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Cidades Sustentáveis – Seminário Nacional

O "Seminário Nacional Cidades Sustentáveis" reunirá líderes e pensadores para discutir o futuro das cidades no Brasil e no mundo, com um enfoque especial no Rio de Janeiro. No dia 31 de julho, na sede do Clube de Engenharia, no coração do Rio, cerca de 400 participantes presenciais contarão com programação de palestras e networking . Além disso, o evento contará de uma experiência por meio de um ambiente metaverso, onde os participantes serão estimulados a viver algo inovador que simula de forma realista o espaço físico.

No dia 1º de agosto, será realizada uma visita técnica, com conteúdo exclusivo disponibilizado para os inscritos. Os cinco primeiros participantes que chegarem ao evento serão convidados a participar de uma visita guiada à unidade com práticas sustentáveis.

O seminário apresentará palestrantes renomados, líderes na pesquisa e implementação de soluções sustentáveis para nossas cidades. Empresários, gestores públicos, acadêmicos e todos interessados em um futuro urbano mais sustentável encontrarão neste evento uma plataforma para aprender, debater e contribuir com novas ideias e práticas.

Com o Rio se preparando para o futuro por meio de iniciativas como a Rio 2030, outro evento que acontecerá na cidade, este seminário se destaca como uma oportunidade para explorar como moldar cidades mais resilientes e sustentáveis. Prometendo ser um marco na discussão e implementação de soluções urbanas inteligentes e responsáveis, prepare-se para se conectar com ideias transformadoras e colaborar com outros que compartilham a visão de um futuro urbano mais sustentável e inclusivo.

Não perca esta chance de fazer parte dessa jornada inspiradora rumo a um Rio de Janeiro e cidades ao redor do mundo mais preparadas para os desafios do século XXI. Inscreva-se agora e garanta seu lugar neste evento imperdível! Inscreva-se!

Programação:

31 DE JULHO

08h às 08h30 – Credenciamento

09h – ABERTURA

10h  – Palestra magna

A IMPORTÂNCIA DA TRANSIÇÃO DAS CIDADES PARA A SUSTENTABILIDADE E RESILIÊNCIA EM UM CONTEXTO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Com Fernando Gabeira e Miriam Duailibi


12h às 13h – Intervalo para almoço

13h  – Palestra seguida de debate

A RELEVÂNCIA DAS FLORESTAS URBANAS NO ÂMBITO DAS CIDADES SUSTENTÁVEIS
Com Beto Mesquita e Sônia Peixoto

14h – Palestra seguida de debate

CIDADES INTELIGENTES E SUSTENTÁVEIS – CASE DE SUCESSO“VIVEIRO CERRADO”
Com Gustavo Mendanha, Francisco de Almeida e Marcela de Almeida

15h05 – Palestra seguida de debate

POLÍTICAS PÚBLICAS: ENERGIA – IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIOECONÔMICOS NA SUSTENTABILIDADE

Com Wagner Victer e Heloisa Borges Esteves

16h  – Palestra seguida de debate

DESENVOLVIMENTO URBANO NO CONTEXTO DAS CIDADES SUSTENTÁVEIS
Com Tomaz Amaral Lotufo e Ricardo Cardim

16h55   – Palestra seguida de debate

SOLUÇÕES SANITÁRIAS PARA CIDADES SUSTENTÁVEIS
Com Juliana Carolina Alencar e Marília Melo

17h50 – Palestra seguida de debate

POLÍTICAS PÚBLICAS: TRANSPORTE – IMPACTOS NA SUSTENTABILIDADE
Com Nazareno Affonso e Eduardo Bernhardt

18h40 – ENCERRAMENTO

01 DE AGOSTO
Visita técnica a empreendimento sustentável

11h às 15h

Sobre os Participantes:
Fernando Gabeira é jornalista, escritor e político brasileiro, destacando-se por sua militância em defesa do meio ambiente e dos direitos humanos, além de sua contribuição significativa como deputado federal.

Miriam Duailibi 
é jornalista, escritora e educadora ambiental, conhecida por seu trabalho no Instituto ECOAR para Cidadania e em diversas organizações dedicadas à sustentabilidade e educação ambiental.

Beto Mesquita
 é engenheiro florestal e diretor de Florestas e Políticas Públicas da BVRio, com extensa experiência em projetos de conservação ambiental e gestão de áreas protegidas.

Sônia Lúcia Peixoto
 é bióloga e especialista em gestão de unidades de conservação, com ampla atuação na Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro e no Ministério do Meio Ambiente.

Wagner Victer
 é engenheiro com vasta experiência. Ingressou na Petrobras há 37 anos. Victer esteve a frente da Secretaria Estado de Indústria Naval, Energia e Petróleo, foi presidente da Cedae e também é ex-secretário Estadual de Educação . Ao longo de sua carreira, tem contribuído significativamente em diversos setores, como energia, infraestrutura, e saneamento.

Heloísa Borges Esteves
 é diretora de Estudos do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis da EPE, advogada especializada em direito ambiental, diretora  consultora jurídica para organizações e empresas de sustentabilidade, com expertise na legislação brasileira.

