Aniversário de Guapimirim, Varre-sai, Quatis e Queimados

Parabéns ao município de Guapimirim, por seus 34 anos!

Até o século XVII, Guapimirim era habitada por índios timbiras e tamoios que, com a chegada dos portugueses, subiram a serra e descobriram o rio Guapi-Mirim. Os primeiros vestígios de colonização deram-se com a concessão de sesmarias logo após a expulsão dos franceses do Rio de Janeiro. 

Fundada em 1674, Nossa Senhora D'Ajuda de Aguapei-Mirim foi seu primeiro nome e era passagem obrigatória para quem se dirigisse à serra dos Órgãos. A história de Guapimirim está relacionada à de Magé, município do qual se emancipou, recentemente, e que teve seu desbravamento, já nos primeiros tempos coloniais. 

A povoação de Magepe-Mirim foi elevada à categoria de freguesia em 1696. Próximo dali também se desenvolveu, a partir de 1643, a localidade de Nossa Senhora da Guia de Pacobaíba, reconhecida como freguesia em 1755. Tanto numa quanto noutra, pessoas escravizadas, introduzidas em grande número, contribuíram para o desenvolvimento da agricultura e a elevação do nível econômico local.

Para que se avalie a importância desse município, durante o segundo império foi construída em suas terras a primeira estrada de ferro da América do Sul. Inaugurada em 1854, a estrada de ferro Mauá ligava as localidades de Guia de Pacobaíba e Fragoso, numa extensão de 14,5 quilômetros. 

Pedro II ficou tão impressionado com sua beleza natural que criou um pedágio a ser cobrado de todo visitante que desejasse ver o local hoje conhecido como Barreira. A inauguração da estrada de ferro Teresópolis, ocorrida em 19 de setembro de 1908, dá impulso econômico à região, que passa a ter condições de transportar para grandes centros toda a sua produção agrícola, culminando com a construção, em 1926, da estação ferroviária de Guapimirim e, a partir dela, das primeiras edificações urbanas. 

O Crea-RJ parabeniza Guapimirim por seus 34 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região! 

 

Parabéns ao município de Varre-sai, por seus 34 anos!

 

A história de Varre-Sai é vinculada à de Natividade, município do qual era sede distrital. A região fazia parte da capitania do Espírito Santo e sua evolução está atrelada à de Itaperuna, que teve início por volta de 1831. 

Em 1853 foi criada a freguesia de Nossa Senhora de Natividade do Carangola e, com o advento da ferrovia a partir do final do século XIX, sua colonização se processou de forma rápida e contínua. A freguesia de Carangola chegou a tornar-se vila e sede de Itaperuna, em 1885. 

O surgimento da cidade de Varre-Sai teve um personagem de fundamental importância: Felicíssimo Faria Salgado, doador das terras do povoado nos idos de 1850. Ele o fez devido a uma promessa a São Sebastião, dando origem ao vilarejo de São Sebastião do Varre-Sai. 

Em 1920, foi construída a atual igreja de São Sebastião, hoje um dos pontos turísticos do município. O nome Varre-Sai vem da história da sitiante Dona Inácia, proprietária de um rancho no percurso de uma trilha de tropeiros, por onde passava o café colhido da Zona da Mata mineira em direção ao litoral, para ser embarcado rumo ao Rio de Janeiro. 

Dona Inácia emprestava esse rancho para as tropas pernoitarem e pedia para manterem o rancho sempre limpo. Ela dizia "varre e sai". Com o passar do tempo, o local ficou conhecido como Varre-Sai. Figura não menos importante é a do fazendeiro Bambino Rodrigues França, que chegou a possuir oito fazendas na região e decidiu importar mão-de-obra europeia para substituir o trabalho escravo em suas propriedades. 

A localidade teve sua consolidação com a chegada de cem famílias italianas a partir de 1897, as quais a colonizaram e a tornaram famosa por seu tradicional vinho de jabuticaba. Em 1947, foi promulgado o desmembramento, a partir do território de Itaperuna, dos distritos de Natividade do Carangola, Varre-Sai e Ourânia, a fim de constituírem o novo município de Natividade do Carangola. 

O Crea-RJ parabeniza Varre-sai por seus 34 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

 

Parabéns ao município de Quatis, por seus 33 anos!

