No dia primeiro de janeiro, é celebrado o Dia da Confraternização Universal. A data foi escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para difundir a fraternidade mundial, simbolizando o desejo de união e paz entre os povos, independentemente da religião, política, raça e gênero. Cada cultura elabora a comemoração de acordo com suas tradições e costumes. No Brasil, o feriado nacional de ano novo foi instituído pela Lei n° 108, de 19 de outubro de 1935 e ratificado pela Lei n° 10.607, de 19 de dezembro de 2002.
Origem da data
A origem do ano novo remonta aos mesopotâmicos, que teriam sido os primeiros povos a celebrar a chegada de um novo ciclo. Eles dependiam da agricultura para sobreviver, celebrando, em março, o fim do inverno e início da primavera, reiniciando o ciclo de colheita, período em que se iniciava uma nova safra. No império romano, a data foi instituída pelo imperador Júlio César para homenagear o deus das mudanças e transições, Jano, em 46 a.C.
Os gregos celebravam em dezembro, entre os dias 21 e 23, em homenagem aos deus Dionísio, da fertilidade, ao desfilarem com um bebê dentro de um cesto. Já os egípcios celebravam o ano novo quando a estrela de Sírius surgia no horizonte de Mênfis, cidade dos faraós, o que marcava o começo da enchente anual do rio Nilo, o melhor momento para a plantação e a colheita. Foi apenas no final do século XVI, em 1532, com a adoção do calendário gregoriano pela igreja católica, que o primeiro de janeiro passou a ser o dia do ano novo.
Apesar da ONU ter o Dia Internacional da Paz, que foi criado no dia 21 de setembro de 1981, o Dia da Confraternização Universal é reconhecido por ela como o diálogo entre os povos para promover um mundo justo e igualitário através do respeito e paz frente às adversidades.
No Brasil, a confraternização universal é marcada por muitas festas e o sincretismo religioso se faz presentes nos rituais e supertições de virada de ano. Fogos de artifícios são um dos destaques da festa de começo de ano, assim como o brinde com champanhe, usar roupas brancas para remeter à paz, pular sete ondas do mar e pratos típicos com lentilha e romã para trazer a boa sorte e prosperidade. E aqui também se celebra o Réveillon, que na França era atribuído a jantares elegantes da nobreza que ocorriam durante todo o ano. A palavra significa “acordar” ou “despertar”.
O Crea-RJ deseja um feliz 2025, com fraternidade, paz, prosperidade, amor, equilíbrio e união entre os diversos povos. Que sejam derrubados muros e construídas pontes para estreitar laços entre as pessoas, celebrando diversidade e inovações a cada passo. E que as Engenharias, a Agronomia e as Geociências sejam preceptoras de tecnologias para o desenvolvimento de uma sociedade mais unida e focada no bem comum.