Juliana Alencar é engenheira ambiental e bióloga, com expertise em manejo sustentável de bacias hidrográficas e projetos de infraestrutura urbana.

Marília Melo é engenheira civil e especialista em recursos hídricos, atualmente Secretária Estadual de Meio Ambiente, com destacada atuação na gestão ambiental e políticas públicas em Minas Gerais.

Gustavo Mendanha é prefeito de Aparecida de Goiânia e lidera projetos inovadores em cidades inteligentes e sustentáveis.

Francisco Almeida é engenheiro e presidente da Mútua Nacional, com vasta experiência em políticas públicas e desenvolvimento urbano.

Marcella de Almeida Castro Abrantes Linguitte é engenheira ambiental e advogada, com expertise em gestão ambiental e sustentabilidade urbana.

Tomaz Lotufo é arquiteto urbanista e permacultor, especialista em arquitetura de baixo impacto ambiental e sustentabilidade.

Ricardo Cardim
 é paisagista e botânico, reconhecido por seus projetos de restauração ambiental e contribuições para a conservação da biodiversidade urbana.

Nazareno Affonso é biólogo e mestre em ecologia, com experiência em conservação da biodiversidade na região Amazônica, coordenando projetos de preservação ambiental.

Eduardo Bernhardt é educador ambiental e diretor da Transporte Ativo. É especialista em coleta seletiva na ONG Ecomarapendi, e ministra Ecologia. Em 2019, coordenou a delegação brasileira na Conferência Velo-City em Dublin, promovendo a mobilidade sustentável.

Parabéns ao município de Santo Antônio de Pádua por seus 191 anos

A cidade de Santo Antônio de Pádua foi fundada por Frei Florido de Città di Castelli no dia 26 de julho de 1833 e consolidada por Frei Bento Giovanni Benedetta Libilla, Bento de Gênova. O documento mais antigo de que se tem notícia que consta na história de Santo Antônio de Pádua é a escritura, passada em cartório, da doação das terras a Frei Florido de Città di Castelli feita por João Francisco Pinheiro e sua mulher, Maria Luiza, ampliada por João Luíz Marinho.

Essas terras foram doadas para Frei Florido aldear. João Francisco Pinheiro deu liberdade a Frei Florido de escolher o local que desejasse e ele escolheu as terras ao lado da Cachoeira, à margem esquerda do Rio da Pomba, como era, então, chamado o rio Pomba. 

Naquela época, João Francisco Pinheiro pediu a Frei Florido que o lugar se chamasse Arraial da Cachoeira, e que ficasse sob invocação de São Félix, seu Santo de devoção. Assim foi feito e surgiu a localidade que passou, tempos depois a se chamar Arraial de São Félix. Mais tarde em 1841, graças à dedicação de outro capuchino que também era muito ativo, Frei Bento Ângelo de Gênova, surgiu a Capela de Santo Antônio e a localidade passou a ser chamada Arraial de Santo Antônio de Pádua. 

Depois, passou a se chamar Freguesia de Santo Antônio de Pádua. Por último, Cidade de Santo Antônio de Pádua, graças ao Decreto Imperial nº 2.597, de 2 de janeiro de 1882. Durante esse período de tempo muitas pessoas imigrantes habitaram as terras, porque elas eram muito produtivas, e ali podiam plantar e criar gado. Esses imigrantes eram portugueses, espanhóis, árabes e libaneses e italianos. E esse é o início da construção da história de Santo Antônio de Pádua. 

O Crea-RJ parabeniza Santo Antônio de Pádua por seus 191 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Fonte: Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Pádua

A Engenharia Sustentável dos Jogos Olímpicos de Paris 2024

A Olimpíada de Paris 2024, que começa hoje, 26 de julho, estabeleceu um novo padrão sustentável para eventos esportivos de grande escala. O comitê organizador comprometeu-se a reduzir pela metade a pegada de carbono do evento em comparação às edições anteriores, exigindo uma mudança radical na forma como os locais e instalações são concebidos, construídos e operados.

Um grande desafio já que os números que envolvem o evento são impressionantes.

10.500 atletas
206 países participantes
20 mil jornalistas credenciados
45 mil voluntários
8,6 milhões de ingressos vendidos
15,3 milhões de visitantes em Paris
329 eventos
32 esportes
600 mil refeições servidas na Vila Olímpica

Algumas medidas sustentáveis:

  • a limpeza total do Rio Sena, cenário da cerimônia de abertura dos jogos;  
  • uso de energia energia eólica e/ou solar na maior parte dos locais de competição; 
  • redução do uso de plástico, com a adoção de garrafas reutilizáveis e maior número de bebedouros espalhados pela cidade. 

E mais. No ano passado, Paris aboliu os estacionamentos públicos, transformando-os em áreas verdes. Novas ciclovias, linhas de metrôs e muros antirruído foram construídos, e edifícios foram reformados com técnicas mais sustentáveis.

Uma das principais estratégias empregadas pela equipe Paris 2024 é o uso de locais já existentes e estruturas temporárias para realização dos jogos. Ao minimizar a necessidade de novas construções, os organizadores reduziram significativamente o impacto ambiental do evento. 

Alguns exemplos.