Originalmente habitada pelos índios puris, a região levou muito tempo para ser desbravada devido à barreira geográfica da Serra do Mar. Em 1724, iniciou-se a abertura de um novo caminho para São Paulo sem os inconvenientes da travessia marítima até Paraty. Quatis passou a ser o caminho natural dos bandeirantes e tropeiros, além daqueles que recebiam concessões de sesmarias e se encaminhavam para a região das atuais cidades de Volta Redonda e Barra Mansa. 

Foram concedidas inúmeras sesmarias e, devido ao incremento do cultivo do café na área do atual município, há registro de duas importantes fazendas por volta de 1820: Fazenda do Cedro e Fazenda Nossa Senhora do Rosário de Quatis. A formação do primeiro povoado data de 1832, quando se iniciou a construção de uma capela em homenagem a Nossa Senhora do Rosário. A cultura da região, particularmente impregnada de manifestações religiosas, reflete o fato de o distrito ter sido formado ao redor dessa igreja. 

Em 1897, houve a fundação do primeiro colégio, o Ateneu Quatiense. A conclusão, em 1915, do trecho da estrada de ferro Oeste de Minas, atravessando quase todo o distrito em direção a Minas Gerais, resultou na vinda de muitos colonos e fazendeiros daquela província para a aquisição de fazendas de café, trocando muitas vezes a atividade da lavoura pela pecuária. 

Por volta de 1950, surge a primeira linha de ônibus que ligava Falcão, localidade na fronteira com Minas Gerais, até Barra Mansa, passando por Quatis. Ainda naquele ano foi inaugurado o primeiro hospital pela Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância de Quatis. 

Somente em 1958 foi feito o calçamento da via principal do distrito, a rua Nossa Senhora do Rosário. Em 1963, registra-se o auge do “trem mineiro”, que ligava Quatis a Andrelândia com viagens diárias. Era muito procurado por estudantes de Resende, Porto Real, Quatis, Barra Mansa e Volta Redonda, que iam passar o final de semana nas cidades do sul de Minas. 

Quatis permaneceu como distrito durante 158 anos, quando, após plebiscito popular em 1990, emancipou-se em face da edição da Lei nº 1.363, de 11 de dezembro daquele ano. A instalação de Quatis se deu em 1º de janeiro de 1993.

O Crea-RJ parabeniza Quatis por seus 33 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

Parabéns ao município de Queimados, por seus 34 anos!

A história do município de Queimados confunde-se com a de Nova Iguaçu, uma vez que suas terras fizeram parte deste último, desde os primórdios da colonização, por volta de  1619, quando os primeiros colonos foram estabelecidos na região.

Em 1833, a povoação de Iguaçu foi elevada à categoria de vila, compreendendo territórios das freguesias de São João de Meriti e Nossa Senhora do Pilar. Situada à margem direita do Rio Iguaçu, a sede da vila prosperou de forma notável, chegando a ser considerada como um dos mais importantes empórios da cidade do Rio de Janeiro, pois servia-a pela Baía de Guanabara, transportando seus produtos por via fluvial ou terrestre. 

Somente pela metade do século XIX começou seu período de decadência. A construção das estradas de ferro, paradoxalmente, provocou o surgimento de povoações, vilas e cidades às suas margens, enquanto localidades antiquíssimas desapareciam rapidamente.

Queimados era, na época, o ponto final da ferrovia que ligava o Rio de Janeiro a São Paulo. Conta a tradição popular que o nome surgiu num improviso de D. Pedro II que, chegando à cidade, então um pequeno povoado, perguntou a sua comitiva o nome daquele lugar. Como ninguém soube informar, o imperador olhou ao redor, procurando algo de referencial para que pudesse batizar aquela localidade, quando se deparou com uma "queimada" feita nas imediações. Não teve dúvidas e batizou o lugarejo com o nome que perdura até a atualidade. 

Queimados elevou-se à condição de distrito por duas vezes. Até 1911, a sede do distrito era Marapicu, quando a Lei 2.008 a transferiu para a localização atual, o que não durou muito, pois, em 1919, retornou a Marapicu. Cinco anos mais tarde, estabeleceu-se definitivamente na atual sede do município. Com o advento da Lei nº 1.364, de 11 de dezembro de 1990, Queimados ganha emancipação, após consulta plebiscitária, e é instalado em 1º de janeiro de 1993. 

O Crea-RJ parabeniza Queimados por seus 34 anos, celebrando todos os profissionais do Sistema Confea/Crea que atuam no município, trabalhando pelo desenvolvimento da região!

 

Fonte para todos os municípios: TCE/RJ - Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro

Aniversário de Guapimirim, Varre-sai, Quatis e Queimados