Fiscalização do Crea-RJ dá atenção especial ao parque de diversões do Rock in Rio

A tirolesa do Rock in Rio a todo vapor. Foto: Divulgação/Rock in Rio

Depois de ter atuado no período da montagem da Cidade do Rock, a equipe de fiscalização do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ) permanece atuando todos os dias na realização do Rock in Rio, que começa hoje, celebrando os 40 anos de lançamento do que se tornou o maior festival de música e entretenimento do mundo. O gerente da fiscalização do Crea-RJ, engenheiro Cosme Chiniara, informou que os fiscais vão atuar diariamente na Cidade do Rock, com atenção especial para as instalações do parque de diversões, que conta com cinco brinquedos. A Roda Gigante é o brinquedo previsto para funcionar até mais tarde, às 2h da manhã.

A fiscalização do Crea-RJ atualizou os números da presença dos profissionais de engenharia no evento. São 158 profissionais de 74 empresas e responsáveis por 428 ARTs, a  Anotação de Responsabilidade Técnica. Com a ART, as autoridades podem ser imediatamente informadas da responsabilidade pelos eventos. Isso facilita o rastreamento dos profissionais envolvidos em eventuais falhas, que podem resultar em inquéritos policiais e processos na Comissão de Ética do Conselho. Outros dois conselhos profissionais também atuam na fiscalização do Rock in Rio: o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio (CAU/RJ), com 180 Registros de Responsabilidade Técnica; e o Conselho Regional de Técnicos Industriais do Rio (CRT/RJ), que tem quatro Termos de Responsabilidade Técnica registrados. 

O superintendente técnico do Crea-RJ, engenheiro Leonardo Dutra, manifestou satisfação com todo o trabalho realizado pelos fiscais, assim como a colaboração dos profissionais do Rock in Rio.  

“A fiscalização do Rock in Rio está muito positiva. O evento é muito organizado. Eles ajudam a gente com bastante informação. A gente consegue fazer uma fiscalização ativa em que se consegue proteger o exercício legal da profissão. Todas as instalações têm responsáveis técnicos. O Rock in Rio está de parabéns junto com a Engenharia”, afirmou Dutra.

Os profissionais do Crea-RJ estão divididos em engenheiros civis (193), eletricistas (126), de segurança do trabalho (106), mecânicos (75) e químicos (10). Os engenheiros mecânicos e eletricistas são os responsáveis pelas instalações do parque de diversões, que faz a festa do público no festival. Além da roda gigante, a maior transportável da América Latina, com 36 metros de altura, há também a montanha russa, o mega download – que se sobe e desce a 30 metros de altura –, o discovery – que faz movimentos a 20 metros do solo – e a tirolesa, a grande sensação do festival. Quem nunca se emocionou ao ver a tirolesa passar diante do Palco Mundo, enquanto acontecem os shows? A tirolesa tem capacidade para cerca de 1.500 pessoas/dia, percorre uma distância de 200 metros e chega a atingir uma altura de 22 metros.

Para a fiscalização do Crea-RJ, a grande novidade no evento é o emprego de QR-Codes, que permitem a qualquer um com um smartphone o acesso às informações dos responsáveis técnicos pelas instalações da Cidade do Rock. Até o início do festival, foram instalados 95 QR-Codes, que funcionam como placas virtuais com as informações sobre os profissionais responsáveis, suas empresas e as ARTs (Anotações de Responsabilidade Técnica).

O QR-Code foi lançado e testado pelo presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández, em visita técnica à Cidade do Rock, no dia 3 passado. Na ocasião, o responsável técnico pela montagem da Cidade do Rock, o engenheiro Jackson Pessanha, destacou que a presença do Crea-RJ é “um selo de garantia para a obra”.

O presidente do Crea-RJ testa o QR-CODE na instalação da tirolesa do Rock in Rio: tecnologia e inovação para fiscalizar o exercício legal da profissão

O presidente do Crea-RJ afirmou esperar que a novidade facilite o acesso aos responsáveis técnicos pelas instalações do evento, contribuindo para dar maior segurança a todos.