Champs-Élysées

A famosa Champs-Élysées será transformada numa ampla arena desportiva, com arquibancadas e instalações temporárias que poderão ser facilmente desmontadas e recicladas após os jogos. 

Torre Eiffel 

O Estádio da Torre Eiffel, que receberá vôlei de praia e futebol para cegos, será uma estrutura temporária que se integra perfeitamente com o seu entorno histórico.

Centro Aquático

O Centro Aquático, uma das poucas instalações construídas especificamente para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, foi projetado para ser um edifício de baixo carbono e alta eficiência energética. 

O centro possui um telhado de 5.000 metros quadrados coberto com painéis fotovoltaicos, tornando-o um dos parques solares urbanos mais importantes da França. 

A estrutura do edifício é feita com materiais ecológicos como CLT (madeira laminada cruzada) e concreto de baixo carbono, reduzindo significativamente o impacto ambiental.

Adidas Arena

Projetada para receber os eventos de badminton e ginástica rítmica seu projeto é predominantemente feito de concreto a alumínio (com alta pegada energética) e  bio-based, feitos com materiais biológicos ou biomassa. Após os jogos será a sede do Clube Paris Basketball, além de ser uma arena para shows.

Vila Olímpica

A Vila Olímpica, que abrigará atletas e dirigentes durante os jogos, foi construída utilizando uma combinação de estruturas permanentes e temporárias, enfatizando a eficiência energética e fontes de energia renováveis. 

Os edifícios, com menos de 20 metros de altura, foram projetados para maximizar a luz e ventilação naturais, reduzindo a necessidade de iluminação artificial e o uso de ar condicionado e instalação de painéis solares no topo.

A vila também contará com telhados e paredes verdes, que proporcionam isolamento e ajudam a reduzir o efeito de ilha de calor urbano. As camas são de papelão e os colchões feitos com redes de pesca recicladas. 

A vila deixará como herança habitações ecologicamente inteligentes para a população da cidade. Até 2025, as instalações terão sido convertidas em moradias e escritórios que vão acolher seis mil residentes e outras seis mil pessoas que terão lá o seu local de trabalho. 

O complexo terá apartamentos, academias, espaços verdes e até lojas e serviços à disposição da comunidade local.

Inteligência Artificial

Com aplicações que vão desde a proteção dos atletas até experiências de transmissão melhoradas e gestão eficiente de energia, a Inteligência Artificial (IA) e as inovações tecnológicas deverão impactar fortemente os Jogos Olímpicos de Paris 2024. 

Um aspecto muito importante é a proteção contra o abuso cibernético, uma vez que se espera cerca de meio bilhão de publicações nas redes sociais durante esta Olimpíada.

Medalhas com elementos da Torre

A sustentabilidade também está presente nas medalhas de ouro, prata e bronze. Elas foram concebidas em torno de três fontes de inspiração: o hexágono, que representa a forma geométrica da França; o brilho, do país-sede e dos atletas olímpicos; e a cravação, já que cada medalha olímpica e paralímpica está incrustada com um pedaço de ferro original da Torre Eiffel. 

Construída entre 1887 e 1889, a Torre passou por inúmeras reformas. Certos elementos metálicos foram removidos e conservados neste processo e agora utilizados na criação das medalhas olímpicas. 

O ferro original da Torre Eiffel é formado por um hexágono cravado no centro de cada medalha e impresso com o emblema dos Jogos de Paris 2024.

Mobilidade Urbana

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 estão investindo fortemente em infraestrutura e mobilidade urbana sustentável. A cidade expandiu a sua rede de transportes públicos, com novas linhas de metrô e investiu 65 milhões de euros em ciclovias, amplas áreas de estacionamento e renovação da frota de bicicletas compartilháveis.

Os organizadores também incentivam o uso de veículos elétricos e híbridos, com uma frota de ônibus e carros de baixa emissão transportando atletas e dirigentes.

Energia 100% renovável

Talvez o mais impressionante seja o fato de Paris 2024 pretender ser a primeira edição dos Jogos Olímpicos totalmente alimentados por energias renováveis. O comitê organizador fez parceria com empresas de energia para garantir que toda a eletricidade utilizada durante o evento venha de fontes renováveis, como solar, eólica e hidrelétrica. 

Legado

Ao combinar tecnologia de ponta com princípios de design sustentável, engenheiros e profissionais da área tecnológica trabalharam em estreita colaboração com o comitê organizador para desenvolver soluções inovadoras que integrassem perfeitamente as instalações olímpicas, mostrando os talentos dos atletas e deixando um legado sustentável para Paris.

Fontes:
https://olympics.com/pt/paris-2024

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jogos_Ol%C3%ADmpicos_de_Ver%C3%A3o_de_2024

Programa Mútua Júnior é lançado em parceria com o Crea-RJ

Em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ), o presidente da Mútua (a caixa de assistência dos profissionais do Sistema Confea/Crea), Francisco Almeida, lançou nesta quinta-feira, dia 25 de julho, o Programa Mútua Júnior, que vai atender, apoiar e incentivar os futuros profissionais das áreas tecnológicas. A solenidade de lançamento, na sede do Crea, contou com a presença do presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández; de diretores da Mútua Regional; do coordenador do Programa Crea Júnior do Rio, Eduardo Santos; e do ex-presidente do Crea-RJ e ouvidor da Mútua, Reynaldo Barros.

