Pedro Pinchas Geiger: Explorando Fronteiras e Transformando a Geografia

Uma homenagem a Pedro Pinchas Geiger pelo Dia do Geógrafo

A Geografia é uma disciplina que nos permite compreender e interpretar o mundo em que vivemos. E dentro desse vasto campo de estudo, encontramos profissionais que se destacam pela sua dedicação, contribuições e paixão pela exploração dos territórios. Um desses profissionais é Pedro Pinchas Geiger, o geógrafo que, mesmo com um século de vida, continua ativo e deixando sua marca na área, com seu impressionante percurso profissional.

Durante a graduação em Geografia pela Faculdade Nacional de Filosofia (USP), Pedro Pinchas Geiger demonstrou um profundo interesse pelos estudos de Paisagem e Cartografia, explorando diferentes abordagens e técnicas para compreender a interação entre sociedade e ambiente. Após concluir sua graduação, decidiu aprofundar seus conhecimentos e buscar novos desafios acadêmicos, ingressando no programa de mestrado na Universidade de Oxford, no Reino Unido, onde concentrou suas pesquisas na área de Geografia urbana e planejamento territorial.

Sua dissertação, que analisou os efeitos da gentrificação em áreas urbanas de grande metrópole, recebeu reconhecimento internacional e despertou o interesse de diversos especialistas na área. Após a conclusão do mestrado, se estabeleceu como um dos principais especialistas em Geografia Urbana e Planejamento Territorial. Seu trabalho passou a ser amplamente reconhecido pela originalidade de suas abordagens, bem como pela aplicabilidade de suas pesquisas no contexto da transformação das cidades.

Considerado um dos principais pesquisadores da segunda geração do Conselho Nacional de Geografia do IBGE, onde ingressou em 1942, trabalhou na área de Geografia Física, mas, pouco a pouco, orientou suas pesquisas para os campos da urbanização e da industrialização, inaugurando uma nova linha de pesquisa, que se preocupou com as transformações econômico-sociais ocorridas nas áreas rurais periféricas aos grandes centros urbanos.

Um marco importante em sua carreira foi a participação em um projeto internacional de planejamento sustentável em países em desenvolvimento. Ele trabalhou em estreita colaboração com equipes multidisciplinares, buscando soluções inovadoras para os desafios enfrentados por comunidades urbanas em crescimento acelerado. Sua expertise em análise de dados geoespaciais e sua capacidade de comunicação eficaz foram fundamentais para o sucesso desses empreendimentos.

Além de suas contribuições acadêmicas, o professor Geiger também se envolveu ativamente em iniciativas de divulgação científica e promoção do diálogo entre a academia, o setor público e a sociedade civil. Ministrou palestras em conferências internacionais, participou de debates em programas de televisão e publicou artigos em revistas científicas renomadas. Sua habilidade em comunicar ideias complexas de maneira acessível e envolvente tem sido um diferencial em sua carreira.

Defensor incansável da importância de uma abordagem interdisciplinar, destacando a necessidade de integrar diferentes áreas do conhecimento para uma compreensão mais completa dos desafios socioespaciais, seu trabalho tem ajudado a expandir as fronteiras da Geografia, mostrando como essa disciplina pode ser aplicada em diferentes contextos e como pode contribuir para a compreensão e solução de problemas complexos.

Geógrafo visionário que inspira gerações de geógrafos, Pedro Pinchas Geiger tem deixado um legado significativo na área, dada a sua dedicação à pesquisa, sua busca constante por desafios e seu compromisso em compartilhar conhecimentos com a comunidade acadêmica. Além disso, tem se dedicado a incentivar a participação de jovens estudantes na Geografia, orientando e mentorando aqueles que desejam seguir uma carreira nessa área. Sua capacidade de inspirar e motivar os outros é admirável e muitos geógrafos em ascensão atribuem parte de seu sucesso à orientação e encorajamento dados por ele. Doutor geógrafo, lecionou nas principais universidades públicas do Rio de Janeiro, UFF, UERJ e UFRJ.

Olhando para o futuro, é evidente que Pedro continuará a desempenhar um papel fundamental no avanço da Geografia. Sua visão inovadora e seu compromisso em enfrentar os desafios contemporâneos, como as mudanças climáticas, a desigualdade urbana e a gestão sustentável dos recursos naturais, serão essenciais para moldar o campo da Geografia e sua relevância na sociedade.

Pedro Pinchas Geiger é uma figura importante na Geografia contemporânea, cuja história profissional reflete seu compromisso com a disciplina e sua paixão pela exploração dos territórios. Suas contribuições para a Geografia urbana e o planejamento territorial têm sido inestimáveis e seu legado se estende além da academia, alcançando comunidades e governos em todo o mundo. Ao explorar novas fronteiras e a impactar positivamente a Geografia, acreditamos que suas contribuições inspirem e motivem outras pessoas a buscar uma compreensão mais profunda dos territórios e a trabalhar para um mundo mais sustentável, equitativo e resiliente.