“Desde o início do mandato, em janeiro, a gente vem com uma comissão de fiscalização de megaeventos e evoluindo a cada ação. E dessa vez a gente traz uma novidade, que é fazer a verificação de responsável técnico por QR-Code. Aquele profissional ou cidadão que quiser saber quem é o responsável técnico por uma obra ou serviço pode com seu próprio celular acessar as informações”, afirmou o presidente, explicando que “dessa forma, vamos garantir que sempre se tenha acesso aos responsáveis técnicos e segurança para esse grande evento que é o Rock in Rio. São milhares de profissionais trabalhando, centenas de empresas envolvidas e é uma alegria estar fazendo parte disso, mostrando um pouquinho do antes, durante e depois desse grande espetáculo no Rio de Janeiro”.

Presidente do Crea-RJ em entrevista ao vivo ao Jornal da Tupi: ‘A ação da fiscalização salva vidas’

O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández (à direita na foto) em entrevista a Sidney Rezende, Chico Otávio e Maurício Bastos, do Jornal da Tupi

Em entrevista ao vivo ao jornalista Sidney Rezende, âncora do Jornal da Tupi, na quinta-feira, dia 12 de setembro, o presidente do Crea-RJ, o engenheiro Miguel Fernández, afirmou que tem investido na comunicação dos trabalhos de fiscalização do Conselho porque “a ação da fiscalização salva vidas”. Indagado por Sidney se a fiscalização do exercício legal das profissões do Sistema Confea/Crea é mesmo rigorosa, Fernández explicou que a primeira tarefa do Conselho, nesse aspecto, é educar os profissionais e a sociedade.

“Em primeiro lugar, a gente quer instruir os profissionais. Quer trazer à ciência a importância de uma obra ou serviço ter profissionais registrados. Por isso, a gente faz uma ação muito forte de comunicação e aí eu agradeço a Tupi pelo apoio a essa estratégia de informar os profissionais e à sociedade porque essa ação salva vidas, evita acidentes”, disse Fernández, acrescentando que, apesar de atuar educativamente, o Conselho também conta dispositivos legais para agir com todo o rigor em defesa da sociedade.

“A gente sabe da importância de termos empresas e profissionais devidamente qualificados, habilitados e registrados. Se permanecer a negligência, a imprudência, aí a gente tem os dispositivos legais, como a multa, podemos ajuizar. Se representar risco à sociedade, podemos até paralisar algum serviço ou obra, por meio das parcerias que temos com a Defesa Civil estadual e a Polícia Militar”, lembrou o presidente do Crea-RJ.

Os jornalistas da Tupi – Sidney Rezende, Chico Otávio e Maurício Bastos – manifestaram bastante curiosidade com a nova tecnologia empregada pelo Crea-RJ para a fiscalização do exercício legal da profissão, que foi lançada na Cidade do Rock, onde hoje começa o maior festival de música e entretenimento do mundo. O presidente do Crea-RJ explicou que a iniciativa é resultado da implantação de uma Equipe de Trabalho para Grandes Eventos, que desde janeiro já fiscalizou mais de cem eventos em todo o estado, incluindo o desfile das escolas de samba na Sapucaí e o show da Madonna, em Copacabana.

Fernández lembrou que no dia seguinte após vencer a eleição para presidente do Crea-RJ, em novembro passado, houve um show da americana Taylor Swift, em que morreu uma menina  devido ao intenso calor e a falta de água para o público. Na ocasião, Fernández foi indagado sobre como seria a ação da fiscalização do Crea. Aí surgiu a ideia de fiscalizar grandes eventos. Para isso, a equipe de fiscalização do Crea faz ações de inteligência e de campo, em que o objetivo principal é coibir o exercício ilegal da profissão para minimizar os riscos de acidentes para os próprios profissionais e para o público.

“Infelizmente existem, sim, muitos acidentes porque são estruturas montadas de forma transitória e exigem uma operação de acompanhamento antes, durante e depois. O nosso trabalho é garantir que essas empresas tenham responsáveis técnicos pelas obras e serviços, e estejam habilitadas para prestar aquele tipo de serviço e não uma de fundo de quintal. Para o profissional desempenhar esse serviço ele precisa preencher um documento chamado ART, que é a Anotação de Responsabilidade Técnica. Só um profissional devidamente habilitado e registrado no Conselho profissional pode fazer esse documento. É um documento de inteligência, onde levantamos todos os dados dos serviços de engenharia que estão ocorrendo formalmente no Rio de Janeiro”, explicou o presidente do Crea-RJ.

Na entrevista ao Jornal da Tupi, transmitido diariamente às 18h pela Super Rádio Tupi (FM 96,5), o presidente do Crea-RJ explicou que “historicamente a ART era apresentada em placas de obras de construção civil”.