O Programa Mútua Júnior vai atender os integrantes do programa Crea Júnior, que são estudantes das áreas de engenharia, agronomia e geociências e recém-formados ainda sem registro. Eles poderão se inscrever na Mútua e usufruir de uma série de benefícios que antes eram exclusivos para profissionais registrados.

Durante o lançamento, foi assinado um Acordo de Cooperação Técnica entre a Mútua, a Caixa Regional RJ e o Crea-RJ. A Mútua será responsável pelo gerenciamento do programa com apoio das Caixas de Assistência Regionais, enquanto o Crea compartilhará o banco de dados dos membros do Crea Júnior Rio de Janeiro com a Mútua, informando novos ingressos, exclusões ou alterações de registros.

“Eu sou fruto do programa Crea Júnior; e agora, em parceria com a Mútua, lançamos o Mútua Júnior com a lógica de oxigenar o sistema mas principalmente ajudar os estudantes das engenharias a fazerem esse percurso de se formar e entrar no sistema profissional; tenho certeza de que isso será um importante instrumento para milhares de estudantes e futuros profissionais do nosso sistema”, afirmou Miguel Fernández, que parabenizou a direção da Mútua e do programa Crea Júnior.

Fernández lembrou que ao assumir o Programa Crea Júnior há 20 anos ouviu do então presidente do Crea-RJ, Reynaldo Barros, que ali estavam futuros presidentes do Crea. A profecia se cumpriu. Barros, que participou do lançamento do Mútua Júnior, lembrou que em sua gestão foi criada a Mútua em 1977, por legislação que determinou também a criação de um banco de empregos para profissionais do Sistema Confea/Crea.

“Só agora foi implantado o banco de empregos na atual gestão da Mútua”, observou Reynaldo Barros.

Para o presidente da Mútua, Francisco Almeida, o Programa Mútua Júnior promove a inclusão dos estudantes no Sistema Confea/Crea e Mútua e reforça a importância do planejamento e da preparação para o futuro profissional.

“O programa não apenas fortalece a inserção dos acadêmicos no Sistema Confea/Crea/Mútua, como também, reforça o compromisso dessas instituições com o desenvolvimento profissional e pessoal dos nossos futurosprofissionais. Desejamos que o Mútua Júnior se multiplique por todo o território nacional, ampliando os benefícios e oportunidades para mais estudantes e recém-formados”, assinalou Almeida.

Conheça as vantagens do Programa Mútua Júnior

Os participantes do Programa Mútua Júnior terão acesso a uma variedade de produtos e serviços, incluindo parcerias e convênios do Clube Mútua de Vantagens, previdência complementar exclusiva – Tecnoprev, planos de saúde e odontológicos, plataforma de empregabilidade, cursos e capacitações, acesso on-line e gratuito a todas as normas da ABNT e participação sem custos em eventos patrocinados pela Mútua.

Além disso, os jovens filiados terão acesso ao Clube Mútua de Vantagens, plataforma que oferece descontos e condições especiais em uma ampla rede de parceiros, abrangendo áreas como educação, lazer, cultura e produtos.

O que é voçoroca?

Uma voçoroca, também conhecida como boçoroca ou buracão, é uma um fenômeno geológico que consiste na formação de grandes buracos de erosão, causados pela chuva e intempéries, em solos onde a vegetação é escassa e não mais protege o solo, que fica cascalhento e suscetível de carregamento por enxurradas. Essa forma de erosão avançada ocorre em áreas de declive acentuado, geralmente começando com o escoamento da água em áreas onde o solo está desprotegido, seja devido à remoção da vegetação natural ou à atividade humana, como a agricultura inadequada.

A água da chuva flui pela superfície do solo, criando pequenos sulcos, que, com o tempo, se tornam cada vez mais profundos e largos, formando uma voçoroca. Elas representam um sério problema ambiental, pois podem causar a degradação do solo, a perda de terras agricultáveis, o assoreamento de rios e cursos d’água, além de representarem riscos à segurança de pessoas e infraestruturas próximas, já que a erosão pode levar ao desabamento de estradas e edificações. 

Em alguns casos, as voçorocas podem até ameaçar cidades inteiras, como é o caso da cidade de Buriticupu, no interior do Maranhão, que convive com enormes crateras que ameaçam partir a cidade ao meio. Atualmente, são 26 buracos gigantes avançando sobre a cidade. Alguns desses abismos têm até 70 metros de profundidade e 500 metros de comprimento. As primeiras voçorocas se formaram a partir da rápida expansão urbana de Buriticupu, onde uma única voçoroca já chegou a “engolir” três ruas e mais de 50 casas nos últimos 10 anos, à medida que mais chuvas caíam e a cratera aumentava. 

Controle e recuperação, o papel de agrônomos e geólogos

No Brasil vem se observando, desde o início da colonização, a utilização de práticas agrícolas inadequadas - plantio contínuo, em linhas dirigidas a favor das águas, desmatamento, queimadas etc - ações, em sua maioria, responsáveis pela formação das voçorocas, que constituem a maior evidência da degradação das terra. Os profissionais da Agronomia e da Geologia acabam sendo acionados após a ocorrência dos problemas, na tentativa de uma uma solução ou controle. 