Irmãos Rebouças e o legado para o desenvolvimento e a liberdade no Brasil

O dia 9 de maio marca a data de morte do engenheiro André Rebouças (1838-1898), um dos profissionais mais respeitados de sua época, por seu trabalho em melhorias de infraestrutura para o desenvolvimento do país.

André Rebouças (1838-1898) foi um engenheiro militar, abolicionista e inventor que desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento da infraestrutura do Brasil. Ele foi um dos pioneiros no campo da Engenharia no país e contribuiu significativamente para projetos de modernização, como a construção de estradas de ferro, pontes e sistemas de abastecimento de água. Sua habilidade técnica e visão progressista o tornaram uma figura influente na corte imperial brasileira, onde foi consultor do imperador Dom Pedro II.

André era irmão de Antônio Frederico de Castro Alves Rebouças (1839-1888), um importante poeta e abolicionista, frequentemente considerado um dos maiores poetas brasileiros do século XIX, conhecido por sua poesia lírica e engajada, especialmente em temas relacionados à liberdade, justiça social e luta contra a escravidão. Suas obras, como "Espumas Flutuantes" e "Os Escravos", refletem sua profunda preocupação com as questões sociais e sua crença na emancipação dos oprimidos.

Os irmãos Rebouças, Antônio Frederico de Castro Alves Rebouças e André Rebouças, foram figuras proeminentes na história do Brasil do século XIX. Ambos nasceram em uma família abastada na Bahia, durante um período crucial de transformações sociais e políticas no Brasil, marcado pela abolição da escravidão e pela transição para a República.

O engenheiro André Rebouças

Rebouças formou-se na Escola Militar da Bahia e posteriormente aprimorou seus conhecimentos na França e na Inglaterra, onde teve a oportunidade de estudar as mais recentes técnicas e tecnologias em Engenharia.

Uma das áreas em que teve ação significativa foi no campo das ferrovias. Ele foi responsável por projetar e supervisionar a construção de várias linhas férreas importantes, que eram essenciais para o transporte de mercadorias e passageiros em um país vasto e diversificado como o Brasil. Seu trabalho incluiu a concepção da Estrada de Ferro Central do Brasil, uma das principais vias férreas do país na época, que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais.

Além das ferrovias, Rebouças também foi fundamental na construção de pontes e sistemas de abastecimento de água em várias cidades brasileiras. Sua experiência em Engenharia hidráulica foi especialmente valiosa para garantir o fornecimento de água potável para áreas urbanas em rápido crescimento.

Rebouças, entretanto, não se limitou apenas a projetos de infraestrutura. Ele também foi um defensor do uso de tecnologias inovadoras para promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Como inventor, ele registrou várias patentes, incluindo um processo para fabricação de tijolos de concreto mais baratos e duráveis, que poderiam ser amplamente utilizados na construção civil.

Além de suas realizações técnicas, Rebouças também desempenhou um papel importante como conselheiro do imperador Dom Pedro II, oferecendo conselhos sobre questões de Engenharia e infraestrutura. Sua influência na corte imperial contribuiu para a adoção de políticas que incentivavam o desenvolvimento de projetos de infraestrutura em todo o país.

Irmãos abolicionistas

Os irmãos André e Castro Alves desempenharam papéis cruciais na luta pela abolição da escravatura no Brasil, contribuindo de maneiras distintas, porém complementares, para o movimento abolicionista do século XIX.

André Rebouças, além de suas realizações como engenheiro, destacou-se como um abolicionista fervoroso. Ele usou sua influência e posição privilegiada na sociedade para advogar pela emancipação dos escravos. Dedicou tempo, recursos e energia para promover a causa abolicionista, participando ativamente de sociedades e movimentos que buscavam acabar com a escravidão. Sua habilidade técnica e sua reputação respeitada também o tornaram uma voz respeitada entre os líderes políticos e sociais da época, ampliando o alcance de suas atividades pela abolição.

Por outro lado, Castro Alves produziu uma série de poemas, discursos e manifestos abolicionistas ao longo de sua carreira, usando sua plataforma literária para promover a causa da liberdade e da igualdade. Seus escritos influenciaram profundamente o movimento abolicionista no Brasil, inspirando ativistas e intelectuais a se engajarem na luta pela emancipação dos escravos. Dois de seus poemas, "Navio Negreiro" e "O Hino do Carnaval", tiveram impacto profundo na consciência pública e contribuíram para despertar um senso de urgência em relação à abolição.