“Só que isso não se aplica à nossa nova realidade. Muito menos num evento, que é passageiro. A placa agora é virtual. Através de um QR-Code qualquer pessoa com seu celular consegue ver todas as informações técnicas da empresa e do profissional. A Cidade do Rock tem cerca de cem QR-Codes indicando todas as ARTs dos profissionais. Estive lá e fui o primeiro a instalar a primeira placa virtual. Isso traz mais garantias que tem um serviço profissional prestado por uma empresa com responsabilidade”, assegurou Fernández.

Indagado pelo jornalista Chico Otávio sobre o que é priorizado em termos de fiscalização, o presidente do Crea-RJ explicou que a ação deve ser levada em conta antes, durante e depois. Segundo ele, no período anterior ao início do evento se foca na segurança do trabalho dos profissionais do nosso setor. 

“São várias as questões a serem observadas nesse quesito. Uma delas são os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), que envolvem todos os equipamentos de segurança. Verificamos também se as empresas têm o profissional qualificado para determinado tipo de serviço, como a parte elétrica, de estruturas, de ignifugação, para prevenção contra incêndios, quando há shows pirotécnicos, tem o combate a incêndios e pânico. O Corpo de Bombeiros faz a avaliação do projeto, mas o Crea verifica se tem um profissional devidamente habilitado e responsável pelo serviço”, explicou Miguel Fernández.

Fernández lembrou ainda que o Crea-RJ terá fiscais durante todos os dias de realização do Rock in Rio. 

“São muitas as intervenções que acontecem durante um evento e é importante que a gente esteja sempre atento e acompanhando. Depois tem toda a parte da desmobilização, que também representa um risco aos profissionais, além da questão do meio ambiente. Para onde vão os resíduos gerados? O Conselho vem trabalhando fortemente nisso”, disse o presidente do Crea.

Também participou da entrevista o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio (CAU/RJ), Sydney Meneses, que falou sobre o Plano Diretor do Rio e a importância de os candidatos nas eleições municipais estarem atentos às leis de ordenamento do território urbano. Sydney destacou que entre as questões mais importantes relativas à desordem urbana estão “a ocupação inadequada de calçadas e praças, a população de rua que ocupa todas as áreas da cidade e o problema da criminalidade”, o que inclui a ação nefasta das milícias. “Você tem hoje em áreas dominadas pelo crime organizado uma produção de construções sem controle e sem cumprir as leis”, observou Meneses.

O presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, lembrou também que firmou um inédito acordo de cooperação técnica com o CAU, que tem permitido uma parceria muito importante entre os dois conselhos para a discussão dos principais problemas urbanísticos do Rio. Um exemplo disso foi a associação inédita dos dois conselhos para a realização de um seminário sobre urbanismo que foi organizado pelo Fórum Global de Inovação e Tecnologia em Sustentabilidade, no Rio, em agosto.

Crea-RJ inaugura na Cidade do Rock nova tecnologia de fiscalização

O presidente do Crea-RJ e os fiscais posam para foto com o engenheiro responsável, Jackson Pessanha, em frente ao Palco Mundo

Três mil homens e mulheres trabalham em ritmo frenético para transformar o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, na sede do maior festival de música e entretenimento do mundo, o Rock in Rio, que está celebrando 40 anos. A dez dias da estreia, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, e uma equipe de fiscalização do Conselho fizeram nesta terça-feira, dia 3, uma visita técnica ao canteiro de obras que está fervilhando, na Avenida Salvador Allende s/nº, que liga Jacarepaguá ao Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. 

Todo mundo de equipamento de proteção individual circulando de um lado para o outro, transportando material em empilhadeiras, soldando estruturas de ferro e serrando madeiras para montar os 84 estandes. Os palcos já estão prontos.

A visita do Crea-RJ ao Rock in Rio faz parte de uma iniciativa da Equipe de Trabalho para Grandes Eventos, criada pelo presidente, que já atuou na fiscalização de 103 eventos este ano, entre os quais o desfile das escolas de samba do Grupo Especial e o show de Madonna, em Copacabana. A função principal da fiscalização do Crea é o exercício legal da profissão. Com isso, o Crea-RJ contribui com a sociedade ao reduzir os riscos nos eventos. Ao levantar as empresas e profissionais encarregados dos serviços de Engenharia, o Crea permite que as autoridades possam rastrear mais facilmente os responsáveis técnicos pelos eventos e, desse modo, estabelecer a responsabilidade por eventuais falhas.