O controle dos voçorocamentos consiste em realizar a sua estabilização ou evitar que cresça, tanto em largura como em profundidade. A primeira medida a ser adotada é o desvio do fluxo de água que está ocasionando a voçoroca, para impossibilitar o seu aumento. Se essa providência não for realizável, deverão ser adotados processos que controlam a velocidade e o volume da água que escorre sobre a garganta. Há situações em que é possível a construção de um terraço tipo murundu – canal com um camalhão ou dique bem alto. A finalidade desse terraço é desviar a água que escorre da área superior à parte inicial da voçoroca e é chamado terraço-dedispersão. 

As estratégias de controle de erosão propostas para a recuperação de áreas com presença de voçorocas constituem-se normalmente de práticas mecânicas e vegetativas de baixo custo. Práticas mecânicas referem-se a operações mecanizadas e/ou manuais para transporte de material, movimentação de terra, alocação e/ou remoção de rejeitos e construção de pequenas obras de contenção e dispositivos de drenagem superficial. Estas possuem como objetivo estabelecer condições mínimas para que se possam estabelecer as práticas vegetativas, ou revegetação. Esta última que constitui no plantio de espécies adaptadas aos ambientes em questão, o que também é normalmente complementado com práticas edáficas, isto é, a incorporação de cobertura morta para a proteção superficial do solo e formação de serrapilheira. 

O Crea-RJ é o Conselho Profissional que regulamenta o exercício tecnicamente habilitado dos profissionais da Agronomia e da Geologia e entende que essa competência técnica tem de ser levada em consideração antes do aparecimento de problemas, como o das voçorocas. A contratação de mão de obra especializada para o planejamento e execução de projetos de exploração do solo ajuda a prevenir e minimizar os impactos negativos sbre o meio ambiente e a sociedade. 

 

Fonte: com informações da Embrapa

 

Concurso nacional para estudantes de Engenharia com premiação de R$ 10 mil tem prazo prorrogado

O Centro Brasileiro de Construção em Aço (CBCA) e a Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE) anunciam que foi prorrogado para o dia 5 de agosto o prazo de inscrições para o  6º Concurso para Estudantes de Engenharia, com premiação de R$ 10 mil para os vencedores. As inscrições podem ser feitas pelo link https://www.cbca-acobrasil.org.br/engenharia/. O tema do concurso é “Galpões logísticos em estruturas de aço”.

O concurso tem abrangência nacional e é direcionado para estudantes de engenharia civil, com suporte de um professor orientador da mesma universidade. A novidade para este ano  é a realização da competição em duas fases. A primeira fase será teórica, com o envio dos projetos, e a segunda fase será prática, com a apresentação e defesa dos projetos escolhidos. Após as duas fases, será realizada a divulgação dos vencedores e a premiação.

Na primeira fase do concurso, os estudantes são desafiados a uma competição que complementa a sua formação, com uma experiência abrangente sobre concepção, projeto estrutural dos elementos e das ligações e aspectos de montagem de galpões logísticos em estruturas de aço.

O júri avaliará, essencialmente, o correto e apropriado uso do aço, considerando os requisitos que uma estrutura deve atender de estática, segurança e funcionalidade. Também serão considerados aspectos de viabilidade construtiva envolvendo a fabricação, o transporte e a montagem da estrutura, incluindo a concepção das ligações entre as peças e nível de industrialização dos componentes construtivos.

Após uma primeira fase competitiva e desafiadora, onde os estudantes de Engenharia Civil de todo o Brasil demonstrarão seu conhecimento e habilidades teóricas, as equipes seguirão para a etapa prática do concurso. Na segunda fase, as cinco equipes com maior pontuação obtida na primeira fase terão a oportunidade de apresentar e defender seus projetos estruturais para uma banca examinadora, num evento que ocorrerá na cidade de São Paulo

As equipes do 6º Concurso CBCA/ABECE para Estudantes de Engenharia 2024 concorrerão aos seguintes prêmios:

  • ​Premiação em dinheiro para equipe vencedora no valor de R$ 10.000,00, sendo distribuído entre os integrantes da equipe (R$ 8.000,00) e professor orientador (R$ 2.000,00);
  • ​Kits Estruturais Mola
  • ​Livros de Engenharia Civil sobre construção em aço;
  • ​Recebimento das principais publicações do CBCA de forma gratuita;
  • ​Inscrições, também gratuitas, nos cursos online da entidade;
  • ​Participação, sob a responsabilidade do CBCA e ABECE, no evento de premiação

Mais informações, como inscrições, calendários, contato e edições anteriores.

Direção do Crea-RJ ressalta a importância do interior do estado; presidente empossa mais 48 inspetores

O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, empossou, na semana passada, mais 48 inspetores. Na quarta-feira, dia 17 de julho, Fernández deu posse a 24 novos inspetores no Instituto Federal Fluminense (IFF), que sediou o Seminário de Emprego e Renda na Indústria do Petróleo, em Campos, a 270 quilômetros do Rio. Na sexta-feira, dia 19 de julho, foi a vez de 24 inspetores, em solenidade na Inspetoria do Crea-RJ em Rio das Ostras, na Baixada Litorânea.