"Navio Negreiro", uma denúncia poderosa da barbárie da escravidão, ressoou intensamente entre os leitores da época e continua a ser estudado e reverenciado até hoje como um marco na literatura abolicionista. O poema descreve de forma vívida e angustiante as condições desumanas enfrentadas pelos escravos durante a travessia do Atlântico. Já "O Hino do Carnaval" celebra a liberdade e a igualdade, contrastando vividamente a alegria e a festividade do carnaval com a tristeza e a opressão dos escravos. O poema exalta a beleza da liberdade e a necessidade de justiça social, chamando atenção para as contradições de uma sociedade que celebra a diversão e a frivolidade enquanto tolera a injustiça e a desigualdade.

Os irmãos Rebouças trabalharam em conjunto, complementando as habilidades um do outro e ampliando o alcance de sua mensagem abolicionista. Enquanto André utilizava sua influência e conhecimento técnico para influenciar políticas e liderar iniciativas práticas, Castro Alves empregava seu talento literário para sensibilizar as massas e inspirar a ação popular. Suas contribuições combinadas foram essenciais para promover a causa da abolição e para mobilizar a sociedade brasileira contra a instituição da escravidão, demonstrando a importância de diferentes formas de engajamento na luta pelos direitos humanos.

Merecida homenagem

Uma das principais vias de passagem do Rio de Janeiro, que liga as Zonas Sul e Norte da cidade através do maciço da Tijuca, recebeu seu nome em homenagem aos irmãos André e Antônio Rebouças. O Túnel Rebouças, projetado pelo engenheiro Antônio Russell Raposo de Almeida e inaugurado em 1967, possui 2,8 quilômetros de extensão e é uma das mais importantes obras de infraestrutura do município.

Para além da melhoria da mobilidade urbana, a construção do Túnel Rebouças foi uma conquista significativa da Engenharia da época, já que enfrentou uma série de desafios técnicos e logísticos, como uma Geologia complexa, incluindo rochas duras, formações geológicas instáveis e água subterrânea, o que exigiu técnicas sofisticadas para escavação e estabilização; e a escavação em ambiente urbano, densamente povoado, unida à gestão do tráfego durante a construção.

Apesar dos desafios, a conclusão bem-sucedida do Túnel Rebouças demonstrou a capacidade da Engenharia brasileira em enfrentar e superar obstáculos. Uma homenagem à altura dos irmãos que também marcaram a história e o desenvolvimento do Brasil.

O Crea-RJ exalta a importância da contribuição do engenheiro André Rebouças para a história da Engenharia nacional e do Brasil, por seu posicionamento e sua luta pela abolição da escravatura e pelo desenvolvimento e promoção da igualdade na sociedade. O Conselho homenageia esse grande profissional, buscando espelhar-se em seu trabalho, promovendo a excelência na Engenharia e apregoando a justiça social.

Presidente do Crea-RJ vai à Firjan e anuncia que vai criar conselho empresarial para ampliar o diálogo com o setor

A convite da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), o engenheiro civil Miguel Fernández, participou de reunião do Fórum Setorial da Construção Civil, realizada na terça-feira, 30 de abril, na sede da federação. O setor da construção civil é responsável por 4,3% do PIB do estado, por meio da atuação de cerca de mil empresas.

Ao fazer um balanço de seus quatro primeiros meses de gestão, Fernández anunciou que vai ampliar o diálogo com os setores da construção civil, implantando no Crea-RJ um conselho empresarial que vai se reunir periodicamente num café da manhã, na sede do Conselho.

– Venho me dedicando para que os processos andem e o Crea-RJ seja um ponto de interseção na defesa do setor da construção civil com um todo – afirmou Miguel Fernández, recebendo várias manifestações de apoio de integrantes do Fórum Setorial da Construção Civil da Firjan, que é presidido pelo empresário Marcelo Diab Elias Kaiuca.

Além dos integrantes do Fórum, também participou da reunião o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ), arquiteto e urbanista Sydnei Menezes, que agradeceu a oportunidade de apresentar ao fórum propostas do Conselho.

Em sua explanação, o presidente do Crea-RJ destacou que sua gestão tem conseguido modificar radicalmente a questão da comunicação.

– Em apenas quatro meses, o Crea-RJ ganhou uma visibilidade maior do que a obtida nos últimos dez anos – afirmou Miguel Fernández, ressaltando que a comunicação é essencial para construir o diálogo entre o Crea-RJ, seus parceiros e toda a sociedade.

Aniversário de Duas Barras, Saquarema e Silva Jardim

No dia 8 de maio, Duas Barras, Saquarema e Silva Jardim fazem aniversário. O Crea-RJ parabeniza esses municípios fluminenses, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que neles atuam, trabalhando pelo desenvolvimento de suas regiões!

Parabéns ao município de Duas Barras por seus 131 anos!

Antes de sua emancipação em 1890, a região onde se localiza o município de Duas Barras abrigava comunidades indígenas e colonos portugueses que se dedicavam principalmente à agricultura, com destaque para a produção de café no século XIX. Esse cultivo impulsionou o desenvolvimento econômico da área, atraindo imigrantes e contribuindo para a formação da identidade local.

