Parabéns ao município de Teresópolis por seus 133 anos!

Teresópolis - "Cidade de Teresa" - é uma homenagem à Teresa Cristina, esposa de D. Pedro II. As origens de Teresópolis datam, entretanto, da primeira metade do século XIX.

A primeira descrição oficial de Teresópolis foi feita em 1788, porém a região só se tornou conhecida a partir de 1821, quando o português de origem inglesa, George March, aqui adquiriu uma grande gleba e transformou-a em uma fazenda modelo, com sua sede localizada onde atualmente encontra-se o Bairro do Alto. A fazenda Santo Antônio ou Sant`Ana do Paquequer acabou por gerar o primeiro povoado de maior importância ao longo do caminho que ligava a Corte à província das Gerais, desenvolvendo de maneira considerável a agricultura, pecuária e veraneio da região.

Todo o crescimento e posterior desenvolvimento deste pequeno núcleo se verificou no sentido Norte-Sul, isto é, os comerciantes que vinham das Minas Gerais em direção ao porto da Estrela, nos fundos da Baía da Guanabara, passando por Petrópolis, visando a região como ponto estratégico de repouso. Só mais tarde, com o advento da ligação rodoviária ligando o Rio a Teresópolis, é que o fluxo foi alterado no sentido Sul-Norte, em 1959.

Em 6 de julho de 1891, por meio do decreto de nº 280 do então Governador Francisco Portela, a freguesia foi alçada à condição de município, passando a denominar-se Teresópolis, sendo desmembrado o seu território do município de Magé.

O Crea-RJ parabeniza Teresópolis por seus 133 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Fonte: Câmara Municipal de Teresópolis

Parabéns ao município de Itaguaí por seus 206 anos!

As terras que compunham Itaguaí abrigaram entre 1688 a 1850, aproximadamente, um aldeamento administrado pelos jesuítas, culturas de subsistência destinadas ao abastecimento do Rio de Janeiro, um engenho de açúcar que figurou entre os mais modernos da América Portuguesa, plantações de café ainda raras no solo brasileiro, um complexo portuário movimentado, onde atuaram negociantes das mais variadas nacionalidades, e um estabelecimento pré-industrial que mereceu a atenção e os investimentos de muitos homens eminentes.

Os mais de dezessete mil residentes com que Itaguaí contava em 1840, não obstante a denominação de vila que se aplicava à sua sede, eram um contingente bastante significativo para a época. Muito mais gente, por exemplo, do que os 9.897 habitantes de uma capital provincial como Maceió, em 1842, ou os 9.871 que viviam na estratégica localidade litorânea de Santos, já pelo Censo de 1872.

Atingida pelo esvaziamento do porto, pelas epidemias, pela evasão inevitável da mão-de-obra e pelo abandono de áreas antes cultivadas, Itaguaí chegou a perder quase tudo, inclusive a maior parte de sua memória. Entretanto, apesar de todas as dificuldades, conservou-se como município e empreendeu, ao longo do século XX, uma marcha de recuperação, conseguindo diversificar sua economia e multiplicar, novamente, seu quantitativo humano. Hoje, o município dispõe da mesma vantagem que garantiu sua ascensão no Período Regencial: a estratégica localização na confluência dos principais centros econômicos do país.

O Crea-RJ parabeniza Itaguaí por seus 206 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Fonte: Prefeitura Municipal de Itaguaí

Encontro Defesa Civil e Meteorologia Crea-RJ – Bastidores de eventos extremos e ações conjuntas sobre o presente e futuro

O Crea-RJ e a Defesa Civil vão realizar o encontro “Defesa Civil e Meteorologia Crea-RJ - Bastidores de eventos extremos e ações conjuntas sobre o presente, passado e futuro”, que tem como objetivo reunir representantes das Defesas Civis Municipais do estado do Rio de Janeiro, a fim de encontrar caminhos para viabilizar o exercício profissional. 

Devido a diversas catástrofes ambientais ocorridas no estado do Rio de Janeiro, torna-se importante a realização de um evento desta magnitude, com enfoque na atuação do profissional meteorologista trabalhando em conjunto com os demais profissionais, seguindo as leis e procedimentos, em prol da sociedade. 

Serão convidados meteorologistas das defesas civis de vários municípios do Rio, bem como suas chefias e representantes das prefeituras. A reunião de experiências busca mostrar os bastidores dos eventos extremos, com ações conjuntas sobre o presente e passado, com vistas ao futuro.

O encontro será realizado no formato presencial, na sede do Crea-RJ (Rua Buenos Aires, 40), no dia 12 de julho (sexta-feira), das 9h às 18h. 

Público-alvo

Representantes das Defesas Civis Municipais do Estado do Rio de Janeiro, bem como profissionais, estudantes, empresas, entidades de classe, instituições de ensino e membros da sociedade que atuam na área de Meteorologia.

Para mais informações e inscrições clique aqui.

Hoje os municípios de Japeri e Levy Gasparian fazem aniversário e o Crea-RJ os parabeniza!

Parabéns ao município de Japeri por seus 33 anos!

A história de Japeri tem início em 1743, quando de sua fundação, como Morgado de Belém. Inicialmente, as terras, onde hoje se situa o município, faziam parte de uma sesmaria que existia na freguesia de Sacra Família do Tinguá.

Posteriormente, o Marquês de São João Marcos deu à localidade grande desenvolvimento. Além de incentivar a lavoura, montou engenhos de açúcar, construiu inúmeras casas, erigiu a Igreja de Nossa Senhora de Belém e Menino Deus, inaugurou a primeira escola e, em 1872, criou um teatro. Ainda por influência do Marquês, foi construída a Estrada de Ferro D. Pedro II, cuja estação foi inaugurada em 8 de dezembro de 1858.

No ano de 1951, a antiga Belém passa a constituir, juntamente com Engenheiro Pedreira, o 6º distrito de Nova Iguaçu: Japeri. Por haver, em um só distrito, duas localidades distintas, foram criadas as Administrações Regionais de Engenheiro Pedreira e de Japeri. Por estarem politicamente constituídas em um único distrito, surgiram os primeiros movimentos emancipatórios. 

Um plebiscito em 30 de junho de 1991, com a finalidade de obter a emancipação político-administrativa, resultou na criação do Município de Japeri, constituído pelas localidades de Japeri, Engenheiro Pedreira, Jaceruba e Rio D’Ouro, efetivado com a edição da lei Estadual n.º 1.902, de 2 de dezembro de 1991, e instalado em 1º de janeiro de 1993.

O Crea-RJ parabeniza o município de Japeri por seus 33 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Fonte: Prefeitura Municipal de Japeri

Parabéns ao município de Comendador Levy Gasparian por seus 33 anos!

O território hoje compreendido pelo Município de Comendador Levy Gasparian foi desbravado nos últimos anos do século XVII e os primeiros do século seguinte, pelo bandeirante paulista Garcia Rodrigues Paes, na abertura do Caminho Novo entre o Rio de Janeiro e as Minas Gerais. Em recompensa pelos serviços prestados nesta empreitada, recebeu larga extensão de terras entre os rios Paraíba do Sul e Paraibuna, onde fundou, dentre outras, uma fazenda com o nome de Parahybuna.

Em 1805, o Capitão Christovão Rodrigues de Andrade adquiriu as terras da Fazenda do Parahybuna de descendentes de Garcia Rodrigues Paes, iniciando o plantio de largas roças de cana-de-açúcar.

Em 1861 foram doadas as terras necessárias à passagem da Estrada União e Indústria pelo hoje território do Município, bem como a área necessária para a construção da Estação de Mudas de Serraria, que deu origem ao atual Centro da cidade.

No ano de 1884, foi criado o Distrito de Mont Serrat, pertencente ao Município de Paraíba do Sul que, em 1938 foi anexado ao recém criado Município de Três Rios.

Pelo desenvolvimento alcançado pelo povoado de Serraria, foi este elevada à categoria de Distrito no ano de 1955, alterado em 1963 para Comendador Levy Gasparian, em homenagem ao industrial de igual nome e de origem armênia que em 1953 havia instalado no distrito um vasto parque industrial fabril.

No final da década de 1980, foi criada a Comissão Pró-Emancipação de Comendador Levy Gasparian, que no ano de 1991 resultou na criação do Município.

O Crea-RJ parabeniza o município de Comendador Levy Gasparian por seus 33 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Fonte: Prefeitura Municipal de Comendador Levy Gasparian

Dia do(a) Engenheiro(a) de Petróleo

O(A) engenheiro(a) de petróleo atua no processo de produção de petróleo, gás natural e biocombustíveis, participando não só das etapas de exploração de poços e jazidas, mas também da comercialização do produto. Eles também trabalham com o planejamento e administração da produção destes recursos, assim como na recuperação avançada de petróleo, análise de dados de reservatórios, simulação numérica e tecnologias de perfuração offshore. 

Esses(as) profissionais são fundamentais para a economia global e para a segurança energética do país, garantindo um fornecimento eficiente e sustentável de petróleo e gás. Lembrando que muitos dos produtos que são consumidos diariamente pela população foram produzidos através do petróleo, como a gasolina automotiva, óleo diesel, lubrificantes, gás natural veicular (GNV), gás liquefeito de petróleo (GLP), plástico, cosméticos e alguns alimentos industrializados. 

O curso de Engenharia de Petróleo foi regulamentado pelo Ministério da Educação - MEC, e as atividades desempenhadas pelos profissionais formados na área foram normatizadas pela Resolução Nº 2018, publicada em 29 de junho de 1973 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). 

Em 29 de junho, comemora-se o Dia do Engenheiro de Petróleo. 

Graduação

O curso de Engenharia de Petróleo confere o título de bacharelado e possui duração média de quatro a cinco anos. Trata-se de uma jornada que prepara os estudantes para se tornarem especialistas da indústria do petróleo, com disciplinas como engenharia de reservatórios, perfuração de poços, produção de petróleo e gás, gestão de projetos, em especial como masterizar matérias básicas como geologia, física, química, termodinâmica e mecânica dos fluídos. Os alunos também têm a oportunidade de realizar estágios em empresas do setor, onde podem aplicar seus conhecimentos em situações reais, desenvolvendo habilidades práticas e adquirindo uma visão aprofundada das operações diárias da indústria petrolífera.

Pós-Graduação

A pós-graduação em Engenharia de Petróleo, assim como o mestrado e doutorado, reúne uma gama de oportunidades para que o profissional possa aprofundar sua compreensão dos princípios básicos da indústria petrolífera, bem como trabalhar em projetos de pesquisa inovadores, colaborando com diversos setores da indústria, seja nas agências reguladoras, em empresas operadoras, ou centros de pesquisa, prestando consultoria e fiscalizando o cumprimento da legislação do setor para auxiliar seus clientes. Podendo o engenheiro de petróleo se especializar em: 

  • Reservatórios: Especialização focada na análise de gestão dos reservatórios subterrâneos de petróleo e gás. Se utiliza modelos matemáticos e simulações para prever o comportamento dos reservatórios e maximizar a recuperação de hidrocarbonetos.
  • Perfuração: Envolve o planejamento, design, construção e supervisão da perfuração de poços. Essa especialidade assegura que os poços sejam perfurados de maneira segura e econômica. A responsabilidade do profissional vai além de apenas perfurar o poço, e sim acompanhar testes de formação que verificam a viabilidade da produção e garantir que o poço perfurado não seja perdido.
  • Segurança e Meio Ambiente: Dedica-se à implementação de práticas seguras e sustentáveis nas operações de petróleo e gás. Os especialistas dessa área trabalham visando identificar, manejar e solucionar problemas de caráter ambiental, tendo como base a busca da sustentabilidade e o equilíbrio entre o meio ambiente e o desenvolvimento econômico e social, assim como garantir a conformidade com as regulações. 

O Crea-RJ parabeniza todos(as) os(as) profissionais ligados à Engenharia de Petróleo, que com seus conhecimentos e competências técnicas, transformam de forma positiva e inovadora o desenvolvimento da sociedade.