No dia 9 de julho, foram empossados 24 inspetores em solenidade na Universidade de Barra Mansa, no Sul Fluminense. Os inspetores do Crea-RJ atuam como representantes da entidade junto a entidades públicas e privadas de suas regiões, colaborando também com a fiscalização do exercício legal das profissões do Conselho. A nomeação é publicada em Portaria do Crea, mas os inspetores atuam como voluntários, sem remuneração.

No campus Centro do IFF, no Parque Dom Bosco, o presidente do Crea-RJ saudou os inspetores da região de Campos, que vão atuar como representantes do Conselho em vários municípios do Norte Fluminense. Fernández lembrou que o seminário é um marco por reunir pela primeira vez dois Conselhos Profissionais parceiros, que são o Crea e o Conselho Regional dos Técnicos do Rio (CRT-RJ). Ele aproveitou para sugerir uma parceria com o Conselho Regional de Química (CRQ).

“Por meio de um trabalho voluntário, os inspetores geram capilaridade ao Crea, atuando em prol do desenvolvimento profissional, do Estado do Rio e do país”, afirmou Miguel Fernández, que posou para fotos com todos os inspetores e inspetoras. Entre os inspetores, um dos mais antigos é Audinélio Nascimento e Silva, de 69 anos, inspetor há dez anos. “Antes não havia inspetores do Crea no interior; hoje o Conselho tem representantes por todo o estado, que têm contribuído com a gestão da presidência”, disse Audinélio, que é engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em 1980.

Marcio Lettieri, nomeado inspetor do Crea há 25 anos, também aplaudiu a iniciativa da presidência de empossar novos inspetores. “Isso é muito importante para a valorização da profissão, agregar os profissionais, fazendo esse meio de campo entre os profissionais e o Crea-RJ. O inspetor é importante para os profissionais que estão na ativa e para o Crea. Hoje é possível termos reuniões virtuais que facilitam muito o trabalho”, explicou Lettieri, feliz com sua participação no Conselho.

“Em 2014 tivemos uma lei aprovada depois de participarmos do Conselho do Meio Ambiente de Itaperuna, representando o Crea-RJ”, lembra Lettieri.

A engenheira Stefhany Sescon era uma das mais animadas ao tomar posse. “Os inspetores têm a função de representar o Crea e fazer a ponte entre os engenheiros e a entidade, com a finalidade de atender as demandas, além de gerar emprego e renda para a nossa região”, afirmou ela, engenheira de produção há oito anos, de Porciúncula, município a cerca de 100 quilômetros de Campos.

Na posse de inspetores em Rio das Ostras, a terceira diretora financeira do Crea-RJ, a engenheira florestal Denise Baptista, responsável pelo interior, destacou que é muito importante a presença do Conselho no interior do estado, que sempre teve uma carência muito grande de atenção da cúpula do Crea.

“Somos um órgão estadual que não se resume somente à capital. O inspetor tem um papel crucial na conexão do Crea com o interior do estado, detectando as demandas dos profissionais e das empresas, sempre com o objetivo de proteger a sociedade”, afirmou Denise, que está no Crea há 30 anos.

O subsecretário de Agricultura do Estado, engenheiro agrônomo Felipe Brasil, também prestigiou a posse em Rio das Ostras, ressaltando a importância de o evento ter sido coordenado pela presidência do Crea-RJ.

“Pra mim hoje é um dia muito especial. O interior tinha ficado esquecido. Não tínhamos o amparo que temos hoje. O inspetor tem papel muito importante, pois faz esse trabalho de ponta para o desenvolvimento econômico do interior. O coordenador aqui, nosso Octávio (o coordenador regional Leste, engenheiro Octávio José Caetano da Silva Junior), precisa do inspetor para que possa ser esse elo da sociedade com o Conselho e, ao mesmo tempo, levar essas demandas lá para o Crea, para sede e para que o presidente possa receber essas informações e, a partir daí, fazer as entregas necessárias para o interior”, afirmou Brasil, lembrando que participou do evento como morador de Casimiro de Abreu e não como subsecretário de estado.

O presidente do Crea-RJ, engenheiro Miguel Fernández, voltou a enfatizar a importância dos inspetores para a gestão do Conselho. “Os inspetores são fundamentais para o nosso setor, pois permitem que nosso Conselho tenha na ponta conhecimento das necessidades dos profissionais. Nos provoquem nas demandas do interesse de vocês. Não consigo estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Vocês representam a direção do Conselho. Desejamos o sucesso. O sucesso de vocês é o sucesso dessa gestão”, afirmou Miguel, dirigindo-se aos novos inspetores de Rio das Ostras e destacando que “essa região é muito importante pela proximidade com o polo petroquímico”. Horas antes, a comitiva do Crea-RJ visitou uma área do empreendimento do Bairro Harmonia, um loteamento que foi lançado no sábado passado, com área total de 230 hectares.

A diretora administrativa da Associação de Arquitetos e Engenheiros de Rio das Ostras (Aero), Aline Marques, também foi empossada como inspetora. “Acredito que esse cargo de inspetor seja muito importante para aproximar os profissionais do Conselho, para que a gente possa tirar dúvidas e também esteja preparada para representar o presidente sempre que necessário e principalmente para aproximar o profissional, para que ele esteja sempre ciente da ética, tão importante no nosso trabalho”, afirmou Aline.

O engenheiro Élcio da Silva Lírio, o Tio Élcio, foi bastante aplaudido por ser um dos mais antigos inspetores daquela região. Ele começou a carreira como engenheiro civil no Paraná. Depois voltou para o Rio de Janeiro, onde atuou como engenheiro na prefeitura de Casimiro de Abreu. “O mercado de trabalho enfraqueceu, mas a esperança nunca morre. A tecnologia se desenvolveu muito e hoje ninguém trabalha sem o celular na mão”, observou Tio Élcio, pela sexta vez empossado como inspetor do Crea-RJ.

Participaram da solenidade de posse o conselheiro Luciano Silveira, da Câmara Especializada em Engenharia Civil; o superintendente técnico do Conselho, Leonardo Dutra; a diretora de interior Denise Baptista; os diretores da Mútua-RJ, Ana Paula Masiero e Jamerson Freitas; e o chefe de gabinete da presidência, Rodrigo Machado.

Comitiva visita concessionária de abastecimento de água e usina termelétrica

Em Campos, além de empossar inspetores, o presidente do Crea-RJ participou do Seminário de Emprego e Renda na Indústria do Petróleo, onde destacou que é preciso “unir esforços para valorizar os profissionais e defender os interesses do setor”. O seminário, que reuniu especialistas, profissionais e interessados no setor petrolífero, teve a finalidade de discutir as perspectivas e desafios do mercado de trabalho na região Norte Fluminense. 

Além de participar do seminário, o presidente do Crea-RJ e sua comitiva fizeram visitas à concessionária Águas do Paraíba, em Campos, e à Usina Termelétrica Marlim Azul, da Arke Energia, em Macaé. Desde setembro de 1999, a Águas do Paraíba assumiu a concessão dos serviços de saneamento de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. Segundo a empresa, 100% da população conta com água tratada e 94% de esgoto coletado e tratado.

Em Macaé, a comitiva visitou a Usina Termelétrica Marlim Azul. Inaugurada em novembro passado, a usina da joint venture do Pátria Investimentos, Shell e Mitsubishi Power é a primeira a gerar energia elétrica a partir do gás natural do pré-sal. Ao todo, o empreendimento está gerando 565 MW de potência instalada, o que é suficiente para fornecer energia elétrica a 2,5 milhões de residências, por meio de 25 distribuidoras localizadas em 22 estados brasileiros. Desde o início das obras, em 2020, a Marlim Azul gerou mais de 1,5 mil empregos diretos na sua construção.

Fundado em 5 de junho de 1934, o Crea-RJ – que está completando 90 anos de fundação – reúne cerca de 110 mil profissionais de engenharia, agronomia e geociências, além de cerca de 20 mil empresas. O papel principal do Conselho é fiscalizar o exercício legal da profissão, reduzindo os riscos das atividades, na proteção da sociedade.

 

Dia Pan-Americano do Engenheiro e da Engenheira

Em 20 de julho, comemora-se o Dia Pan-Americano do Engenheiro. A data marca a fundação, em 1949, da União Pan-americana de Associações de Engenheiros, com a participação de 27 países do continente americano e 31 organizações observadoras, como por exemplo, Espanha e Portugal.

A Upadi - em espanhol Unión Panamericana de Asociaciones de Ingenieros, que é sediada na cidade do Rio de Janeiro, tem como objetivo a união e a integração dos profissionais da Engenharia, na busca pela uniformização das ações e práticas dos engenheiros das Américas. A organização busca contribuir para o desenvolvimento econômico e social nas áreas relacionadas com o exercício da profissão.

Os engenheiros desempenham um papel vital em diversas áreas, como construção civil, energia, tecnologia da informação, biomedicina e muitas outras. Eles são os responsáveis por projetar e implementar estruturas seguras, eficientes e sustentáveis, que vão desde pontes e edifícios até sistemas complexos de energia, comunicação e transporte.

O Dia Pan-Americano do Engenheiro é uma ocasião para celebrar não apenas as conquistas técnicas, mas também o espírito de colaboração e inovação característico da Engenharia, que cria soluções para melhorar a qualidade de vida das pessoas e impulsiona o desenvolvimento das nações.

É também uma oportunidade para reconhecer e valorizar a importância da Engenharia nas Américas e promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre os profissionais da área de diferentes países,a fim de fortalecer laços profissionais e impulsionar o desenvolvimento do setor.

O Crea-RJ parabeniza a todos os engenheiros pan-americanos que trabalham incansavelmente por uma engenharia focada na sustentabilidade, dentro de pilares tecnológicos, econômicos e sociais.

Presidente do Crea-RJ vai empossar mais 42 inspetores no interior do Rio de Janeiro

O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, vai empossar mais 42 inspetores esta semana. Nesta quarta-feira, dia 17 de julho, Fernández vai dar posse a novos 24 inspetores no Instituto Federal Fluminense (IFF), que vai sediar o Seminário de Emprego e Renda na Indústria do Petróleo, em Campos, no Norte Fluminense. Na sexta-feira, dia 19 de julho, será a vez de 18 inspetores, em solenidade na Inspetoria do Crea-RJ, em Rio das Ostras.