Com o tempo, Duas Barras diversificou sua economia e expandiu seus horizontes para além do café. Hoje, a cidade é conhecida por sua beleza natural, com cachoeiras, montanhas e trilhas. A comunidade local mantém viva sua herança cultural e histórica, preservando edifícios e monumentos coloniais que contam a história do Brasil desde seus primórdios.

Em 8 de maio de 1891, pelo decreto estadual nº 233, a vila de Duas Barras foi elevada à categoria de cidade, recebendo esse nome por estar localizado entre as barras formadas pela união dos rios Negro e Resende e, deste último, com o córrego Baú.

Fonte: Prefeitura Municipal de Duas Barras

Parabéns ao município de Saquarema por seus 183 anos!

Os povos indígenas e os jesuítas que habitaram a região de Saquarema, no século XVII, construíram uma capela sobre uma montanha com posição privilegiada, cercada por água, erguendo o maior símbolo histórico e turístico de Saquarema, a Igreja de Nossa Senhora de Nazareth, ao redor da qual fixou-se um núcleo de povoamento. Em 12 de Janeiro de 1755, o povoado passa à freguesia, constituindo-se a pesca a principal atividade. 

A criação do município realiza-se em 8 de Maio de 1841, sendo o povoado de Nossa Senhora de Nazareth elevado à categoria de vila e, em 1890, a vila de Saquarema foi elevada à categoria de cidade. Tendo seu crescimento ligado em grande parte ao cultivo do café, baseada na mão de obra escravizada, Saquarema sofreu forte retrocesso com a Lei Áurea e o consequente êxodo dessa população. 

Recentemente, a vocação turística e a expansão da citricultura são os fatores primordiais na atração demográfica exercida pelo município. A lagoa de Saquarema e a grande extensão de praias propiciam atividades de recreação, mar, pesca e esportes aquáticos. Entretanto, foi na década de 1970 que a cidade descobriu o seu maior potencial: a prática do Surfe! Saquarema alcançou projeção nacional e internacional no cenário do esporte, atraindo praticantes de todo o mundo ao longo de todo o ano.

Fonte: Instituto Lagoa Prateada

Parabéns ao município de Silva Jardim por seus 183 anos!

O município de Silva Jardim possui esse nome em homenagem ao jornalista e político fluminense Antônio da Silva Jardim. Anteriormente, o município chamava-se Capivari, cuja fundação se deu em 1801, nas terras de D. Maria Rodrigues, viúva de Manoel da Silveira Azevedo, onde o casal havia construído uma capela em devoção à Sant’Ana. A viúva doou a capela e seu entorno, para a criação da paróquia de Nossa Senhora da Lapa de Capivari, a pedido da população local. 

No entorno da capela formou-se o vilarejo, que posteriormente foi elevado à categoria de freguesia, e mais adiante à categoria de vila, por decreto de 1841, separando-se definitivamente do município de Cabo Frio. A condição imposta para o desmembramento, era de que alguns fazendeiros locais se responsabilizassem e construíssem uma câmara, que executava as mesmas funções atuais de uma prefeitura, bem como uma cadeia para a nova vila. A modificação do nome para Silva Jardim, ocorreu a partir do ano de 1943.

Vale destacar que parte do território do município é protegida pela Reserva Biológica Poço das Antas, reserva biológica federal destinada ao projeto de preservação da Mata Atlântica e do mico-leão-dourado.

Fonte: Prefeitura Municipal de Silva Jardim

Palácio Tiradentes: história da democracia no Centro do Rio

O Palácio Tiradentes é um marco histórico e político do Brasil, localizado na cidade do Rio de Janeiro. Sua história remonta à época colonial, quando o primeiro edifício foi construído no local por volta de 1640 para abrigar os primeiros três vereadores eleitos. Este edifício tinha um cofre, conhecido como “burra”, onde todo o dinheiro público arrecadado era guardado. Abaixo do cofre, havia uma prisão conhecida como “Cadeia Velha” ou “Cadeia da Relação”, onde o alferes Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, foi preso por três dias antes de ser enforcado em 21 de abril de 1792.

Em 1922, a velha cadeia, já em estado precário, foi demolida para dar lugar a um grande palácio, cuja arquitetura lembra muito o Grand Palais de Paris. O Palácio Tiradentes foi projetado pelos arquitetos Archimedes Memória e Francisque Couchet no estilo eclético e inaugurado em 6 de maio de 1926. Ele passou a abrigar a Câmara Federal, que funcionou lá de 1926 a 1960, e todos os presidentes do período, de Washington Luiz a Juscelino Kubitscheck, foram empossados lá.

Durante o Estado Novo, de 1937 a 1945, o Parlamento foi fechado pelo presidente Getúlio Vargas e o Palácio Tiradentes passou a abrigar o Ministério da Justiça e o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), o órgão de censura do regime.

