Rio de Janeiro recebe a segunda Reunião Ordinária do CDEN

O Crea-RJ foi o anfitrião da 2ª Reunião Ordinária do CDEN - Colégio de Entidades Nacionais do Sistema Confea/Crea e Mútua, que aconteceu no Hotel Rio Othon, em Copacabana. A mesa diretiva foi composta pelo coordenador do CDEN, engenheiro civil Hideraldo Rodrigues Gomes, da Febrae, o  coordenador-adjunto, Meteorologista  Lúcio Silva de Souza, da SBMET, e o presidente do Crea-RJ, engenheiro civil Miguel Fernández.

“Foi um prazer para todos nós aqui do Rio de Janeiro ter um evento dessa relevância, que reuniu as principais entidades nacionais dos setores das Engenharias, da Agronomia e das Geociências. Foram vários representantes de cada região do país debatendo as principais pautas do nosso setor, valorizando as nossas profissões”, afirmou Miguel Fernández.  

O Coordenador do CDEN, engenheiro civil Hideraldo Rodrigues Gomes, completou: “as propostas aprovadas serão encaminhadas ao Confea a fim de que proporcione a todos os profissionais uma melhoria e uma magnitude na execução dos trabalhos”. 

O CDEN é um fórum consultivo do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia composto por 24 entidades de classe das áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências. A cada encontro, uma oportunidade de debater pautas de interesse de cada setor. 

Na opinião do coordenador do CDER-RJ - Colégio de Entidades Regionais do Rio de Janeiro, engenheiro eletricista Fernando Lima, essa integração faz parte dos novos projetos do CDEN junto com a nova administração do Confea. “Acho que é uma experiência muito gratificante. É uma troca em que todos, principalmente a Engenharia, têm a ganhar”, avalia.

Presidente do Ibape Nacional - Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia, o engenheiro civil Luciano Ventura falou sobre o evento. “É muito importante para a nossa entidade, que é multidisciplinar, a gente estar participando com os outros colegas de outras entidades das diversas formações de Engenharia a nível nacional para gente compartilhar ideias e ver o que pode colaborar para atender todas as demandas do nosso país”.

Diretora da ABES-Rio - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, a engenheira civil Mickaela Midon destacou a troca de aprendizados. “Aprendi muito no Colégio Nacional. Informações que trouxe para a nossa realidade do Crea Rio de Janeiro e também tive a oportunidade de enriquecer o projeto dos outros estados com que estamos fazendo aqui”. 

A coordenadora nacional das entidades precursoras e presidente da Associação Mineira de Engenheiros, Virginia Campos, concorda com Mickaela. “Participamos com muita alegria porque entendemos que a participação das entidades de classe contribui nas discussões de temas relevantes para a Engenharia Nacional. Queremos ser úteis ao Sistema”. 

As instituições de ensino também marcaram presença, através de representantes de diversas universidades do Brasil e da presidente da Abenge - Associação Brasileira de Ensino de Engenharia, engenheira civil Adriana Tonini.  “Somos responsáveis por todas as escolas de Engenharia do Brasil e discutimos a formação do engenheiro. Neste momento, estamos com quatro membros participando na mudança dos critérios de avaliação dos cursos de Engenharia. Além dos presenciais, os cursos EAD”. 

Entre os assuntos debatidos durante os três dias de evento, destaque para a catástrofe que atingiu o Rio Grande do Sul e de que forma as profissões abrangidas pelo Sistema Confea / Crea e Mútua podem contribuir para resolver este tipo de problema.

Para a vice-presidente da Fisenge - Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros, engenheira civil Elaine Santana, “neste momento de crise, é importante que as várias entidades envolvidas com o Sistema debatam e proponham novos projetos para que a gente trabalhe junto com a sociedade na ajuda não só do Rio Grande do Sul como também para avaliar o que a Engenharia, a  Agronomia e as Geociências podem fazer para prevenir tudo o que aconteceu esse ano no país”.

O  coordenador adjunto do CDEN, meteorologista  Lúcio Silva de Souza, vai mais longe: “Nós precisamos de ações para ontem porque planos e projetos têm muito. Ação, a gente não vê. É importante que isso tenha capilaridade e a Meteorologia está aqui para lutar por essa capilaridade, por essa valorização profissional, pelo fortalecimento, principalmente, do Instituto Nacional de Meteorologia, que está espalhado em todas as regiões do país, vem sendo sucateado e precisa ser aparelhado”

O presidente do Confea, engenheiro de telecomunicações Vinicius Marchese, compareceu ao último dia do evento e manifestou seu apoio às entidades de classe do Sistema Confea, Crea e Mútua. “Temos um compromisso de fortalecer nos próximos 3 anos as entidades de classe com diversos projetos. A gente tem um conjunto bastante interessante de pessoas aqui que vão sim potencializar e valorizar cada vez mais nossas entidades. Pode contar com a gente”, finalizou. 

Ao final dos três dias de reunião, o CDEN aprovou 17 propostas, que serão submetidas à aprovação da Cais,  Comissão de Articulação Institucional do Sistema e, por fim, ao plenário do Confea. 

Para mais informações sobre o Colégio de Entidades Nacionais acesse o portal do Confea.

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