Na semana passada, no dia 9 de julho, foram empossados 24 inspetores em solenidade na Universidade de Barra Mansa. Os inspetores do Crea-RJ vão atuar como representantes da instituição junto a entidades públicas e privadas de suas regiões, colaborando também com a fiscalização do Conselho. A nomeação é publicada em portaria do Crea, mas os inspetores atuam como voluntários, sem remuneração. 

Em Campos, além de empossar inspetores, o presidente do Crea-RJ vai participar da abertura do Seminário de Emprego e Renda na Indústria do Petróleo, que terá também a participação do diretor da Manutenção do Instituto Federal Fluminense, Tiago Gomes da Silva Ribeiro; do presidente interino do Conselho Regional dos Técnicos Industriais do Estado do Rio, Luiz Sérgio; do coordenador do Sindipetro do Norte Fluminense e diretor da Federação Única dos Petroleiros, Sergio Borges; e do diretor-tesoureiro do Conselho Regional de Química da 3ª Região, Marcio Franklin. 

O seminário – que promete reunir especialistas, profissionais e interessados no setor petrolífero – tem a finalidade de discutir as perspectivas e desafios do mercado de trabalho na região Norte Fluminense. É considerado uma excelente oportunidade para quem busca ingressar ou se recolocar no mercado de trabalho na indústria do petróleo. As palestras e oficinas oferecerão informações valiosas e dicas práticas para os participantes, abordando desde a elaboração de currículos até a preparação para entrevistas de emprego e a criação de um perfil profissional atrativo no LinkedIn.

“Essa é uma excelente oportunidade de se atualizar sobre o mercado de trabalho e de aprimorar suas habilidades profissionais. Convido a todos para participar do Seminário de Emprego e Renda na Indústria do Petróleo e preparar-se para as novas oportunidades que estão por vir na região Norte Fluminense”, afirmou o diretor do Departamento de Formação do Sindipetro-NF, Benes Júnior.

A usina termelétrica Marlim Azul, que será visitada pela comitiva do Crea-RJ: 1,5 mil empregos diretos e a primeira a gerar energia elétrica a partir do gás natural do pré-sal/ Foto: Divulgação

Uma das palestrantes do seminário será a psicóloga Suzana Soares, que é gerente de Recursos Humanos do Crea-RJ. “Não basta ser, temos que parecer competentes. Não é o cargo que te faz competente, é a postura. Com foco no desenvolvimento contínuo e no aprendizado adquirido e capacidade de comunicação, o sucesso na empregabilidade é apenas uma consequência”, afirma Suzana, que é influenciadora digital com 120 mil seguidores no Linkedin (Suzana a Moça do RH) e outros 12 mil no Instagram (@amocadorh).

Além da gerente de RH, vão integrar a comitiva do Crea-RJ o superintendente técnico do Conselho, Leonardo Dutra; a diretora de interior Denise Baptista; os diretores da Mútua-RJ, Ana Paula Masiero e Jamerson Freitas; e o chefe de gabinete da presidência, Rodrigo Machado.

De acordo com o Caderno de Negociação do Dieese nº 78, publicado em junho deste ano, o setor de petróleo apresentou um significativo aumento no número de empregos formais no Brasil. Nos 12 meses encerrados em abril deste ano, o número de empregos com carteira assinada no setor cresceu 8%, o que equivale a mais de 7,6 mil novos vínculos. O estado do Rio de Janeiro foi o grande destaque, com um aumento de 6,3 mil empregos com carteira assinada, consolidando sua posição como o principal polo de oportunidades no setor de petróleo.

Além de participar do seminário, o presidente do Crea-RJ e sua comitiva vão fazer visitas técnicas à concessionária Águas do Paraíba, em Campos, e à Usina Termelétrica Marlim Azul, da Arke Energia, em Macaé. Desde setembro de 1999, a Águas do Paraíba assumiu a concessão dos serviços de saneamento de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro. Segundo a empresa, 100% da população conta com água tratada e 94% de esgoto coletado e tratado.

Em Macaé, a visita será na Usina Termelétrica Marlim Azul. Inaugurada em novembro passado, a usina da joint venture do Pátria Investimentos, Shell e Mitsubishi Power é a primeira a gerar energia elétrica a partir do gás natural do pré-sal. Ao todo, o empreendimento está gerando 565 MW de potência instalada, o que é suficiente para fornecer energia elétrica a 2,5 milhões de residências, por meio de 25 distribuidoras localizadas em 22 estados brasileiros. Desde o início das obras, em 2020, a Marlim Azul gerou mais de 1,5 mil empregos diretos na sua construção.

Fundado em 5 de junho de 1934, o Crea-RJ – que está completando 90 anos de fundação – reúne cerca de 110 mil profissionais de Engenharia, Agronomia e Geociências, além de cerca de 20 mil empresas. O papel principal do Conselho é fiscalizar o exercício legal da profissão, reduzindo os riscos das atividades, na proteção da sociedade.