Parabéns ao município de Paty do Alferes, por seus 35 anos!
A evolução histórica de Paty do Alferes, município originário de Vassouras, acha-se ligada à expansão da cultura cafeeira no vale fluminense do rio Paraíba do Sul. A penetração na área do atual município de Paty do Alferes teve origem nas primeiras explorações que visavam a transpor a serra do Mar, com a abertura do Caminho Novo do Tinguá no século XVII.
As terras de dois alferes de ordenança, Leonardo Cardoso da Silva e Francisco Tavares, eram conhecidas na época como “roça do alferes” e nelas havia grande quantidade de patis – palmeiras de pequeno porte. Daí o nome atual.
Em 1739, já existiam na região várias propriedades, como Grande, Manga Larga, Governo e Freguesia, onde hoje se situa a localidade de Arcozelo. Essas terras férteis, banhadas pelo ribeirão de Ubá e o rio do Saco, primeiro acolheram o plantio da cana-de açúcar.
Um século depois, o café viria a brotar, fazendo nascer também uma aristocracia rural formada por nobres ligados à Corte. Elevada ao posto de vila em 1820 pelo rei de Portugal, dom João VI, com a consequente emancipação dada por alvará de 4 de setembro daquele ano, Paty do Alferes continuou crescendo apenas dentro dos limites das grandes fazendas e não houve interesse pelo desenvolvimento urbano.
Quando a sede foi transferida, em 1833, para a vila de Vassouras, a nobreza rural patiense permaneceu atuando ativamente na política. Nesse período, ali viveu o líder negro de escravos Manoel Congo. Ele reuniu sob sua liderança escravos amotinados fugitivos de diversas fazendas da região, tendo sido preso e enforcado em 1839.
Durante um século e meio, Paty do Alferes permaneceu como distrito de Vassouras, até 1º de janeiro de 1989, quando o município foi instalado, em função da edição da Lei nº 1.254, de 15 de dezembro de 1987.
O Crea-RJ parabeniza Paty do Alferes por seus 35 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!
Parabéns ao município de São José do Vale do Rio Preto, por seus 37 anos!
A povoação dos sertões do rio Paraíba deve-se, em princípio, à proximidade com os caminhos para as Minas Gerais e com o mercado consumidor da então capital Rio de Janeiro.
Entre esses dois pólos de desenvolvimento, muitas de suas estradas foram vias de escoamento da produção das fazendas originárias das antigas sesmarias distribuídas na região, que remetiam os seus produtos para o Rio de Janeiro ou para as Minas Gerais. Algumas estradas serviam, também, como desvios para os carregamentos de ouro que não queriam passar pelos registros da Coroa portuguesa.
Os primeiros povoados da região do rio Paraíba foram constituídos pelas famílias mineiras que atravessavam o rio Paraíba do Sul, depois da queda da atividade de mineração, em busca de novas terras para a agricultura, principalmente a cultura do milho. Também vieram os plantadores de café, trazendo a experiência do plantio realizado em outras regiões da província. Completaria esse quadro a presença de colonos portugueses e, a seguir, de italianos.
No início do século XIX, dom João VI distribuiu sesmarias e incentivou o plantio de café, que veio a se constituir na nova riqueza nacional. Na província do Rio de Janeiro, a cultura do café produziu os seus primeiros efeitos com a criação das grandes fazendas e o surgimento dos barões do café.
O esgotamento do solo, a libertação dos escravos e a queda internacional do preço do café, de 1888 a 1929, levaram ao fim da produção. Um novo ciclo econômico foi paulatinamente se instalando em São José do Rio Preto por meio da avicultura, que trouxe de volta o desenvolvimento.
O ciclo da avicultura harmonizou-se com a agricultura e com o fornecimento de adubo para a lavoura. A olericultura também tomou grande vulto na economia riopretana. De 1950 a 1960, no auge da avicultura, São José do Rio Preto foi considerado o maior centro avícola da América do Sul. Começaram, nessa época, a surgir novos loteamentos, comércios, colégios e hospitais, trazendo crescimento e progresso.
Incorporado como quinto distrito de Petrópolis desde 1892, São José do Rio Preto conseguiu sua emancipação somente em 1987, por força da Lei nº 1.255, de 15 de dezembro, com a denominação de São José do Vale do Rio Preto. A instalação se deu em 1º de janeiro de 1989.
O Crea-RJ parabeniza São José do Vale do Rio Preto por seus 37 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!
Fonte para todos os municípios: TCE/RJ - Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro