanismo”, que teve a presença do presidente do Instituto Pereira Passos, Manoel Vieira; do presidente da Fundação Rio Águas, Wanderson dos Santos; de Vicente Loureiro, arquiteto e conselheiro da Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes); e do diretor financeiro do Crea-RJ, engenheiro Eduardo König, que resumiu bem a situação do déficit habitacional no país.

“A gente não tem política de estado para a habitação. Quando o BNH existia, com todos os seus erros, havia uma política de financiamento para famílias com renda de um a três salários mínimos. Essas pessoas ficaram sem condições de comprar seu imóvel e, com isso, aumentou bastante a favelização”, lembrou König.

Crea-RJ homenageia personalidades e entidades ligadas à Agronomia com o Prêmio Johanna Döbereiner

O Prêmio Johanna Döbereiner está se aproximando e vai homenagear ​​personalidades, instituições e entidades que se destacaram por suas contribuições na área da Agronomia. A premiação, que ocorre anualmente, é promovida pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado (Crea-RJ), com o objetivo de reconhecer e celebrar aqueles que demonstraram excelência em suas posições, ações, trabalhos, estudos e projetos, promovendo o avanço e o desenvolvimento do campo da Agronomia.

As inscrições para concorrer ao prêmio podem ser feitas por qualquer pessoa ou entidade, preenchendo a ficha de indicação disponível no site do Crea-RJ.  As fichas devem ser enviadas à Comissão Executiva do "Prêmio Johanna Döbereiner" exclusivamente por esse link eletrônico, de 19 agosto a 16 de setembro de 2024. Indicações enviadas por outros meios não serão consideradas.

Realizado desde 2001, o Prêmio Johanna Döbereiner é uma oportunidade importante para destacar personalidades, avanços e realizações ​​no campo da Agronomia, reconhecendo os esforços para aprimorar a produção agrícola, garantir a segurança alimentar e promover a sustentabilidade no setor. O objetivo do Crea-RJ é incentivar a continuação das pesquisas, estudos e projetos que beneficiam a agricultura, o meio ambiente e a sociedade como um todo. 

Sobre Johanna Döbereiner: 

Johanna Döbereiner foi uma proeminente cientista agrícola brasileira, nascida na Alemanha em 1924, que dedicou sua vida ao estudo e avanço da microbiologia do solo e da fixação biológica de nitrogênio. Suas contribuições inestimáveis ​​à ciência agrícola trouxeram benefícios significativos para a agricultura brasileira e foram reconhecidas nacional e internacionalmente. 

Deste modo, o Prêmio Johanna Döbereiner, concedido há mais de vinte anos pelo Crea-RJ, homenageia também à memória e o legado desta notável pesquisadora, cujo trabalho revolucionou a compreensão da química do solo e o papel das bactérias na agricultura.