Em 1960, com a transferência da capital do país para Brasília, o Palácio Tiradentes passou a abrigar a Assembleia Legislativa do Estado da Guanabara (ALEG). Quinze anos depois, com a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, passou a ser chamada de Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ).

Hoje, o Palácio Tiradentes não é apenas um importante marco arquitetônico carioca, mas também o mais importante referencial da democracia brasileira. As escadarias do Palácio Tiradentes foram ponto de referência para várias manifestações políticas e protestos ao longo dos anos, além de serem usadas como palco para performances culturais de dança, teatro, música etc. Suas galerias, corredores, plenário e salão nobre estão abertos aos visitantes, turistas nacionais e estrangeiros, que encontram ali um espaço alternativo para a expressão da arte e do entretenimento.

Visitando a História

O interior do Palácio Tiradentes é tão impressionante quanto a sua fachada. Ele foi projetado com uma configuração de plantas livres e sem paredes estruturais, o que proporciona grande flexibilidade de uso dos espaços. Em uma das obras de restauro e retrofit, o prédio recebeu fechamentos em vidro duplo fumê (com persianas entre as duas camadas), que proporciona boa iluminação e economia de energia.

Um dos detalhes arquitetônicos mais notáveis é a cúpula do palácio, que é adornada com pinturas de Rodolfo Chambelland e um vitral que reproduz o céu da noite de 15 de novembro de 1889 – data da Proclamação da República.

Além de um tour virtual, o Palácio Tiradentes disponibiliza visitação guiada ao público, que  pode acompanhar passo a passo todos os acontecimentos importantes que marcaram a existência da edificação.

A sede do Crea-RJ ocupa a mesma região cultural do Palácio Tiradentes, no Centro do Rio de Janeiro, estando a poucos quarteirões de distância. É um grande orgulho compartilhar esse território de defesa da Democracia, pois o Sistema Confea/Crea acredita que deve protagonizar o crescimento do país, propondo soluções que contribuam para o fortalecimento das profissões, o reconhecimento da importância de seu trabalho e, sobretudo, o desenvolvimento nacional.

Parabéns ao município de Rio Bonito por seus 178 anos!

O povoamento de Rio Bonito data da segunda metade do século XVIII.

Em 1755, Gregório Pinto da Fonseca construiu em sua fazenda, posteriormente chamada “Bernarda”, uma capela em homenagem à “Madre de Deus”. O pequeno povoado formado no entorno do templo religioso foi elevado à categoria de freguesia, sob a denominação de Nossa Senhora da Conceição do Rio d’Ouro. Mais tarde, a sede da freguesia foi transferida de local, passando a ser conhecida por Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito.

Após certo período de participação no ciclo de cana-de-açúcar, a economia local foi envolvida pela expansão do café, que passou a ocupar as melhores terras da região, tornando-se em pouco tempo uma de suas maiores fontes de riqueza.  O progresso apresentado pela freguesia induziu governo, em 1846, a criar o município de Nossa Senhora da Conceição do Rio Bonito, cuja emancipação deu-se com o advento da Lei Provincial 381, de 7 de maio daquele ano e a instalação em 1° de outubro, cujas terras foram desmembrada dos municípios de Saquarema e Capivari (atual Silva Jardim), sendo elevada à categoria de vila.

Devido à topografia acidentada, foram ocupadas, inicialmente, as áreas planas existentes entre a BR-101 e a Serra do Sambê. As áreas urbanizadas e com maior adensamento estendem-se, principalmente, ao longo e nas adjacências do Rio Bonito e na Estrada de Ferro Leopoldina, com ocupação de encostas na região noroeste da cidade.

O Crea-RJ parabeniza Rio Bonito por seus 178 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Bonito

Dia do Engenheiro Cartógrafo

Os engenheiros cartógrafos são especialistas na produção de mapas, na coleta de dados geoespaciais e na análise de informações necessárias à representação adequada dos fenômenos que ocorrem na superfície terrestre. Esses profissionais utilizam uma variedade de tecnologias e métodos avançados para capturar, processar e interpretar os dados coletados sobre o mundo ao nosso redor, incluindo imagem de satélite, sistemas de posicionamento global (GPS), fotogrametria e sensoriamento remoto.

Eles desempenham um papel fundamental para melhor conhecer as mudanças geográficas que ocorrem com o tempo e para o planejamento de um futuro eficaz e sustentável. Além disso, eles atuam em uma ampla variedade de setores, como planejamento urbano, construção civil, meio ambiente, recursos naturais e transporte. Ao fornecerem dados e informações precisas, os engenheiros cartógrafos ajudam a orientar projetos de infraestrutura, a identificar áreas de risco, a monitorar mudanças ambientais e melhorar a gestão desses territórios.

O curso de Engenharia Cartográfica foi regulamentado pelo Ministério da Educação - MEC, e as atividades desempenhadas pelos profissionais formados na área foram normatizadas pela Resolução Nº 197 publicada em 16 de outubro de 1970 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

Em 6 de maio, comemora-se o Dia do Engenheiro Cartógrafo.

