Itaboraí é o resultado da união de três importantes vilas do passado colonial e imperial do Brasil: Santo Antônio de Sá, São João de Itaboraí e São José Del Rey. Os engenhos de açúcar foram os responsáveis pelo desenvolvimento econômico de Itaboraí, sendo a principal atividade econômica do vale do Macacu-Caceribu durante todo o período colonial, perpetuando até o séc. XX.
Porto das Caixas, surgido no início do século XVIII, foi importante entreposto comercial, responsável por todo o escoamento da produção agrícola da região e do interior fluminense que chegava pelo rio Aldeia, tendo a produção encaixotada para transporte até a Baía da Guanabara e de lá seguir rumo à Europa.
Com a decadência do transporte fluvial e a posterior inauguração da Estrada de Ferro ligando P. Caixas a Cantagalo em 1860, e a da Carril Niteroiense, em 1874, ligando Niterói (então capital da Província do Rio de Janeiro) diretamente ao interior fluminense, viabilizando o escoamento mais vantajoso da produção cafeeira da região serrana, o antigo entreposto de Porto das Caixas da Vila de São João de Itaboraí entrou em declínio. Durante o século XX, o município teve destaque na produção de laranja e na indústria ceramista. O cultivo se extinguiu, mas alguma produção cerâmica ainda permanece.
A construção da ponte Rio-Niterói acelerou o processo de urbanização, tornando o município em uma “cidade-dormitório”, o que gerou sérios problemas ambientais e de infraestrutura. Ainda hoje, boa parte de sua população é empregada na capital, na região metropolitana e em alguns municípios da Baixada Fluminense.
O Crea-RJ parabeniza Itaboraí por seus 191 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!
Fonte: Prefeitura Municipal de Itaboraí