Presidente do Crea-RJ cola o selo com QR Code no brinquedo do Rock in Rio para verificação dos responsáveis técnicos

Entusiasmado com o que viu nos bastidores do festival, o presidente do Crea-RJ, Miguel Fernández, testou pela primeira vez a nova tecnologia do Crea para verificação dos responsáveis técnicos por obras e serviços: o emprego de QR-Code.

“Desde o início do mandato, em janeiro, a gente vem com uma comissão de fiscalização de megaeventos e evoluindo a cada ação. E dessa vez a gente vem com uma novidade, que é fazer a verificação de responsável técnico por QR-Code. Aquele profissional ou cidadão que quiser saber quem é o responsável técnico por uma obra ou serviço pode com seu próprio celular acessar as informações”, afirmou o presidente, explicando que “dessa forma, vamos garantir que sempre se tenha acesso aos responsáveis técnicos e segurança para esse grande evento que é o Rock in Rio. São milhares de profissionais trabalhando, centenas de empresas envolvidas e é uma alegria estar fazendo parte disso, mostrando um pouquinho do antes, durante e depois desse grande espetáculo no Rio de Janeiro”.

O responsável técnico pela montagem da Cidade do Rock, o engenheiro Jackson Pessanha, destacou que a presença do Crea-RJ é “um selo de garantia para a obra”:

“Estamos há seis meses montando a Cidade do Rock. Hoje (terça-feira, dia 3) estamos recebendo a visita do Crea. O Crea é super importante no contexto da Engenharia nacional e na fiscalização do exercício profissional e das várias empresas que atuam aqui. A presença do Crea-RJ aqui é um selo de garantia para a obra. Isso dá uma tranquilidade para todos nós”, afirmou Pessanha, que está à frente de um time de engenheiros civis, eletricistas, mecânicos, hidráulicos, além de arquitetos. 

A fiscalização do Crea-RJ já constatou até o momento a atuação de 152 engenheiros de 75 empresas que já registraram no Crea cerca de 500 Anotações de Responsabilidade Técnica (ART). Obras como a da tirolesa, uma das maiores sensações da Cidade do Rock, exibem placas com os números da ART para facilitar o trabalho da fiscalização. 

Os fiscais do Crea-RJ examinam a planta da obra diante de Mayana Figueiredo, gerente de legalizações e do responsável técnico pela Cidade do Rock

O superintendente técnico do Crea-RJ, o engenheiro civil Leonardo Dutra, coordena os trabalhos de fiscalização do Crea na Cidade do Rock.

“Neste megaevento, que gera 25 mil empregos, extremamente importante para os nossos profissionais, estamos presentes com uma equipe de oito pessoas da fiscalização para garantir o exercício profissional e construir uma engenharia mais forte”, afirma Dutra, lembrando que a novidade tecnológica do QR-Code é um avanço para dar ainda mais transparência e contribuir para a segurança do evento. 

A equipe do Crea-RJ foi recebida pela gerente de legalizações do Rock in Rio, a advogada Mayana Figueiredo, que forneceu todas as informações pedidas pelos fiscais.

Para apresentar 500 horas de shows, a Cidade do Rock tem dez torres de delay e uma estrutura de fornecimento de energia elétrica capaz de manter acesa uma cidade com população equivalente a de Nilópolis, na Baixada Fluminense, que tem cerca de 146 mil habitantes. Os palcos Mundo, Sunset, Global Village, Espaço Favela, New Dance Order e Supernova têm geradores com 2.500 Kwa, cada. As 11 subestações de energia fornecem cada uma 1.200 Kwa. 

“Aqui temos estruturas de aço, fundações superficiais, instalações hidráulicas ficam por trás dos estandes. Tudo aqui funciona à base de eletricidade. Você imagina uma cidade com  145 mil habitantes (120 mil pessoas do público e mais 25 mil pessoas trabalhando). Tem muito município brasileiro que não tem esse número de habitantes. Todo mundo consumindo energia, água…É um grande desafio manter isso aqui funcionando”, explica Jackson Pessanha. 