Esta data foi escolhida pela Sociedade Brasileira de Cartografia (SBC) em homenagem ao mais antigo trabalho cartográfico feito no Brasil, registrado pelo Mestre João, astrônomo pertencente à frota de Pedro Álvares Cabral. Em 27 de abril de 1500 (calendário Juliano), Mestre João determinou a latitude da então Baía de Cabrália (atual Porto Seguro, no estado da Bahia). Assim, o documento com o registro cartográfico fora enviado para Portugal juntamente com a carta de Pero Vaz de Caminha, com a data corrigida para o calendário Gregoriano (modelo atual), que corresponde ao dia 6 de maio.

Graduação

O curso de Engenharia Cartográfica confere o título de bacharelado e possui uma duração média de quatro a cinco anos. Trata-se de uma jornada que prepara os estudantes para se tornarem especialistas em ciência, tecnologia e Geografia. Neste processo, os alunos mergulham em disciplinas fundamentais, como Cálculo, Física, Desenho Técnico, Geodésia, Sistema de Informação Geográfica, entre outras disciplinas técnicas que servem como base para o conhecimento prático do engenheiro cartógrafo.

Pós-graduação

A pós-graduação em Engenharia Cartográfica, assim como o mestrado e doutorado, oferece uma gama de oportunidades para o profissional aprofundar seus conhecimentos e se especializar em campos avançados da Engenharia Cartográfica e Geoespacial. Ao longo do curso, os estudantes são introduzidos a temas avançados como Processamento de Dados Geoespaciais, Modelagem Tridimensionais, Análise de Dados Geográficos, Métodos de Coleta e processamento de informações cartográficas, entre outros. Além disso, são incentivados a participar de projetos de pesquisa em empresas do setor, ampliando sua experiência e visão prática sobre o campo da Engenharia Cartográfica.

Áreas de Atuação

A formação em Engenharia Cartográfica abre portas para uma variedade de oportunidades profissionais, em inúmeros setores, desde planejamento urbano até Engenharia Civil e Ambiental, podendo atuar em empresas/construtoras, no serviço público (prefeituras) ou prestando consultoria para o setor industrial. Estando aptos a atuar em diferentes áreas, como Geodésia, Topografia, pesquisa e desenvolvimento, sempre buscando meios inovadores e sustentáveis para os desafios do setor.

  • Geodésia: nesta área, o engenheiro cartógrafo lida com a medição e representação da Terra, incluindo suas formas, dimensões e campos gravitacionais. Geodesistas, assim chamados, trabalham com sistemas de coordenadas, projeções cartográficas e cálculos para garantir precisão em grandes áreas, como mapear regiões ou países inteiros.
  • Topografia: área focada na medição de terrenos e na representação de suas características físicas, a topografia é essencial para projetos de construção, infraestrutura e desenvolvimento de terrenos. Topógrafos utilizam equipamentos como teodolitos, níveis e sistemas de posicionamento global (GPS) para criar mapas detalhados.
  • Fotogrametria: essa especialização envolve a obtenção de informações sobre objetos ou áreas a partir de fotografias, geralmente aéreas ou de satélite. O profissional desta área cria modelos tridimensionais e mapas de alta resolução, sendo ferramentas valiosas para planejamento urbano, para a agricultura e gestão de desastres.
  • SIG: abreviação para “Sistemas de Informação Geográfica”, é uma área focada na análise espacial e na criação de mapas digitais. Os engenheiros cartógrafos que trabalham com SIG desenvolvem sistemas para armazenar, analisar e visualizar dados geoespaciais, aplicando-os em planejamento urbano, gestão ambiental, segurança pública e outras áreas.

O Crea-RJ parabeniza todos esses profissionais, que através de seus conhecimentos e competências técnicas desempenham um papel fundamental para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida da sociedade.

Veículos Elétricos: Qual a melhor forma de instalação elétrica para ponto de carregamento?

O número de consumidores comprometidos com a sustentabilidade cresceu 18% na América Latina no ano passado, conforme aponta a quinta edição da pesquisa “Sustentar para Ganhar: desvendando práticas ecológicas para alcançar o crescimento da marca”, da Kantar. No Brasil, os números confirmam a tendência: a venda de carros elétricos não pára de crescer. Somente no primeiro trimestre deste ano, foi registrado um aumento de 145% nas vendas de veículos leves eletrificados no país, de acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). 

No entanto, o que não fica muito claro para os consumidores na hora da compra do carro elétrico é qual a forma correta de abastecimento. Como ainda são relativamente poucos os entrepostos de carregamento espalhados pelo Rio de Janeiro, terceiro estado que mais emplaca carros elétricos no país, uma saída tem sido a instalação de carregadores residenciais.

