Alinhada com o acordo BN21 (Brasil-Noruega Século XXI) e que conta com a participação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Chamada conjunta entre a Finep e o Conselho de Pesquisa da Noruega (RCN) tem como objetivo o apoio a projetos de cooperação entre os dois países.
Os projetos devem ser iniciados ainda em 2024 e o prazo de submissão é até 24 de abril de 2024.
Os órgãos de fomento dos dois países apoiarão projetos desenvolvidos em cooperação entre empresas brasileiras e norueguesas, nas linhas temáticas previstas: Energias Sustentáveis: Energia eólica, Energia solar, Hidrogênio e vetores energéticos à base de hidrogênio; e Petróleo: Redução de emissão de gases do efeito estufa; Tecnologias de subsuperfície; Perfuração, completação e intervenção; Produção, processamento e transporte; Acidentes de grandes proporções e ambiente de trabalho.
Pelo lado do Brasil, a Finep destinará até R$15 milhões para essa chamada conjunta, com a intenção de dividir esses recursos igualmente entre projetos de petróleo e de energia renovável. Adicionalmente, o FNDCT alocará até R$ 3 milhões para o CNPq, para financiar bolsas dos participantes brasileiros para atividades na Noruega.
Esses recursos seguirão as regras do CNPq para bolsas nas modalidades Desenvolvimento Tecnológico e Inovação no Exterior Junior e Senior (DEJ e DES, respectivamente). Cada empresa brasileira candidata deve escolher um coordenador brasileiro com currículo Lattes atualizado que será responsável pela indicação das bolsas da proposta aprovada.
Para mais informações, acesse o Edital e todos os anexos disponíveis em: http://www.finep.gov.br/chamadas-publicas/chamadapublica/722
O Sistema Confea/Crea e Mútua é o responsável pela regulamentação da Engenharia de Petróleo e da Engenharia de Energias Sustentáveis, assim como o Crea-RJ é o Conselho Profissional responsável pela fiscalização do exercício legal dessas profissões. Saiba mais sobre cada uma delas.
Engenharia de Petróleo
A Engenharia de Petróleo é uma especialização da engenharia que lida com a exploração, extração, produção, e processamento do petróleo e gás natural. Essa disciplina engloba um amplo conjunto de técnicas e conhecimentos aplicados desde a localização de reservatórios até a entrega de produtos refinados. Os engenheiros de petróleo desempenham um papel vital na cadeia de produção de energia, trabalhando em ambientes variados, desde plataformas offshore até campos de petróleo em desertos. Eles aplicam princípios de geologia, física e química para maximizar a recuperação de hidrocarbonetos de forma econômica e segura, ao mesmo tempo em que minimizam o impacto ambiental. Além da tradicional exploração e produção de petróleo, esta área também está se adaptando às mudanças globais, integrando tecnologias inovadoras e sustentáveis para melhorar a eficiência e reduzir os danos ao meio ambiente. A Engenharia de Petróleo enfrenta desafios significativos, incluindo a necessidade de novas descobertas, o desenvolvimento de métodos de extração mais eficientes e a gestão de recursos em um contexto de crescente preocupação com as mudanças climáticas e a sustentabilidade.
A Engenharia de Petróleo é uma área da Engenharia voltada para o estudo das propriedades químicas e físicas do petróleo, assim como os processos relacionados à extração, beneficiamento, usos e distribuição dessa matéria-prima. O engenheiro de petróleo detém um conhecimento amplo e específico de todas as etapas dos processos de extração de petróleo e gás. Entre suas atividades principais está a descoberta e exploração de jazidas de petróleo e gás natural.
Para se tornar engenheiro de petróleo, é necessário cursar uma graduação em Engenharia de Petróleo em uma instituição de ensino superior credenciada pelo Ministério da Educação (MEC). O curso tem duração média de cinco anos e é oferecido em regime presencial ou a distância. O currículo do curso de Engenharia de Petróleo abrange disciplinas das áreas de matemática, física, química, engenharia, entre outras. Também é possível tornar-se engenheiro de petróleo por meio de cursos de pós-graduação.
