A Engenharia Elétrica é a área encarregada pela geração, desenvolvimento, transmissão e distribuição da energia elétrica e seus sistemas. Seus profissionais são importantes nas atividades ligadas à geração da eletricidade e à implementação das redes de telecomunicações; inspecionam o funcionamento de usinas e redes de alta tensão para que o fornecimento de energia não seja interrompido; atuam no desenvolvimento sustentável ao utilizar energia renovável e limpa, como nos sistemas de energia solar fotovoltaica (uso de painéis para captar a luz proveniente do sol), eólicos (a partir da força dos ventos) e maremotriz (movimento das marés, correntezas e ondas).
O curso de Engenharia Elétrica foi regulamentado pelo Ministério da Educação - MEC, e as atividades desempenhadas pelos profissionais formados na área foram normatizadas pela Resolução N° 218, Art. 8º e 9°, de 28 de junho de 1973 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).
No dia 23 de novembro, comemora-se o dia do(a) Engenheiro(a) Eletricista. A data foi escolhida devido ser o mesmo dia da fundação do Instituto Eletrotécnico e Mecânico (IEMI) em 1913, atual Universidade Federal de Itajubá (Unifei).
Graduação
O curso de Engenharia Elétrica confere o título de bacharelado e possui duração média de cinco anos. Trata-se de uma jornada na qual os alunos podem estudar disciplinas que envolvem Circuitos Elétricos, Sistemas de Potência e Mecânica, Cálculos, Modelagem Estatística, Eletromagnetismo, Programação, Ciência da Computação, Gestão e Educação Ambiental, Comunicação Digital e entre outras. Assim, capacitam os profissionais para planejar e instalar sistemas de medição e de telefonia, operar nas instalações elétricas, construção de dados e como contribuir em sistemas de armazenamento e redes de transmissão.
Os estudantes também poderão ser aptos a utilizar novas ferramentas, realizar a operação e manutenção de sistemas, entender a ética profissional, avaliar os impactos no meio-ambiente, realizar pesquisas em laboratórios para novas soluções de energia e até mesmo desenvolver componentes eletrônicos.
Pós-graduação
A pós-graduação em Engenharia Elétrica, assim como o mestrado e o doutorado, oferece diversas oportunidades, tanto na área de pesquisa quanto na atuação no mercado, inovando em tecnologia, em ensino e capacitando profissionais para atuar em frentes específicas que envolvem a eletricidade, como:
- Instalações Elétricas Industriais: os profissionais que se voltarem para esse ramo, encontrarão profissionais de outras áreas, como seus colegas de Engenharia Mecânica e Civil, para construírem e garantirem o funcionamento de uma indústria, como a inspeção de equipamentos elétricos, o tipo de energia que irão utilizar, garantir que os equipamentos estejam conectados ao sistema do parque industrial e redução do custo operacional.
- Telecomunicação: sistemas principais no contexto contemporâneo em que vivemos, os(as) engenheiros(as) eletricistas são encarregados desde a transmissão de sinal de televisão, ondas de rádio, a instalação de fibras ópticas, satélites para a circulação desses dados de maneira mais eficiente e ágil.
- Controle e automação robótica: Como a Engenharia Elétrica tem a base do funcionamento de sistemas elétricos e da construção de equipamentos eletrônicos, a automação de processos no meio de produção - que abrange desde a fabricação de carros a otimização na esteira a procedimentos cirúrgicos - também conta com a atuação desses profissionais ao entrarem com o gerenciamento e operação desses equipamentos..
- Energias Alternativas: a energia eólica (impulsionada pelos ventos), a solar (raios solares), a de biomassa (utilização de matéria orgânica), hidrelétrica, entre outras formas de energias limpas e renováveis, são aprimoradas pelos(as) engenheiros(as) eletricistas ao pesquisar e envolver tecnologias para substituir as energias não renováveis e que causam dano a nossa Terra, como no caso do Petróleo.
O Crea-RJ parabeniza todos os(as) engenheiros(as) eletricistas responsáveis por se voltarem ao estudo e aplicação de técnicas para uma melhor distribuição de energia para a sociedade, pensando em seu impacto ambiental, ao reduzir danos à natureza em suas instalações e na utilização de uma energia sustentável para que novas ideias e tecnologias possam surgir nas gerações futuras.