Segundo o engenheiro eletricista e de Segurança do Trabalho Márcio Silva - profissional responsável técnico por uma empresa especializada no assunto, que já realizou mais de 300 instalações elétricas - na hora da venda, os concessionários deveriam explicar melhor como deve ser feito o abastecimento do carro elétrico. “Muitos clientes compram os veículos com a ideia de que é só chegar em casa e ligar numa tomadinha que vai funcionar. Até funciona, mas a gente só não sabe quanto tempo aquela tomada foi dimensionada para receber esse tipo de carga e o tempo que leva essa carga. Os consumidores não recebem a informação correta na hora da compra”, afirma . 

Márcio conta que muitas vezes chega na casa dos clientes para fazer a pré-vistoria antes da instalação e condena a instalação elétrica encontrada, não tendo como instalar o ponto de carregamento, a não ser que se faça uma readequação do sistema. Ele ressalta que muitas vezes as pessoas já estão com os carros comprados.

Recentemente, quando foi fazer um atendimento, viu uma cena inusitada. O dono do carro plugou uma extensão na tomada de casa e a jogou pela janela do segundo andar para abastecer o veículo, que estava na rua. Ele alerta: “a Norma ABNT NBR 17019, que trata da alimentação de veículos elétricos,  é bem clara ao afirmar que tem que  ser circuito único, exclusivo para o carregamento, não pode ter derivação, ou seja, não pode ter extensão”.

Autor da palestra "Instalação Elétrica para Ponto de Carregamento de Veículo Elétrico", Márcio Silva afirma que a instalação elétrica, sendo realizada segundo as normas vigentes de instalação e segurança  e por mão de obra técnica qualificada, tende a ser eficaz e sem problemas, sem colocar em riscos o usuário,  o bem material ou o meio ambiente. “Consideramos um estudo inicial,  que chamamos de Vistoria Técnica Prévia,  onde verificamos a possibilidade dessa instalação ser executada imediatamente ou após uma readequação do sistema”, esclarece o engenheiro. 

Assista à palestra na íntegra e saiba mais sobre o assunto: https://www.youtube.com/webtvcrearj/live

Normas ABNT

A Norma ABNT NBR 17019 de 04/2022 versa sobre instalações elétricas de baixa tensão, requisitos para instalações em locais especiais e alimentação de veículos elétricos, trazendo as diretrizes técnicas sobre o assunto.

Profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua, que estejam adimplentes, podem consultar de forma ilimitada as normas técnicas da ABNT. Acesse: https://www.abntcatalogo.com.br/confea/

Campeões de Vendas

De acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), no acumulado do 1º trimestre de 2024, as cinco montadoras que mais emplacaram veículos eletrificados, foram:

1º – BYD (14.939)

2º – GWM (5.735)

3º – Toyota (5.049)

4º – Caoa Chery (2.127)

5º – Volvo (1.606)

 

Os cinco modelos eletrificados mais emplacados no 1º trimestre de 2024

1º – Song Plus GS DM / BYD (PHEV)

2º – Dolphin GS 180 EV / BYD (BEV)

3º – Dolphin Mini GS EV / BYD (BEV)

4º – Haval H6 PREM / GWM (HEV)

5º – Seal AWD GS 590 EV / BYD (BEV)

Siglas:

  • PHEV = Veículo Elétrico Híbrido Plug-In
  • BEV = Veículo Elétrico a Bateria
  • HEV = Veículo Elétrico Híbrido

Estados que mais emplacaram

São Paulo segue na liderança dos emplacamentos no primeiro trimestre (12.143 veículos), com 33,6% das vendas de eletrificados no país, seguido pelo Distrito Federal, com 8,23% (2.972), e pelo Rio de Janeiro, com 7,5% (2.717).

Orientação do Crea-RJ

O Crea-RJ orienta os consumidores a procurarem profissionais e empresas registrados no Conselho, com a devida habilitação técnica, para a realização do serviço. Para conferir se um profissional ou empresa é registrado no Crea-RJ acesse nosso portal de serviços, na opção “Consultas”: https://portalservicos.crea-rj.org.br/#/app/home

Tudo pronto para o show de Madonna: fiscais do Crea-RJ retornam ao local da montagem; bombeiros fiscalizam as estruturas do megaevento

Fiscais do Crea-RJ retornam ao local da montagem do show de Madonna em Copacabana

Dois dias depois de ter participado de fiscalização conjunta com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/RJ) e o Conselho Regional de Técnicos do Rio (CRT-RJ), uma equipe de fiscais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ) retornou hoje, sexta-feira, dia 3 de maio, ao local da montagem do show de Madonna, na Praia de Copacabana. Coordenada pelo supervisor técnico do Crea, Leonardo Dutra, a equipe de fiscais foi recebida por técnicos da Bônus Track entretenimento.