O engenheiro eletricista da TV Globo, Derick Correa, pela terceira vez no megaevento, é o encarregado de montar os geradores e distribuir a energia para os pontos da emissora oficial responsável pela transmissão dos shows. Ele comanda uma equipe de 50 profissionais cuja principal tarefa é oferecer “energia garantida”, aquela que funciona 24 horas por dia e não pode falhar nunca. 

À parte todo o entretenimento, a Cidade do Rock dá também um show de tecnologia de ponta em obras, na qual a Engenharia é protagonista. Este ano foram instalados, por exemplo, sensores de presença nos banheiros para fazer a fila andar mais rápido. São oito ilhas de sanitários, com um total de 1.200 vasos sanitários e 600 mictórios.

A 'Casa Branca da Global Village, onde foi aplicado ignifugacão, para combater incêndios

Para prevenir incêndios, o Rock in Rio vai usar a tecnologia de ignifugação, que dá aos materiais maior resistência ao fogo. O tratamento ignifugante foi feito principalmente na cidade cenográfica da Global Village, que tem, entre outras, reproduções da Casa Branca, de um iglu e de um pagode chinês. O recurso é um investimento seguro, que beneficia os ambientes e assegura o potencial de combate a incêndios. A Global Village, que deve ocupar 7.500 metros quadrados, da Cidade do Rock, vai proporcionar uma experiência imersiva totalmente inédita no festival, contando com uma robusta cenografia inspirada em ícones arquitetônicos dos seis continentes. Ali as pessoas poderão andar por uma longa via, entrar em lojas e experimentar as riquezas gastronômicas de diversos países. 

“A parte técnica da Engenharia é de suma importância nesse evento. Com base no masterplan, fizemos toda a logística do terreno numa área de 338 mil metros quadrados, com 75 mil metros quadrados de área construída, para atender os parceiros, clientes e fornecedores; foram feitas, por exemplo, muitas adaptações de terreno, tivemos que abrir valas e instalar 75 mil metros quadrados de grama sintética”, explica o engenheiro Bernardo Carneiro de Menezes, engenheiro civil responsável por toda a infraestrutura do local, pela primeira vez trabalhando na Cidade do Rock.

A Assessoria de Imprensa do Rock in Rio informa que, desde 2017, o festival trabalha para se tornar cada vez mais acessível para o público, oferecendo um plano de rotas, plataformas e interatividade nunca vista antes. Uma equipe destacada pelo festival para as necessidades de pessoas com deficiência é responsável por buscar melhorias a cada edição e proporcionar uma ótima experiência para pessoas com necessidades especiais, como deficientes físicos, auditivos, visuais, intelectuais, além de gestantes, idosos, lactantes, pessoas com mobilidade reduzida e obesos. A identificação da Pessoa com Deficiência (PCD) começa na compra do ingresso onde o cliente pode especificar sua necessidade. 

O festival conta também com empréstimo de kit sensorial, cadeiras de rodas e Scooter. As plataformas que estão acima do solo também são muito importantes para o público que tem deficiências. A plataforma do palco Mundo é a maior da Cidade do Rock. Está localizada próxima à torre da tirolesa, ficando a um metro de altura em relação ao solo. A localização garante uma boa visão do palco. O palco Sunset também tem outra plataforma de um metro de altura em relação ao solo. As pessoas com deficiência têm direito a estacionamento exclusivo e gratuito. As vagas estão sujeitas à disponibilidade. Há também transfer por carrinhos de golfe, banheiros acessíveis, pisos para orientação das pessoas com deficiência visual, além de mapa tátil e áudio descrição dos shows. Os deficientes visuais que levarem seu cão guia terão local para manter o bem-estar do animal durante os shows. Para os deficientes auditivos, haverá a atuação de intérpretes de libras.

As pessoas com deficiência terão direito a agendamento prioritário para usarem o parque de diversões da Cidade do Rock. A roda gigante conta com uma cabine acessível para cadeira de rodas e a tirolesa tem uma cadeira escaladora automática permitindo que pessoas com mobilidade física reduzida possam subir a torre e saltar de tirolesa de 22 metros de altura e 200 metros de extensão. A tirolesa corta toda a frente do Palco Mundo e deixa o público frente a frente com o artista durante as apresentações. Tem ainda a montanha russa, o Mega Download – que permite uma queda livre de 30 metros de altura –  e o Discovery, um equipamento italiano que eleva 40 passageiros em movimentos circulares, horários e anti-horários, em dois eixos, atingindo uma altura total de 20 metros. Adrenalina pura.

 

Confira o vídeo