Parabéns a todas as engenheiras no Dia Internacional das Mulheres na Engenharia

Dia Internacional das Mulheres na Engenharia

Criado em 2014 pela Women’s Engineering Society (WES) do Reino Unido, o Dia Internacional das Mulheres na Engenharia é comemorado anualmente em 23 de junho. A data tem como objetivo fortalecer o espaço que as engenheiras seguem ganhando na profissão, antes majoritariamente ocupada por homens.

De acordo com a pesquisa “Estatísticas de Gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil”, realizada desde 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres são as que mais conseguem um diploma de ensino superior no país, mas cada vez menos concluem graduação nas áreas das ciências exatas. Os dados demonstram que a participação delas como concluintes entre os cursos CTEM (relacionados à ciência, tecnologia, engenharia e matemática) já era baixa e ainda teve ligeiro recuo em uma década, passando de 23,2% em 2012 para 22% em 2022.

Baixa adesão às ciências exatas 

Em cursos de graduação, elas estão em minoria entre os alunos nas áreas ligadas às ciências exatas e maioria entre as funções ligadas a cuidados e educação. Representam, por exemplo, mais da metade das matrículas em áreas como serviço social (88,3%), ciências sociais e comportamentais (70,4%) e educação (65,6%), mas apenas 13,3% do total de inscrições em Computação e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e 21,6% dos cursos de Engenharia e profissões correlatas.

Em entrevista ao jornal O Globo, Leonardo Athias, pesquisador do IBGE, explica que a maior inserção profissional das mulheres em cursos de bem-estar guarda relação com as expectativas que se tem em torno do papel da mulher na sociedade. “Tem a ver com estrutura (social). As mulheres são responsáveis pelos cuidados, serviços domésticos e participam menos do mercado de trabalho. É socialmente esperado que elas participem de cursos relacionados à educação, serviço social. E isso é uma coisa que acontece no mundo todo”. 

Ele lembra que o panorama é o mesmo em países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE. As mulheres chegam a representar, em média, 33% das licenciadas em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (CTEM), setor que é tradicionalmente dominado pelos homens, enquanto 77% delas estão nas áreas da saúde e no bem-estar.

Ainda que a representação feminina nas engenharias requeira mais espaço, é inegável que, ao longo do tempo, houve um aumento significativo de sua participação nesse campo, tanto em termos de matrículas em cursos de engenharia, quanto no mercado de trabalho. Os desafios persistem: como os estereótipos de gênero, discriminação e disparidade salarial.

Consciente dessas questões e da importância de seu papel na sociedade, o Crea-RJ, por meio de seu Programa Mulher, vem trabalhando ativamente para promover a igualdade de oportunidades e garantir que as mulheres sejam valorizadas e reconhecidas em suas carreiras nas diversas modalidades não só da Engenharia, mas de todas as profissões ligadas ao Sistema Confea/Crea. 

Comemoração no Sistema

O Programa Mulher foi instituído no Confea em setembro de 2019 e já está em pleno funcionamento nos 27 Conselhos Regionais, no Crea-RJ, já há mais de 10 anos. O objetivo é ampliar o protagonismo das mulheres no Sistema Confea/Crea, estimulando a presença feminina em cargos de liderança e alta gestão. O Programa Mulher promove a equidade de gênero e atende ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) n° 05 da Agenda 2030 da ONU.

Como parte das ações de 2024, foi realizado um evento especial em alusão ao Dia Internacional das Mulheres na Engenharia, com uma  palestra da presidente do Instituto Nós Por Elas, advogada Natalie Alves, sobre “Programas, ações, projetos e atividades de valorização das mulheres” .

O painel que contou com a participação da ativista e embaixadora do Instituto Nós Por Elas, Luiza Brunet, marcou o lançamento da cartilha ABNT PR 1019/2023 – “Boas práticas no combate à violência contra as mulheres”.  A coordenadora do Programa Mulher no Crea-RJ, Iara Nagle, e a Conselheira Federal pelo Rio de Janeiro, Carmen Petraglia, estiveram presentes, participando do encontro.