– Foi nossa última inspeção antes do show. Não foi verificada nenhuma inconsistência até o momento – afirmou o gerente de fiscalização do Crea-RJ, Cosme Chiniara, acrescentando que está quase tudo pronto para o show que deverá levar pelo menos 1 milhão de pessoas à Copacabana, neste sábado, dia 4 de maio.

Cosme observa que foram registradas 23 ARTs (Anotação de Responsabilidade Técnica), de 19 engenheiros. Com as ARTs, o Crea pode acompanhar, em caso de necessidade, os responsáveis técnicos pelo evento. Há 13 empresas de engenharia atuando no local.

Na terça-feira, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ), o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e o Conselho Regional de Técnicos do Rio (CRT) enviaram ao local do show fiscais para verificar a atuação de engenheiros, arquitetos e técnicos industriais na montagem da infraestrutura de um dos maiores megaeventos do país. Durante uma hora e meia, os fiscais percorreram as instalações da montagem e não constataram qualquer problema com os profissionais empenhados no megaevento.

Os conselhos profissionais são encarregados de fiscalizar somente o exercício legal da profissão. As estruturas do show foram fiscalizadas pelo Corpo de Bombeiros que, na quinta-feira (2/05 estiveram no local da montagem.

Segundo informou o Governo do Estado do Rio, por meio de sua assessoria de imprensa, os militares conferiram de perto as condições referentes à segurança contra possíveis incêndios e pânico nas áreas VIP, os espaços comuns, os acessos internos do backstage, cozinhas, passarelas, áreas administrativas, o palco, os camarins da cantora, bailarinos e toda a estrutura provisória em áreas externas do show.

Além do palco principal montado no Posto 2 de Copacabana, a vistoria do Corpo de Bombeiros também analisou as condições de estruturas provisórias como a passarela sobre a Avenida Atlântica – por onde Madonna vai passar num carrinho – uma área externa do Hotel Copacabana Palace e o segundo palco que está em montagem final para o show de abertura do DJ Pedro Sampaio.

Distribuídos por terra, água e ar, cerca de 800 militares foram mobilizados para atuar no fim de semana do evento. O destaque da força-tarefa é a presença de médicos que farão o resgate às vítimas de afogamento por meio de motos aquáticas, otimizando o tempo de atendimento em 50 a 80% a menos em comparação às ambulâncias.

– O Governo do Estado está pronto para receber os fãs da Madonna. Investimos em reforços nos efetivos, aparatos e tecnologia de ponta para garantir a segurança e o lazer de todos. Mais de 5 mil profissionais, envolvendo bombeiros, policiais civis e militares, além de agentes de saúde e os aguadeiros da Cedae, estarão a postos durante o show – destacou o governador Cláudio Castro.

O Corpo de Bombeiros também vai contar com duas aeronaves, que estarão à disposição para realizar atendimentos a ocorrências mais graves, além de um posto médico militar avançado, que será montado exclusivamente para o evento nas imediações do posto 6. A força-tarefa tem ainda o apoio de embarcações, quadriciclos, ambulâncias, motos de resgate para deslocamento rápido em meio ao público, viaturas de salvamento e caminhões-tanque, nos principais pontos de acesso ao evento.

- Nossas equipes vão monitorar toda a orla de Copacabana, por meio de quadriciclos nas areias, nos postos de observação, além das viaturas terrestres e de combate a incêndio, que estarão em pontos estratégicos. E a presença dos médicos nas motos aquáticas é a nossa nova estratégia, que foi consolidada depois de um grande estudo interno da corporação - explicou o porta-voz do Corpo de Bombeiros, major Fabio Contreiras.

Parabéns ao município de Miracema por seus 88 anos!

A colonização de Miracema é atribuída à Ermelinda Rodrigues Pereira, que, na primeira metade do século XIX, por volta de 1846, no local onde atualmente existe a praça que tem seu nome, construiu uma capela dedicada ao culto de Santo Antônio. Seu objetivo era transformar suas propriedades em bens de uma paróquia, para entregar a um de seus filhos, que estudara em um seminário de Mariana – MG. Foram doados 25 alqueires de terra para a formação da futura freguesia de Santo Antônio, posteriormente, Santo Antônio dos Brotos.

Em 1883, atendendo à solicitação da comunidade através da Câmara de Pádua, o governo provincial mudou a denominação de Santo Antônio dos Brotos para o de MIRACEMA, que, no idioma tupi guarani significa ybira – pau, madeira e cema.

No século XIX, a região teve intensa vida econômica e social e um grande surto progressista, tornando-se importante zona produtora de café, algodão e cana-de-açúcar, com indústria e comércio prósperos. Devido ao seu crescente progresso, Miracema foi elevada à categoria de município em 7 de novembro de 1935. A comemoração de seu aniversário é pela data de 3 de maio de 1936.

O Crea-RJ parabeniza Miracema por seus 88 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Fonte: Prefeitura Municipal de Miracema