O engenheiro de petróleo pode atuar em diversas áreas, como:
- Descoberta e exploração de jazidas de petróleo e gás natural.
- Acompanhamento da produção de derivados do petróleo, coordenando operações de beneficiamento.
- Comercialização do petróleo, gás natural, combustíveis e outros.
- Consultoria de empresas, orientando sobre aspectos ambientais e legais, aspectos de gestão, segurança do trabalho, transporte de combustíveis e armazenagem.
- Desenvolvimento de equipamentos, projetando e acompanhando os processos de produção de equipamentos utilizados em plataformas de extração e beneficiamento.
O mercado de trabalho para engenheiros de petróleo é muito aquecido e os profissionais não encontram grandes dificuldades em conseguir emprego logo após se formarem. Além de ser um mercado crescente, a quantidade de mão de obra disponível é baixa, o que gera um alto nível de empregabilidade. As principais reservas de petróleo e gás do país se encontram nas regiões Sul e Sudeste, principalmente na costa marítima dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Engenharia de Energias Sustentáveis
A Engenharia de Energias Sustentáveis é uma área multidisciplinar que se concentra no desenvolvimento e na implementação de soluções energéticas renováveis e sustentáveis, visando a reduzir o impacto ambiental associado ao uso de combustíveis fósseis. Esta disciplina abrange o estudo, a pesquisa e a aplicação de tecnologias que exploram fontes de energia limpa e renovável, como solar, eólica, hidráulica, geotérmica e biomassa. Os engenheiros especializados neste campo trabalham na concepção e otimização de sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia, sempre com o objetivo de melhorar a eficiência energética e promover a sustentabilidade. Eles também desempenham um papel crucial no desenvolvimento de políticas energéticas, na avaliação do ciclo de vida de produtos e serviços energéticos e na educação da sociedade sobre a importância da transição energética para fontes mais limpas. Com o avanço tecnológico e a crescente consciência ambiental, a Engenharia de Energias Sustentáveis está se expandindo rapidamente, oferecendo soluções inovadoras que respondem aos desafios climáticos globais.
A Engenharia de Energia Sustentável é uma área que se dedica ao desenvolvimento e implementação de tecnologias que aproveitam fontes de energia limpas e sustentáveis. Essas fontes de energia, diferentemente das tradicionais como os combustíveis fósseis, são extraídas de elementos naturais como sol, vento, água e biomassa, que são inesgotáveis e se renovam naturalmente. Além disso, são ambientalmente mais sustentáveis, pois sua geração e uso resultam em emissões mínimas ou nulas de gases de efeito estufa e outros poluentes.
Para se tornar engenheiro de energia, é necessário cursar uma graduação em Engenharia de Energia em uma instituição de ensino superior credenciada pelo Ministério da Educação (MEC). O curso tem duração média de cinco anos e é oferecido em regime presencial ou a distância.. O currículo do curso de Engenharia de Energia abrange disciplinas das áreas de matemática, física, química, engenharia, entre outras. Na parte específica, o curso aborda uma série de matérias em sua grade, das quais podemos citar: Potenciais hidráulicos, Energia solar, térmica, nuclear e eólica, Sistemas e Modelagem, Iluminação/Climatização e Levantamento de Potencial Energético.
Também é possível tornar-se engenheiro de Energia Sustentável por meio de cursos de pós-graduação.
O engenheiro de energias renováveis pode atuar em diferentes frentes, seja como pesquisador da área, seja como um funcionário de uma empresa específica responsável por implementar projetos ou até mesmo fazendo a gestão de sustentabilidade da marca. O profissional de Engenharia de Energia, além disso, coordena programas que buscam definir o uso sustentável e otimizado da energia, a fim de reduzir também o desperdício.
O mercado de trabalho para a Engenharia de Energia Sustentável está em crescimento. Há um aumento pela demanda de profissionais capacitados para atuar no mercado e gerenciar os projetos que irão surgir. O Brasil é hoje o segundo país que mais emprega no setor, inclusive nas áreas de energia eólica e hidráulica, ficando atrás apenas da China.